Mesmo com o favoritismo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por exemplo, a federação do PT com os partidos de esquerda esbarra nos conflitos existentes com o PSB, para montagem dos palanques regionais. O PT lançou candidatos onde normalmente não teria maiores dificuldades para composição, com o simples propósito de forçar o PSB a recuar de algumas pretensões regionais e aceitar suas imposições.
Quando o PSB passou a exigir o apoio à candidatura do ex-governador Marcio França ao Palácio Bandeirantes para fechar a aliança, setores do PT passaram a atacar o acordo e exigir o apoio dos socialistas à candidatura do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad. Em troca do apoio a Lula e da indicação de Alckmin para vice, o PSB também exige apoio dos petistas em São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Acre e Pernambuco.
Os deputados federais Danilo Cabral e Tadeu Alencar, ambos do PSB, já se assanham para disputar a vaga, sendo o segundo mais próximo ao prefeito do Recife, João Campos (PSB), e da ex-primeira-dama Renata Campos, que controlam a legenda. Nesse lusco-fusco, o senador Humberto Costa (PT) se apresentou com pré-candidato ao governo de Pernambuco.