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Estado de Minas OPINIÃO SEM MEDO

Impeachment, já, é melhor que esperar 2022

Acreditem, bolsonaristas que me xingam: em breve, vocês estarão ao meu lado


20/01/2021 07:05

(foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
(foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
A porca vai torcer o rabo! Não que já não esteja, claro. Mas a coisa vai piorar, e muito. Tenho alertado aqui, que este (des)governo, se chegar ao final, não pode ser reeleito, sob pena de o Brasil se esfarelar como pão velho ao ser torrado. Bolsonaro, se vencer em 2022, fará o País sentir falta de Dilma 'estoquista de vento’ Rousseff.

A crise financeira já estava contratada mesmo antes da COVID. O resultado da economia era pífio, e nada indicava um futuro melhor. Com arroubos totalitários e incapacidade política, o aloprado do Planalto não só não enviou ao Congresso qualquer reforma estruturante, como sabotou todas as demais, propostas pela Casa.

Não saíram as reformas tributária, administrativa, trabalhista ou qualquer outra. O governo não enviou nenhuma! Assim como não propôs nenhuma grande privatização, e nem sequer a lei que permitiria a prisão de corruptos, como Lula da Silva, contou com o apoio do amigão do Queiroz. Pior. Ele e os filhos passaram a ser contra.

A reforma da Previdência saiu graças ao Congresso. Ainda assim, totalmente remendada por conta das propostas corporativistas do devoto da cloroquina e sua turba de fisiologistas. De igual sorte, o auxílio emergencial também foi obra dos parlamentares, já que o Posto Ipiranga queria dispor de apenas três parcelas de R$ 200, e só.

Se na economia vamos mal, melhor sorte não nos assiste na educação. O Brasil regrediu nas notas dos testes internacionais, e o ENEM deste ano foi mais um retumbante fracasso deste governo incompetente e genocida: simplesmente 51% de abstenção. Sem nos esquecermos que estamos no quinto ministro da Pasta. Um espanto!

Mas o festival de péssimas notícias não acabou, não. O País se tornou um pária ambiental, e no combate ao novo coronavírus somos o terceiro pior no mundo. Passamos de 8 milhões de contaminados e mais de 200 mil mortos. Não temos vacinas, não temos seringas, não temos agulhas e não temos nem sequer cilindros de oxigênio.

Enquanto brasileiros morrem sufocados em Manaus e em cidades do interior do Amazonas, o irresponsável presidente da República mente como um louco, estimula tratamentos e drogas ineficazes, prega contra as medidas de isolamento - e até contra o uso de máscaras - e conta com a cumplicidade de seu ministro (capacho) da Saúde.

Como se nossa tragédia não fosse dramática o suficiente, o psicopata voltou a nos ameaçar com um um golpe militar. Disse que são as Forças Armadas que decidem se o País terá ou não democracia. Se o conjunto da obra deste déspota negacionista não restar em processo de impeachment, e já, que Deus (ou o diabo) nos ajude em 22.

A meu favor - e de 70% da população -, as profundas crises financeira e sanitária que virão este ano, que será muito pior que 2021. Eu digo “a favor” exclusivamente, é claro, pelo fato que farão a atual popularidade do genocida desabar ao nível correspondente ao tamanho do seu gado, digo, eleitorado. Algo como 20%, mais ou menos.

Eu aposto que os bolsonáticos de hoje, em boa parte, serão meus aliados de amanhã. E iremos, juntos, derrotar o atraso e a cleptocracia lulopetistas outra vez. Mas não há razão para nos livrarmos de Lula e sua corja, para manter Bolsonaro e os seus. O Brasil possui outros caminhos e precisa encontrá-los. Eu conto com isso.

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