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Como alimentar o bebê

Muitos pais têm dúvidas sobre que técnica adotar para introduzir a alimentação no dia a dia dos filhos. O BLW faz sucesso, principalmente entre papais e mamães de primeira viagem. Conheça os prós e os contras


postado em 31/03/2019 05:07

Maria Clara come pedaços de comida sozinha e vai descobrindo o sabor de cada alimento (foto: Ana Rayssa/Esp. CB/D.A Press)
Maria Clara come pedaços de comida sozinha e vai descobrindo o sabor de cada alimento (foto: Ana Rayssa/Esp. CB/D.A Press)

Com a boca meio aberta e uma expressão de curiosidade, Maria Clara Marinho Souza estende as mãozinhas para tentar pegar um pedaço de brócolis. Ela leva o vegetal à boca e o encaixa até conseguir sentir o sabor. Sem dentes, usa as gengivas para amassar o alimento e engolir pedaços menores. Sorrindo e fazendo bagunça, vai pegando um pedaço de cada vez, descobrindo cada um.
Com 6 meses, Maria Clara se adaptou perfeitamente ao método de introdução alimentar BLW (Baby Led Weaning, da sigla em inglês), que pode ser traduzido livremente como desmame conduzido pelo bebê. Apesar de não ser exatamente novidade, a técnica está bombando nas redes sociais, com diversos perfis que dão dicas e publicam vídeos cheios de fofuras de bebês aprendendo a comer. O sorriso e a expressão de surpresa ao provar um novo sabor e a bagunça dos pequenos, que ficam sujos de comida da cabeça aos pés, chamam a atenção e são sucesso garantido entre papais e mamães, especialmente os mais jovens.
Mãe de primeira viagem, a professora Sarah Marinho Souza, de 25 anos, começou a pesquisar sobre introdução alimentar quando a filha estava com 4 meses. Ela conheceu o BLW pela internet e confessa, entre risos, a primeira coisa que chamou sua atenção: “Quando vi os bebês comendo sozinhos os pedaços de comida, achei a coisa mais fofa do mundo”, lembra.
Depois da empolgação inicial, a pesquisa continuou e Sarah descobriu vantagens que a atraíram ainda mais para a introdução alimentar guiada pelo próprio bebê. Engenheira de alimentos do Empório da Papinha, Mariane Lani diz que cada vez mais estudos são feitos sobre o método, que passou a ser muito recomendado por nutricionistas. Entre as principais vantagens, ela destaca o desenvolvimento motor do bebê, que, ao pegar e tocar alimentos de diversas texturas, vai exercitando os movimentos das mãos, inclusive o da pinça.
Mariane acrescenta que, quando o alimento é oferecido individualmente e não misturado em papinhas, fica mais fácil identificar alergias e intolerâncias. Ela afirma ainda que a interação com a comida traz benefícios psicológicos relacionados à independência e à autonomia.

CUIDADO MATERNO Sarah cozinha os alimentos, faz os cortes adequados e observa a filha comer de acordo com a vontade e o ritmo dela. Para a jovem, estimular a autonomia de Maria Clara, começando pela introdução alimentar, é uma das formas de garantir que a filha seja confiante e segura de si. “Sabemos que eles não ficam para sempre com a gente. Precisam ser independentes, não ser facilmente influenciáveis e saber se virar sozinhos quando chegar a hora”, afirma.
Atualmente, Maria Clara faz quatro refeições. O lanche da manhã, entre as 8h30 e as 9h; o almoço, entre as 11h e as 12h; o lanche da tarde, às 14h30; e o jantar, às 17h. As duas primeiras são em casa e com o método BLW. No período da tarde, come pedacinhos de fruta e toma sopa na creche. “No jantar, eles preparam sopa para facilitar, seria inviável fazer o BLW com todas as crianças”, explica Sarah.
Na amamentação, a professora oferece livre demanda, mas Maria Clara tem uma rotina de mamar a cada três horas e em horários próximos às refeições sólidas.


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