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Estado de Minas DA ARQUIBANCADA

América projeta título do ano: não ser rebaixado no Brasileirão

"Entro de férias agora e espero voltar em julho em outro cenário, com uma reviravolta épica e necessária para evitar a terrível queda"


01/06/2023 04:00 - atualizado 31/05/2023 23:53
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Lance da partida do América contra o Botafogo
Derrota para o Botafogo na rodada do último fim de semana leva a torcida a crer que o América vai lutar contra o rebaixamento neste Brasileirão (foto: Mourão Panda/América)


A gente procura manter a positividade e custa a soltar uma manchete desta. Muitas vezes, propositalmente, tenta até mesmo tratar a fase ruim com naturalidade e esperar que as coisas mudem.

Mas há um limite para isso. E, agora, depois da derrota para o Botafogo no domingo, ficou muito claro: o Brasileirão de 2023 é um campeonato para evitar queda, e ponto final. Não há mais que almejar e não há tempo para lamentar.

Uma praticamente já sacramentada despedida da Sul-Americana alerta ainda mais para a situação: é necessário pensarmos apenas na Série A.

Um rebaixamento é tão fora dos planos que pode colocar a perder um projeto de anos, com queda abrupta de receita, patrocínio, cotas de TV, plantel e de todos os projetos da marca e eventual SAF.

Precisamos entender onde estamos nesta confusão: somos um dos piores times do campeonato, com um plantel meio bagunçado e um time sem padrão de jogo. Mudanças em todos os jogos e já nem sabemos mais quem é titular.

A cada partida, um ataque diferente, uma defesa nova, um sistema alternativo. Não há time que aguente uma competição como o Brasileiro nesta falta de coerência e constância.

Há poucos times frágeis neste ano, e muitos grandes que subiram para não cair. O próprio Cruzeiro, por exemplo, dá indícios claros de que não cai, assim como o Grêmio de Luis Suárez.

Estamos com a corda no pescoço e a recuperação precisa ser jogo a jogo, com um retorno urgente às nossas origens. Acredito que, por mais que um time não esteja dando resultados, de nada adianta que ele tenha diversas versões e possibilidades a cada confronto.

Fica parecendo uma equipe de pelada, aleatória, e os jogadores passam a não se acostumar ao estilo dos companheiros, a cada jogo precisando adaptar.

Sendo bem franco, que saiamos de vez da Sul-Americana para poder focar no Brasileiro e não deixar que o fantasma do rebaixamento nos incomode até o final. Ainda há tempo, mas a situação já está em sinal vermelho.

Copa do Brasil

E, falando em vermelho, o que nos dá um alento é a passagem de fase na Copa do Brasil, superando o colorado gaúcho na disputa de pênaltis. É um combustível que traz fôlego e otimismo. Porém, não adianta muito nos iludirmos.

Os adversários próximos estão há anos-luz de distância e vai ser muito difícil sustentar uma boa Copa. O que não podemos mesmo é esquecer do Brasileirão.

Em julho, estou de volta, depois de um período necessário de férias, e espero poder contar esta história de superação aqui, como tantas vezes o América conseguiu fazer. Um abraço, nação.


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