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Aprendizado constante

Buscar novos conhecimentos e amizades fora, em outros meios de convivência, também é uma das formas de se manter atualizado e com a mente ativa


postado em 11/11/2018 05:06

A aposentada, e agora universitária, Ceres Cerceira, de 67 anos, diz que se sente renovada entre os jovens colegas de classe(foto: Ana Rayssa/Esp. CB/D.A Press )
A aposentada, e agora universitária, Ceres Cerceira, de 67 anos, diz que se sente renovada entre os jovens colegas de classe (foto: Ana Rayssa/Esp. CB/D.A Press )






Um dos pilares para continuar vivendo bem mesmo depois da aposentadoria é o esforço cognitivo. Aprender algo novo, ainda que não exija muito, auxilia no desenvolvimento cerebral. Ceres Cerceira, de 67 anos, buscou desafios maiores. Depois de se aposentar como servidora pública, ela se dedicou a outras atividades, como a arte, e resolveu prestar vestibular para direito no Centro Universitário Uniceub.

“As pessoas me questionaram muito no começo, me perguntando se enlouqueci. Tinha a vida muito tranquila e tempo livre para atividades de lazer. Quando resolvi abdicar de tudo isso, acharam que não duraria”, conta.

Mas, ao contrário do que esperavam, Ceres foi muito bem acolhida no ambiente estudantil. Agora, no quarto ano do curso, sente que fez a escolha certa. “Passamos a lidar com muitos jovens e isso faz com que a gente se renove e se sinta viva de forma intensa”, completa.

A convivência entre gerações é essencial para ambos os lados. Segundo a geriatra Marina Barrichello, do Hospital Brasília, passar tempo com pessoas mais velhas faz com que os jovens estejam mais aptos a compreendê-las, e é ótimo para o idoso também, que se sente revigorado. “O ambiente em que você convive é mais saudável e de renovação. Muitas vezes, entre pessoas da nossa idade, há uma cultura de reclamações – problemas de audição, esquecimento, e acho que o jovem dá esse frescor”, acredita Ceres.

PREPARO

Para Marina Barrichello, envelhecer é como se preparar para uma viagem. “Quando sabemos que vamos para uma jornada com mais dificuldades, nós nos antecipamos melhor. Levamos protetor solar, cuidamos do que vamos comer... Isso deve ser priorizado no processo de envelhecimento. Acompanhar essas mudanças de perto desde jovem é essencial para amadurecer de forma saudável”, acredita.

Lidar com carga horária de estudos pesada também é um aprendizado, segundo a aposentada. Mas a demanda diária não é um problema para ela, que acredita que as limitações são outras. “É lógico que, na minha idade, a gente tem algumas limitações, as ferramentas de hoje são muito modernas”, explica. No entanto, para ela, a dificuldade é relativa; e o conhecimento, potencializado pela experiência de vida. “Na primeira graduação, eu era uma menina, tinha acabado de me casar, e meu aprendizado foi muito pequeno. Hoje, sou mais envolvida com o que faço e o aproveitamento é muito maior do que as dificuldades”, garante.


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