Crescem as apostas e os apelos para que haja uma aceleração no processo de reversão das expectativas sobre as taxas de juros em todo o mundo, incluindo o Brasil, o que coloca no radar a possibilidade de já na sua próxima reunião o Conselho de Política Monetária (Copom) do Banco Central sinalize para uma baixa da taxa de juros, ainda que mantendo a taxa básica Selic em 13,75% e frustrando as expectativas do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Certo é que o petista vem ganhando aliados no mercado financeiro que enxergam o risco de uma crise de crédito vir a exigir cortes mais rápidos nos juros brasileiros, hoje os mais altos do mundo em termos reais. O próprio mercado já sinaliza para esse início do processo de redução das taxas de juros brasileiras. Em dezembro, as taxas para vencimento em 1º de janeiro de 2024 estavam em 14,07%, recuando para 13,80% no início de fevereiro e para 12,97% no meio da tarde de ontem.
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