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Estado de Minas BRA$IL EM FOCO

Precisamos falar sobre diversidade e inovação nas empresas brasileiras

Uma pesquisa da McKinsey & Company mostrou que abrir espaço para a diversidade aumenta em até 15% a lucratividade de um negócio


postado em 25/06/2020 04:00 / atualizado em 25/06/2020 07:15

O prresidente da ArcelorMittal Brasil, Benjamin Baptista Filho, e o CEO da ArcelorMittal Aços Longos Latam, Jefferson De Paula, assinaram a adesão da empresa ao Fórum de Empresas e Direitos LGBTI (foto: Divulgação)
O prresidente da ArcelorMittal Brasil, Benjamin Baptista Filho, e o CEO da ArcelorMittal Aços Longos Latam, Jefferson De Paula, assinaram a adesão da empresa ao Fórum de Empresas e Direitos LGBTI (foto: Divulgação)

As grandes empresas têm folego para sobreviver às crises como a provocada pela pandemia do novo coronavírus, que, nas contas do Fundo Monetário Internacional (FMI), vai derrubar o PIB brasileiro este ano (queda de 9,1%). Mas a diversidade de gênero, raça e outras especificidades nas estruturas corporativas será fundamental para a sobrevivência futura dessas corporações. A inclusão social de forma a quebrar preconceitos em relação a negros, mulheres, homossexuais, pessoas com deficiência e estrangeiros é apontada como chave para se avançar na inovação de produtos e serviços de forma a garantir competitividade nos negócios.

Estudos de consultorias internacionais mostram que empresas que têm estruturas favoráveis à diversidade e inclusivas para seus colaboradores são 11 vezes mais inovadoras do que suas concorrentes que não tem esse tipo de gestão. Além disso, os empregados são seis vezes mais criativos do que os concorrentes, conforme pesquisa da Accenture que ouviu 18 mil funcionários em 27 países. Já uma pesquisa da McKinsey & Company mostrou que abrir espaço para a diversidade aumenta em até 15% a lucratividade de um negócio. Os números mostram a importância da introdução do respeito às diferenças na estrutura das empresas de todos os setores e não apenas em startups ou companhias tecnológicas.

“A empresa tem ganhos ao ter uma equipe onde há diversidade, com pessoas mais criativas, inovadoras e felizes, o que gera mais produtividade e ela se torna mias competitiva. E isso traz dinheiro para a empresa”, observa o engenheiro ambiental Pedro Henrique Andrade Borges, analista de Meio Ambiente e líder do grupo de afinidade LGBTI+ na ArcelorMittal. O tradicional grupo siderúrgico, que completa 100 anos de atuação no Brasil em 2021, decidiu “sair do armário” e há um ano criou o Programa de Diversidade e Inclusão, com grupos de afinidade para inserir de forma efetiva mulheres, negros, portadores de necessidades especiais e pessoas LGBTI nos processos e instâncias de decisão na companhia. Essa dinâmica já envolve 1.333 colaboradores (entre voluntários e aliados).

E a ArcelorMittal se uniu esta semana ao grupo de 90 grandes companhias brasileiras (entre elas Microsoft, Carrefour e Shell, entre outras) signatárias do Fórum de Empresas e Direitos LGTBI , que estabelece “10 compromissos” para as empresas. A adesão foi assinada pelo presidente da ArcelorMittal Brasil, Benjamin Baptista Filho, e o CEO da ArcelorMittal Aços Longos Latam, Jefferson De Paula. E os três primeiros exigem exatamente o envolvimento da presidência e dos executivos com o respeito e a promoção dos direitos LGBTI . “Vemos aumento do engajamento das lideranças e esse é um sonho lá de trás, de ver as empresas saindo do armário”, diz Reinaldo Bulgarelli, secretário-executivo do Fórum, criado em março de 2013. Ele diz que há um aumento no número de empresas interessadas em aderir aos compromissos e que no ano passado dobrou o número de companhias que se comprometeram com o respeito aos direitos LGBTI .

As pessoas LGBTI ganham destaque agora pelo fato de o mês de junho ser dedicado a elas e no domingo se celebrar o Dia Mundial do Orgulho LGBTI (Lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e pessoas intersex), um universo que em 2018 representou um mercado consumidor de US$ 3,8 trilhões em todo o mundo. Mas é preciso lembrar que a base da inclusão é o respeito às diferenças, sem preconceito de gênero, raça, etnia, opção religiosa e sexo, de forma a permitir que a diversidade seja a mola propulsora da inovação dentro das estruturas corporativas.

Fuga de capitais

US$ 31,7 BIilhões é quanto investidores estrangeiros retiraram do mercado brasileiro de títulos e ações durante a pandemia (março, abril e maio), segundo o Banco Central

Para os bichos

Com mais de 139 milhões de animais de estimação, o Brasil é o segundo maior mercado pet do mundo. E nesse mercado, a Zee.Dog e a Zee.Now não tem do que se queixar nem mesmo em tempos de pandemia. As marcas comemoram aumento de 60% no total de pedidos no ecommerce e no aplicativo de delivery, com aumento de 73% no faturamento durante a quarentena. No período, a demanda do setor disparou 30%.

Para acelerar

A pandemia do novo coronavírus não freou as intenções da Cotidiano Aceleradora, que está lançando seu 9º programa de aceleração de startups. Depois de aportar R$ 4 milhões e apoiar 52 empresas inovadoras, a empresa lançou o CAMP9, para selecionar, formar e conectar empreendedores e captar investimentos para esses projetos. O programa está previsto para começar em setembro e as incrições pode ser feitas no site da Cotidiano.

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