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Estado de Minas BRA$IL EM FOCO

Avanço do PIB ainda tímido

O crescimento do PIB é um bom sinal, mas não é suficiente para assegurar que estamos entrando em uma retomada firme da economia%u2019


postado em 05/12/2019 04:00 / atualizado em 05/12/2019 09:21


Por pouco mais do que esse avanço, o crescimento econômico no governo Dilma Rousseff foi taxado de Pibinho(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A PRESS 7/10/18)
Por pouco mais do que esse avanço, o crescimento econômico no governo Dilma Rousseff foi taxado de Pibinho (foto: Edésio Ferreira/EM/D.A PRESS 7/10/18)



A economia brasileira cresceu 0,6% no terceiro trimestre deste ano sobre o segundo trimestre e alta acumulada no ano chega a 1%. O crescimento de julho a setembro foi puxado pela expansão de todos os setores, com destaque para a agropecuária (1,3%) e a indústria (0,8%) pela ótica da oferta e para os investimentos (2%) e o consumo das famílias (0,8%) pela ótica da demanda. O resultado é positivo e a economia terminará o ano melhor do que se previa há bem pouco tempo, mas muito aquém das previsões iniciais. E detalhe: sem nenhum motivo para euforia. Por pouco mais do que esse avanço, o crescimento econômico no governo Dilma Rousseff foi taxado de pi- binho – isso antes do tombo de mais de 3% em 2015 e em 2016.
 
Um dia depois do anúncio, o IBGE divulga que vai revisar os dados por conta de 'erro' no valor das exportações. Isso não chegará a alte- rar significativamente a taxa de crescimento do PIB: ela continuará baixa. De qualquer forma, com ou sem correção, o crescimento ainda está em ritmo lento e embora os investimentos privados tenham aumentado, a taxa em relação ao PIB ficou em 16,3%, exatamente a mesma do terceiro trimestre de 2018. É um percentual acima dos 13,7% de 2016, em meio à maior recessão da história do país, mas abaixo dos 19% registrados em 2013. Para crescer a taxas de 3%, 4% ao ano, essa taxa de investimentos tem que chegar a 20% do PIB. Pelas estimativas do mercado financeiro, esse patamar não será alcançado nos próximos anos, com a economia brasileira crescendo 2,2% no ano que vem e 2,5% em 2021 e 2022.
 
Se não há como assegurar taxas de crescimento do PIB sem que os investimentos cheguem a um patamar próximo a R$ 368,4 bilhões ao ano, muito menos será possível dar sustentabilidade ao crescimento econômico com a desigualdade social e o contingente de brasileiros vivendo na miséria em ritmo crescente. O ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, em entrevista recente, foi taxativo ao afirmar que o crescimento da economia brasileira só será acelerado com a redução da desigualdade social. Já a senadora Simone Tebet (MDB-MS) alertou para o risco de destabilização política ao afirmar que se o número de pessoas vivendo na rua por falta de opção de moradia crescer o governo não se sustenta.
 
O crescimento do PIB é um bom sinal, mas não suficiente para assegurar que estamos entrando em uma retomada firme da economia. O Brasil ainda tem problemas fiscais a resolver, mesmo após a aprovação da reforma da Previdência, e o avanço do PIB, por melhor que seja e por mais barulho que possa provocar do ponto de vista político, não altera em nada a vida de milhões de brasileiros que vivem na miséria ou estão desempregados e sem perspectiva futura. O erro estatístico será corrigido pelo IBGE. Os erros que impedem o país de acelerar ainda precisam ser equacionados. Crescimento econômico sem desenvolvimento social é o pavio que acende protestos mundo a fora.
 

Varejo virtual

R$ 5,96 bilhões foi o faturamento do e-commerce no fim de semana da Black Friday e na Cyber Monday, segundo levantamento da Compre&Confie, empresa de inteligência de mercado.
 

Bem avaliada

A agência de risco Fitch Ratings atribuiu classificação AAA para a proposta de emissão de debêntures até o montante de R$ 99,3 milhões do Projeto Central Fotovoltaica São Pedro IV Ltda, da Bahia. A agência considerou que a existência de contratos de compra e venda de energia a preços fixos e sem exposição ao Preço Liquidação de Diferença (PLD), a certificação do recurso solar e a baixa complexidade da operação do projeto justificam a classificação atribuída ao empreendimento.

Vítimas de golpe

Pelo menos 11% dos brasileiros que investem pela internet já tiveram prejuízo em esquemas fraudulentos, segundo a pesquisa “Fraudes em investimentos no Brasil”, da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito. As principais ocorrências foram os esquemas de pirâmide (55%), para o golpe da seguradora – a pessoa receberia uma quantia mediante o pagamento de taxas e/ou despesas (19%) e dos fundos de ações antigos (16%).
 

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