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Estado de Minas Bra$il em foco

As tecnologias e transformações digitais passam ao largo da COVID-19

Os números mostram que enquanto a economia desaqueceu, as novas tecnologias tiveram aceleração durante a pandemia do novo coronavírus


17/12/2020 04:00 - atualizado 17/12/2020 07:50

Símbolo da 5G em tablet: tecnologia de telecomunicação vai acelerar transformação digital nas empresas(foto: Lionel Bonaventure 18/2/19)
Símbolo da 5G em tablet: tecnologia de telecomunicação vai acelerar transformação digital nas empresas (foto: Lionel Bonaventure 18/2/19)
Deixando um pouco de lado as previsões econômicas para 2021, que pelo menos no primeiro semestre ainda vai ter a cara de 2020, é interessante perceber que as novas tecnologias, ao contrário da economia real, ganharam força com a pandemia do novo coronavírus e vão acelerar ainda mais a partir do próximo ano com a chegada no país da tecnologia 5G.

O uso de inteligência artificial, internet das coisas (IoT) e maching learning (máquinas ensinadas) são as principais tendências para o próximo ano, conforme levantamento feito com Chief Informaion Officers (CIOs) e Chief Technology Officers (CTOs) de 50 companhias no Brasil e outras 300 nos Estados Unidos, China, Índia e Reino Unido.

A pesquisa buscou revelar oportunidades, desafios e principais tendências tecnológicas para 2021.

O estudo global do Instituto de Engenheiros Eletrônicos e Eletricistas (IEEE) mostra que, no Brasil, 86% dos entrevistados trabalhariam lado a lado com um robô, com 38% aprovando o uso de máquinas para exploração científica e 16% para cuidados hospitalares.

Ainda em relação ao próximo ano, 66% acreditam que a IoT será a tecnologia mais importante no segmento de blockchain (para a área financeira, principalmente), enquanto o uso do 5G se acelerou com a pandemia para 40%, outros 26% consideram que ela será uma das principais tecnologias em 2021.

Em termos de impacto das novas tecnologias, 36% acreditam que ele será maior nos serviços de entretenimento, 34% avaliam que será na área financeira e 24% apostam em mudanças maiores na educação.

Como não poderia deixar se ser, para 20% dos entrevistados a tecnologia mais importante este ano foi a que possibilitou as videoconferências.

Em relação ao impacto da pandemia, mais da metade (55%) aceleraram a adoção de computação em nuvem, 52% a adoção do 5G e 51% deram impulso à inteligência artificial.

Os números mostram que enquanto a economia desaqueceu, as novas tecnologias tiveram aceleração durante a pandemia do novo coronavírus.

“A adoção de IoT (42%), realidade aumentada e virtual (35%) e tecnologias de videoconferência (35%) também foram aceleradas”, revela o IEEE no estudo divulgado agora.

O levantamento, realizado de 21 de setembro a 9 de outubro de 2020, mostra também que mais da metade (52%) dos CIOs e CTOS consideram que o maior desafio para o ano que vem será lidar com “aspectos da recuperação da COVID-19 em relação às operações de negócios”, com a estrutura híbrida de trabalho remoto e escritório sendo a principal preocupação para 22%, enquanto 17% acreditam que a reabertura e devolução de escritórios é o maior desafio.

Para 11% a interrupção e retomada das iniciativas de TI no ambiente de incertezas e a segurança on-line são os maiores desafios. Apesar da preocupação com a COVID-19 continuar, 92% afirmam estar mais preparados para uma violação de dados ou desastre natural do que há um ano e 58% reconhecem que essa maior preparação foi acelerada pela pandemia.

Para mostrar o impacto do que deve ocorrer com maior intensidade com as novas tecnologias, o CTO Cloud Brasil da IBM, Wagner Arnault, afirma que a chegada do 5G e a maior adoção da computação em nuvem pelas empresas vai permitir o avanço da edge computing, que é a possibilidade de se resolver um problema local a partir de uma base de dados remota em tempo real.

“O 5G terá impacto importante dentro da transformação digital das empresas”, diz Arnault ao lembrar que pesquisa do IDC mostra que 45% das empresas planejam usar a nuvem pública nos próximos dois anos e 40% vão migrar para uma nuvem privada nesse período.

E as transformações estão apenas começando em termos do estabelecimento de novos paradigmas. Esse será o novo normal.

E-commerce R$ 1 bilhão


Foi o resultado alcançado pelas redes Extra de Pão de Açúcar com as vendas on-line na última semana de novembro.

Carro virutal


A Volkswagen acaba de criar outro canal de vendas. Desenvolvido pela IBM Services, a VW e-store promete colocar toda a gama de produtos da montadora a poucos cliques dos clientes. O novo canal de venda on-line opera por plataforma de nuvem híbrida. A inovação é uma tendência no setor de revendas de veículos, com 50% dos 1.500 executivos ouvidos pela IBM reconhecendo a necessidade e a urgência das transformações digitais.

Menos desperdício

Com o uso de tecnologia para monitoramento de vazão e pressão da água com uso de software em nuvem, a Accell, fabricante de medidores de água, gás e energia elétrica, conseguiu reduzir em 36% as perdas do sistema de abastecimento de água em Americana, onde possui fábrica, evitando o desperdício de 63,5 milhões de litros de água por mês. Há 12 meses o desperdício de água no sistema de abastecimento chegava a 72% e hoje é de 46%.




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