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Estado de Minas BRASIL EM FOCO

Por que 2019 parece uma repetição de 2018

Como no fim de 2018, estatísticas mostram aceleração do otimismo, mas com os números ainda não correspondendo a essa percepção de melhora acentuada


postado em 26/12/2019 04:00 / atualizado em 26/12/2019 10:44

O bate-cabeça entre o governo e o Congresso e entre os aliados do presidente Jair Bolsonaro diluíram o otimismo inicial com o governo(foto: Antonio Cruz/Agência Brasil )
O bate-cabeça entre o governo e o Congresso e entre os aliados do presidente Jair Bolsonaro diluíram o otimismo inicial com o governo (foto: Antonio Cruz/Agência Brasil )
O ano de 2019 está terminando de forma muito parecida com 2018 em termos de resultados e expectativas econômicas. Pelo menos em relação aos números e cenário, muito embora os otimistas vejam no período que se encerra avanços bastantes significativos, enquanto os pessimistas vão se ater aos números e lembrar que o crescimento de pouco mais de 1% do PIB este ano repete 2017 e 2018, com um número alto de desempregados e aumento da concentração de renda e da desigualdade social. Deixando um pouco de lado o sentimento de otimistas e pessimistas, vamos aos números.
 
Assim como no fim de 2018, as estatísticas mostram uma aceleração do otimismo, mas com os números ainda não correspondendo a essa percepção de melhora acentuada e os desafios se apresentando da mesma forma. Houve avanços sim, mas não a ponto de tornar 2019 um ano muito diferente do anterior. Ao fim de 2018, os economistas e empresários apostavam em um crescimento de 2,55% para este ano, projetavam redução no desemprego (de 11,6% em dezembro) e aumento de 4,4% nos investimentos (medidos pela formação bruta de capital fixo) lastreados pela confiança em um novo governo e as expectativas de mudanças que ele trazia naquele momento.

O desafio à época era aprovar a reforma da Previdência. Ao longo do ano, no entanto, o otimismo foi cedendo lugar às incertezas políticas com a reforma, que acabou sendo postergada para um período além do previsto inicialmente, e a percepção de que o governo não teria capacidade para promover uma mudança radical no crescimento da economia. O bate-cabeça entre o governo e o Congresso e entre os aliados do presidente Jair Bolsonaro diluíram o otimismo inicial com o governo, reduzindo a previsão de crescimento econômico, levando o avanço do PIB a se assemelhar ao de 2018, quando uma greve dos caminhoneiros paralisou o país por cerca de 10 dias.

Pois bem, agora, as previsões são de crescimento de 4,1% nos investimentos em 2020, com perspectiva de redução da taxa de desocupação, que está em 11,6% no trimestre encerrado em outubro. O desafio no horizonte é a aprovação das reformas administrativa e tributária. A previsão é de que a economia brasileira cresça 2,3% no ano que vem. Destoam apenas as previsões para os juros e para o câmbio. Ao fim de 2018, o mercado projetava Selic a 7,5% e o dólar a R$ 3,80 para 2019. Fechamos o ano com a Selic a 4,5% ao ano e o câmbio acima de RS 4. Para 2020, a previsão é de taxa básica de juros a 4,5% ao ano e dólar cotado a R$ 4,10.

Se em dezembro do ano passado o desafio era adotar medidas para equacionar os gastos públicos, sobretudo com aposentados e pensionistas, hoje a necessidade é adotar medidas para reduzir o inchaço e elevar a eficiência do Estado, além de reduzir sua presença nos espaços de vocação natural para a iniciativa privada. É preciso lembrar que, depois de longos anos dessa forma,é preciso minimizar também o setor privado no governo. A  reforma administrativa, as medidas do pacto federativo e do pacote emergencial são necessárias para equilibrar os gastos públicos e vão reavivar o embate entre Executivo e Legislativo, com municípios e servidores de pano de fundo das discussões. E isso com eleições municipais. Vai ser preciso que a política não turve a economia para que 2020 seja efetivamente diferente de 2017, 2018 e 2019 em termos de crescimento econômico.
 
 
Dívidas pagas R$ 4,5 bilhões Foi o valor das dívidas renegociadas com desconto médio de 65% no âmbito da semana de renegociação de dívidas bancárias, que envolveu mais de 820 mil pessoas


Aposta no turismo

O Brasil que incrementar o turismo de natureza de olho nos visitantes estrangeiros. Segundo dados da Organização Mundial do Turismo (OMT), o turismo internacional no país cresceu 0,6% em 2017 e 0,5% em 2018, enquanto no Peru a expansão foi de 10% e na Argentina de 7,5%. A aposta é que os destinos com atrativos naturais, que já atraem turistas ao Rio de Janeiro (29,7%), a Florianópolis (17,1%) e Foz do Iguaçu (12,9%) sejam a mola de atração de estrangeiros, que gastam, em média US$ 53,96 por dia no Brasil.


Papai Noel gordo

Levantamento da Compre&Confie, empresa de inteligência de mercado focada em e-commerce, mostra que as compras on-line para o Natal deste ano devem ter movimentado R$ 13,5 bilhões, aumento de 24% em relação ao mesmo período do ano passado. O levantamento considera pedidos on-line entre 15 de novembro e 24 dezembro, incluindo a Black Friday. De acordo com o Compre&Confie, o tíquete médio previsto para a data é de R$ 445, valor 2% menor do que o registrado no ano anterior.


 

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