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Estado de Minas OPINIÃO SEM MEDO

Em dia de fúria, Bolsonaro atira para todos os lados

O presidente não gosta de maricas; prefere quem tem ''aquilo roxo''


11/11/2020 06:55 - atualizado 11/11/2020 07:07

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O "Brasil tem de deixar de ser um país de maricas, pô%u201D e enfrentar o novo coronavírus %u201Cde peito aberto%u201D, disse Bolsonaro (foto: EVARISTO SA / AFP)


A fixação do presidente pela comparação sexual - geralmente pejorativa e de cunho homofóbico - com tudo o que pensa e fala é impressionante. A psicologia explica o fenômeno de maneira bastante clara: projeção, homossexualidade latente, desejo reprimido…

Todos nós sabemos que o amigão do Queiroz não gosta dos gays. O que não sabíamos, mas que deixou claro outro dia, é que nutre especial predileção por quem tem “aquilo roxo”. Traduzindo: o saco roxo. Resta saber se Collor o mostrou para o admirador.

Ao, mais uma vez, menosprezar a COVID-19 e desrespeitar a dor de mais de 160 mil famílias enlutadas, o marido da “Micheque” disse que “o Brasil tem de deixar de ser um país de maricas, pô” e enfrentar o novo coronavírus “de peito aberto”.

Também aproveitou o “momento botequim” e chamou os profissionais de imprensa, que cobriam o evento em que desferiu suas grosserias, de “urubuzada”. Este sujeito transforma o Palácio do Planalto em bordel de quinta categoria sempre que abre a boca.

Se trabalhadores com carteira assinada são urubus, o que são políticos que praticam “rachadinha”? Ou políticos "barra" empresários que são campeões mundiais de venda de panetones de chocolate, sempre em dinheiro vivo?

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