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Estado de Minas DA ARQUIBANCADA

Coelho mantém muito vivo o sonho de uma vaguinha na Copa Libertadores

América atropelou Santos na lendária Vila Belmiro no dia do aniversário do Rei e agora vai encarar o Fortaleza


26/10/2021 04:00

Cavichioli
O goleiro Matheus Cavichioli é garantia de segurança na defesa americana (foto: MARINA ALMEIDA/AMÉRICA)


Uma das características mais marcantes de um grupo vencedor é a capacidade de passar por turbulências e reagir diante das adversidades. Uma mudança abrupta no comando, após a saída repentina e polêmica do Vagner Mancini, tinha tudo para tirar o Coelho dos trilhos. Afinal, a sequência era promissora e o trabalho sólido.

É verdade que, agora, pensando mais friamente, percebemos que o Deca fez o que podia ao empatar com o Bahia em casa, com técnico interino, e ainda impactado com os bastidores. Até que os jogadores provaram, antes de qualquer coisa, que o técnico anterior não era imprescindível. E que bom termos percebido isso tão rápido. Orgulho total!

E a resposta, em formato de três pontos, viria em seguida – e de fato veio bem melhor que a encomenda! Com seu tradicional verde e preto listrado (nada de jogar de branco em casa mais, hein!), o Coelho colocou água, pimenta e sei lá mais o que no chope do Santos, na sua vila famosa, justamente no dia do aniversário de 81 anos do eterno Rei Pelé (todo o respeito).

Marquinhos Santos chegou e o desconfiado torcedor americano começou seu tradicional número de cornetadas nas redes. Faz parte. Mas, então, o promissor treinador, manso, humilde e com pé no chão, porém, cheio de vontade, fez o que de melhor um técnico pode fazer na estreia: potencializou o grupo, equilibrou o psicológico, chamou para si a responsabilidade e manteve um plano tático coerente, sem medo de ganhar.

Embora eu não concorde particularmente com a manutenção do Rodolfo na equipe titular e ache um pecado o Fabrício Daniel no banco, é preciso reconhecer que a opção deu certo. No final das contas, é isso que importa. A torcida viu um América grande, aliás, gigante, contrariando todas as estimativas e apostas dos comentaristas esportivos da emissora do Plim Plim. Aliás, destaque para a derrota de oito a zero nos votos contra o América, sem sequer uma aposta de empate.

Bom, o retorno veio a cavalo, quero dizer, a coelho. Esmagamos o Santos e o único Santos que saiu feliz no sábado foi nosso Marquinhos. A meu ver, esta vitória não só praticamente decreta o América na Série A como nos coloca com chances reais de beliscar uma vaguinha na Libertadores. Afinal, participar da Sul-Americana já virou algo que deve chegar naturalmente.
Sábado que vem tem mais uma batalha, e será contra a sensação do campeonato, o Fortaleza. É preciso muita frieza e concentração, com pitadas de coragem, para superar esta grande equipe nordestina. Mas os jogadores estão com sangue nos olhos e o mínimo que a torcida precisa fazer é comparecer em peso e apoiar os 90 minutos. Saiam de casa, pijamas!

E se é para citar as nossas fortalezas, que Cavichioli e Zárate estejam mais uma vez inspirados. Com o alto nível desses dois e nosso querido fumacinha Ademir voando como sempre, os prognósticos são os melhores. Este campeonato, com surpresas como o próprio Fortaleza, o Bragantino e o Cuiabá, está mostrando que quem não arrisca realmente não petisca. É hora de botar alegria no pé e fazer o Indepa vibrar. Depois, tem Galo. Mas esta é outra história. Com o Coelho até morrer!


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