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Estado de Minas Bra$il em foco

Roubo de cabos de telecomunicações é problema na era do 5G

Nada menos do que 7 milhões de clientes das operadoras foram afetados em todo o país com a interrupção dos serviços no ano passado


20/04/2023 04:00

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Fios roubados das redes de telecomunicações e de energia em depósito em Belo Horizonte (foto: Jackson Romanelli/EM/D.A News - 23/04/2008)

Com a chegada da tecnologia 5G a todas as capitais, o Brasil entrou na era da conexão ultrarrápida, baixa latência e capacidade para múltiplos dispositivos. A expectativa é de que a nova tecnologia possa chegar às 26 cidades com mais de 500 mil e regiões metropolitanas com 454 municípios. Apesar de todo esse avanço, há uma situação que chama a atenção por mostrar os problemas arcaicos com os quais o país ainda tem de lidar. Um levantamento feito pela Conexis Brasil Digital aponta que o roubo ou furto de cabos de telecomunicações cresceu 14% no ano passado, com 4,72 milhões de metros de cabos subtraídos do sistema, contra 4,13 milhões de cabos no ano anterior. Nada menos do que 7 milhões de clientes das operadoras foram afetados em todo o país com a interrupção dos serviços no ano passado.
 
As ações criminosas, que ocorrem pelo valor do material e por uma cadeia de receptação e comercialização de metais preocupam as empresas. “O setor defende a urgente implementação de políticas públicas de combate aos furtos, roubos e receptação de cabos e equipamentos e a aprovação urgente do PL 5846/16, que tipifica e aumenta a punição para esses crimes que tanto prejudicam o cidadão”, afirma a diretora de Relações Institucionais e Governamentais e de Comunicação da Conexis, Daniela Martins. O projeto de lei já passou por todas as comissões da Câmara dos Deputados e aguarda votação no Plenário da Casa
 
De acordo com a Lei Geral das Telecomunicações, o roubo de cabos é punido detenção de dois a quatro anos, aumentada em 50% se há dano a terceiro e multa de R$ 10 mil. O que projeto em votação prevê a punição também para quem recebe equipamentos roubados, como cabos, modem, roteadores e baterias, entre outros. A extensão da pena ao receptador interessa também ao setor elétrico, que também tem perdas com o furto de cabos e roubo de energia elétrica da rede, que além de oferecer riscos para os bandidos se torna uma atividade rentável com a rede de receptação dos materiais roubados, principalmente itens metálicos com alto valor no mercado, como cobre. A votação ganhou o apoio do ministro das Comunicações, Juscelino Filho, que se reuniu com os parlamentares no início de fevereiro.
 
Os clientes mais afetados estão nos estados do Sul e Sudeste, de acordo com o levantamento da Conexis. “A quantidade de cabos furtados em 2022 seria mais do que suficiente para cobrir, em linha reta, a distância entre o Monte Caburaí (RR), o ponto mais ao Norte do Brasil, e Arroio do Chuí (RS), ponto mais ao Sul”, diz a entidade que representa as empresas de telecomunicações e de conectividade. Estado mais rico do país e tecnologicamente mais conectado, São Paulo lidera o ranking das ações criminosas envolvendo a rede de telecomunicações. No ano passado, apenas no estado foram roubados 1,035 milhão de metros de cabos, com aumento de 4,2%.
 
Em segundo lugar, na lista dos estados mais afetados está o Paraná, com 1,01 milhão de metros de cabos de telecomunicações furtados. Esse volume representou uma alta de 66%. Minas Gerais aparece em terceiro lugar na lista de prejudicados pelos crimes no setor de telecomunicações, com 626,2 mil metros subtraídos da rede. Mas em termos percentuais, o aumento dos roubos em Minas, de 119% em relação a 2021, é o segundo maior, superado apenas pelo aumento de 155,5% verificado no Espírito Santo. Entre os capixabas, o roubo de cabos somou 312,3 mil metros no ano passado.

Classe executiva

Especializada na venda de passagens aéreas na classe executiva com 50% de desconto, a FlyBy fez um levantamento mostrando que 10% dos clientes que compram bilhetes nessa categoria decolam de Minas Gerais, terceiro maior mercado da empresa. São Paulo (70%) e Rio Grande do Sul (15%) lideram o ranking. No ano passado a empresa registrou faturamento de R$ 118 milhões e mais de 23 mil assentos vendidos.

Litígio zero

A Receita Federal registrou o recolhimento do maior valor pago em Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) da história. Mais de R$ 512 milhões foram pagos por uma empresa do setor financeiro que aderiu ao Litígio Zero, programa que possibilita renegociação de dívidas por meio da transação tributária. Esse valor seria suficiente para manter 100 mil alunos/ano no ensino médio, segundo dados do Fundeb.

R$ 21 bi 

É o valor viabilizado em créditos garantidos do Programa Emergencial de Acesso a Crédito (FGI PEAC) para micro, pequenas e médias empresas e microempreendedores individuais

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