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Estado de Minas Bra$il em foco

Cresce a pressão, mas corte da taxa básica de juros fica para depois

Embora o ministro da Fazenda, Fernando Haddad e o presidente mantenham a pressão para a queda dos juros, na semana que vem o Copom deve manter a Selic


16/03/2023 04:00

Conselho de Política Monetária (Copom) do Banco Central sinaliza para uma baixa da taxa de juros
Conselho de Política Monetária (Copom) do Banco Central sinaliza para uma baixa da taxa de juros (foto: MARCELLO CASAL JUNIOR/AGÊNCIA BRASIL)


Crescem as apostas e os apelos para que haja uma aceleração no processo de reversão das expectativas sobre as taxas de juros em todo o mundo, incluindo o Brasil, o que coloca no radar a possibilidade de já na sua próxima reunião o Conselho de Política Monetária (Copom) do Banco Central sinalize para uma baixa da taxa de juros, ainda que mantendo a taxa básica Selic em 13,75% e frustrando as expectativas do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Certo é que o petista vem ganhando aliados no mercado financeiro que enxergam o risco de uma crise de crédito vir a exigir cortes mais rápidos nos juros brasileiros, hoje os mais altos do mundo em termos reais. O próprio mercado já sinaliza para esse início do processo de redução das taxas de juros brasileiras. Em dezembro, as taxas para vencimento em 1º de janeiro de 2024 estavam em 14,07%, recuando para 13,80% no início de fevereiro e para 12,97% no meio da tarde de ontem.

Embora o ministro da Fazenda, Fernando Haddad e o presidente mantenham a pressão para a queda das taxas de juros, na semana que vem o Copom deve manter a Selic no patamar atual, para preservar a previsibilidade das expectativas em relação à política monetária, principalmente com a inflação permanecendo alta em fevereiro. O IPCA chegou a 0,84%, ante 0,53% em janeiro, e acumula alta de 5,60% em 12 meses. Mas na ata da reunião já deve vir destacadas as preocupações com o impacto do arrocho no crédito sobre a atividade econômica. Não há uma crise de crédito, mas o maior rigor dos bancos com empréstimos às empresas após o caso da fraude contábil na Americanas, e critérios mais restritos para concessão de financiamentos às famílias, desacelerou o crescimento das linhas para pessoa jurídica e para pessoa física.

Menos crédito reduz o dinamismo da economia e o encarecimento das dívidas dificulta a rolagem das mesmas e mesmo a busca de crédito novo para honrar compromissos firmados quando as taxas de juros estavam mais baixas. É esse cenário de menor crescimento econômico que deve entrar no radar do Copom e pesar na avaliação dos diretores do Banco Central. As expectativas de crescimento econômico este ano giram entre 0,80% e 1,3%, mas há possibilidade de que o ritmo da atividade desacelere no segundo trimestre deste ano. O consenso entre os analistas é de que os cortes nos juros devam ocorrer efetivamente a partir do segundo semestre, a partir da reunião de agosto, mas a crise dos bancos pode levar o Copom a fazer um corte de 0,25 ponto percentual na reunião de 2 e 3 de maio.

A ata da reunião da próxima semana deixará essa possibilidade mais clara ou confirmará as expectativas de corte de juros previstas até agora. Os economistas e analistas do mercado financeiro esperam que a Selic chegue ao fim deste ano em 12,50%, o que representará um corte de 1,25 ponto percentual. Mudança nessa expectativa, segundo analistas do mercado financeiro, pode significar mais inflação em 2024, com a taxa subindo a 4%, para uma meta inflacionária de 3%. A cautela em relação ao impacto dos problemas nos bancos nos Estados Unidos e na Europa deve prevalecer na reunião do Copom,

Assim, o Banco Central optará também por aguardar mais informações sobre o novo arcabouço fiscal que o Ministério da Economia encaminhou ontem para o Palácio do Planalto. Uma proposta que efetivamente tenha mecanismos para controlar a expansão da dívida pública, mantendo o equilíbrio entre receitas e despesas, e com gatilhos para dar sustentabilidade à medida pode levar o próprio mercado a reduzir as taxas de juros futuras, abrindo caminho para que o Banco Central promova cortes na Selic. Embora exista uma ansiedade grande no governo e no setor privado, o ritmo de redução dos juros deve ser lento para, segundo analistas do mercado financeiro, não levar a uma necessidade de aumento novamente no curto prazo.


Recorde
4,06 bilhões
de dúzias de ovos de galinha foram produzidas no Brasil em 2022, com alta de 1,2% sobre 2021 e na maior marca da história, segundo o IBGE.


Novo plano
Com investimentos de R$ 5 milhões e a perspectiva de fechar este ano com ganhos de R$ 160 milhões, a SecureCard chega ao mercado com a promessa de descontos de até 80% no valor de consultas e exames e planos médicos a partir de R$ 49,90 mensais. Segundo a empresa, inicialmente são 6 mi unidades de atendimento no Brasil e mais de 22 mil serviços disponíveis. O objetivo da SecureCard é oferecer serviço em saúde para as classes C e D.

Faturando
Focada em programas de incentivo de vendas no Brasil, a startup Incentive.me planeja mais do que dobrar seu faturamento este ano, chegando a R$ 15 milhões, contra uma receita de R$ 7 milhões no ano passado. Atendendo a empresas como Porto, Motorola, L'Oraeal, Positivo, GM e Ipiranga, a startup quer crescer conquistando mais clientes e ampliando sua atuação para os setores farmacêutico, do agronegócio e mercado pet.

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