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Estado de Minas OPINIÃO SEM MEDO

Após ser atacado por 450 foguetes, Israel reage. Como sempre, é criticado

A cada novo conflito na região, a cobertura da imprensa internacional só reafirma sua condição antissemita


08/08/2022 06:55 - atualizado 08/08/2022 07:02

Ataque realizado da Faixa de Gaza em direção a Israel
(foto: SAID KHATIB / AFP)
Após uma nova onda de violência que vitimou 20 israelenses e deixou dezenas de feridos nos últimos dias, o exército de Israel prendeu o líder terrorista Bassam Al-Saadi, de 62 anos, comandante do grupo sanguinário Jihad Islâmica, na cidade árabe de Jenin, na última segunda-feira (1/8).

Ao lado do assassino, Ashraf Zildan Molmad (seu genro) e outros dez terroristas também foram detidos pelas forças israelenses na região de Judéia e Samaria, considerada um dos berços do terror, onde nem mesmo a Autoridade Palestina, uma espécie de “polícia” local comandada pelo Fatah, ousa atuar.

Com apoio do regime iraniano, o líder preso oferecia até US$ 300 por cada atentado terrorista e US$ 100 apenas pela tentativa. Antes de ser detido, Bassam ofereceu muita resistência e chegou a ser mordido por cães que auxiliavam a operação militar “Quebra Ondas”, recebida a tiros e disparo de granadas.

Desde sexta-feira (5/7), cidades israelenses (principalmente Jerusalém) foram alvo de quase 500 disparos de foguetes, que vitimaram 20 civis, feriram dezenas de pessoas e causaram destruição de edifícios e ruas, além de obrigar o estado judeu a gastar milhões de dólares em mísseis de defesa - sistema conhecido como Iron Dome (cúpula de ferro).

Somente após os ataques – como sempre ocorre –, as forças de defesa de Israel iniciaram sua ofensiva, que destruiu alvos militares e vitimou terroristas, causando mínimos danos e fatalidades civis. Lembrando que os terroristas ocupam áreas urbanas para se esconder e utilizam a população, inclusive crianças, como escudo humano.

Nesse domingo (7/8), um cessar-fogo conjunto foi anunciado por Israel e o grupo terrorista, após mais mortes e destruição causadas pelo terror financiado pelo Irã. Ainda assim, como de hábito, grande parte da imprensa mundial criticou a vítima (Israel) por se defender e poupou o agressor (Jihad Islâmica) – e seu patrocinador (Irã) – pelos ataques.

Uma das coberturas mais asquerosas – surpresa nenhuma, aliás – é do Portal G1, do Grupo Globo, que disse: “em resposta aos bombardeios, a Jihad Islâmica, apoiada pelo Irã, disparou centenas de foguetes contra Israel”. É uma inversão imoral dos fatos! E mais: “Jerusalém Oriental, setor ocupado e anexado por Israel”. Como é que é?!?

Setor ocupado e anexado por Israel? Será que alguém poderia mostrar o mapa da região para o cretino que escreveu isso? Poderia “esfregar na cara” do sujeito as provas e evidências históricas – incontestáveis por quaisquer modos – da presença dos judeus na cidade, séculos antes de qualquer outro povo ou etnia?

Seguiu o G1: “o número de mortes de palestinos foi contestado por Israel. Autoridades israelenses afirmaram que crianças palestinas morreram sábado em Jabalia, após um lançamento de foguetes da própria Jihad, e não em um ataque de seu exército”. Caramba! Há vídeos provando o ocorrido. Israel não afirmou nada, foi o que ocorreu e pronto.

A cada novo conflito na região, a cobertura da imprensa internacional só reafirma sua condição antissemita. Pior: reafirma que está alinhada ao Irã e ao terror. Por quê? Bem, vai ver prefere ser alvo de bombas e ataques de fuzil, como já ocorreu dezenas de vezes, em diversos países - quem não se lembra do Charlie Hebdo, em Paris, em 2015?  

Uma coisa é certa: se há um lado errado nessa história toda, este é o da imprensa. Judeus podem estar certos ou errados. Palestinos podem estar certos ou errados. Mas os jornalistas – raríssimas as exceções – estão sempre errados. Por quê? Porque têm lado. São contra Israel e pronto! Simples assim. Triste assim. Asqueroso assim.

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