(none) || (none)
Publicidade

Estado de Minas DA ARQUIBANCADA

Yes, we can! Com 'cara de Série A', América faz semana de recuperação

Só sei que o time está armado com cara de Série A agora. Essa mexida foi fundamental, sacudiu o sistema tático e deixou em campo quem precisa estar.


06/07/2021 04:00 - atualizado 06/07/2021 08:16



Alma lavada. Foram muitos finais de semana no aguardo desse momento. Desde que comecei a escrever esta coluna, o tom era de descontentamento pelos resultados, mas nunca deixei de pontuar que o verde é a cor da esperança e que dias melhores haveriam de chegar.

Se o clubismo que mora neste cronista teria que dar as caras, que seja então agora, depois de uma semana redonda de seis pontos, com duas vitórias convincentes e a recuperação que tanto esperávamos. Sim, é preciso comemorar. Saímos do Z4 e espero que não voltemos nunca mais!
 
 
João Paulo comemora gol contra o Santos na vitória maiúscula por 2 a 0 confirmando retomada do Coelho no Brasileirão(foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press %u2013 3/7/21)
João Paulo comemora gol contra o Santos na vitória maiúscula por 2 a 0 confirmando retomada do Coelho no Brasileirão (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press %u2013 3/7/21)
 
 
Mas vamos voltar um pouquinho para colocar alguns pingos nos “is”. Contra o Bahia, transformamos uma sonora goleada – depois de quase fazer o quinto gol – em um placar apertado que não representou o panorama do jogo. Pelo amor de Deus, América, não faz isso com a gente. Dois gols em dois minutos? Eu não vou dizer que a vitória foi amarga, pois não foi, mas esse susto a gente não precisa passar mais.

Agora, contra o Santos, o que mais anima é ter vencido um gigante, em jogo grande com cara de Libertadores. Lá e cá, pegado. Soubemos “sofrer” e resistir à pressão. YES, WE CAN! E podemos mesmo. Afinal, o Coelho tem dessas. De repente, somos tomados por uma força (aquela da Copa do Brasil do ano passado), e nenhum time, por maior que seja, consegue passar por cima quando colocamos essa capa de Capitão América.

Por falar em herói, um salve especial para nossa cria da base, o Carlos Alberto. Aquela arrancada no final do jogo vai demorar a sair da memória. Melhor que Neymar na Copa América, não tenhamos dúvida. Ah, e para colocar um pouco o pé no chão... Aliás, esquece, hoje não vamos colocar o pé no chão.

Eu quero caminhar nas nuvens mesmo e imaginar um América subindo a tabela sem freio para chegar à Sul-Americana. Já-já nem estaremos falando em cair ou não cair. Se o time continuar respondendo dessa forma, isso vai sumir das prioridades. Pode anotar!

Mancini, meu caro. O que falar de você, que retomou a moral desse grupo que parecia sem solução naquele finalzinho amargo da Era Lisca? Só sei que o time está armado com cara de Série A agora. Essa mexida foi fundamental, sacudiu o sistema tático e deixou em campo quem precisa estar.

Os guerreiros Toscano, Juninho e Zé Ricardo seguem como pulmões dessa equipe. Nosso goleirão Cavichioli? Uma besta enjaulada, formidável. E, claro, a boa surpresa de Juninho Valoura, quanta constância e firmeza no meio, quanta confiança no pé direito.

Sem contar a qualidade retomada nas laterais. João Paulo cruzou ou chutou? Importa mesmo que os comentaristas do “plim plim” ficaram bem sem graças com esse golaço. Aliás, gravei na memória os comentários antes do jogo que falavam do favoritismo do Santos (ha ha ha!).

Eu quero, de novo, comemorar com vocês. É pedir muito a gente ganhar do maior rival (Atlético) no sábado e começar a beirar o G4? Sonhar é preciso. Só que antes, na quarta-feira, tem o Fortaleza no Nordeste. Jogo difícil, mas, para um América aguerrido, unido e fechado, eu posso dizer, finalmente, que o céu é o limite. E, antes que eu me esqueça, #vaitergoldoRibamar sim! Avante, Coelhão.

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)