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Estado de Minas COLUNA DO JAECI

Encontro com gênios da bola enriquece meu currículo

São simples, não pintam o cabelo e jogaram demais. Honraram as camisas que vestiram e a formaram verdadeiros esquadrões em suas seleções


17/12/2022 04:00 - atualizado 17/12/2022 07:42

Estádio Lusail
Craques mundiais de outras gerações marcam presença na Copa do Mundo do Catar, que será decidida amanhã, entre Argentina e França, no belíssimo estádio Lusail, com capacidade para quase 90 mil espectadores (foto: Khaled DESOUKI / AFP)


DOHA – Quem me acompanha neste espaço e nos meus canais sabe o quão saudosista eu sou. Vi e vivi o que de melhor havia no nosso futebol e no mundial, como por exemplo o período dos galácticos no Real Madri, Ronaldo, Roberto Carlos, Zidane, Beckham, Figo, com quem convivi quando fiquei um bom período em Madri.

Zico, Júnior, Falcão, Cerezo, Luizinho, Reinaldo, Éder, amigos até hoje. Cafu, Ronaldinho Gaúcho, Dida, enfim, uma geração vencedora de gênios da bola e amigos que gostam da gente. Tenho frequentado, quase todos os dias, o Fairmont Hotel, de uma arquitetura ímpar, que mais parece um escorpião. Lá é o quartel-general da Fifa e seus convidados.

Toda noite, entre uma taça de champagne e de vinho, convivo com ex-jogadores, conhecidos, novos amigos que gostam de conversar comigo, principalmente sobre futebol.

John Terry, ex-capitão da Seleção inglesa, virou meu amigo, assim como Petkovic, nosso sérvio mais brasileiro que conheço. Lugano está sempre comigo lá, mas quinta-feira vivi uma noite especial.

Como a França chegou à final da Copa do Mundo, junto com a Argentina, encontrei vários campeões de 1998, como Thuram, Djorkaeff e Karembeu. Gravei com o ex-lateral e meio-campo franceses para o meu Instagram e fiz para meu Blog no Superesportes e meu canal de YouTube uma bela entrevista com Karembeu, que você pode conferir lá.

Papo vai, papo vai, Karembeu me chamou para sentar em sua mesa e conversamos bastante sobre aquele Mundial de 1998 e sobre a decisão de amanhã. Ele não tem dúvida de que a França vai ganhar.

Aproveitei para treinar meu francês, que anda enferrujado, mas a entrevista foi numa mistura de português com espanhol (portunhol) justamente para meu telespectador entender bem. Passamos a nos seguir na rede social e trocamos telefone. Karembeu é top de linha.

Foi aí que ele falou que seu ídolo é Toninho Cerezo, meio-campista que se destacou no Atlético, Roma e Sampdoria. Imediatamente liguei para Cerezo e os dois conversaram por um bom tempo.

São amigos também. Como gosto de conviver com esses caras. São simples, não pintam o cabelo e jogaram demais. Honraram as camisas que vestiram e formaram verdadeiros esquadrões em suas seleções. Me despedi de Karembeu e logo encontrei o ex-goleiro Dida e sua esposa, Lúcia.

Meu filho, João Tadeu, é amigo de Luiz Miguel, filho deles, pois estudaram juntos na EABH. É sempre bom encontrar o casal que tanto gosto. Dida foi um monstro no gol, um dos melhores que já vi. Simples, humilde e mais reservado, me contou que agora está tirando a licença para treinador de goleiros. Ele foi auxiliar no Milan, mas, para exercer a função como número 1, precisa ter o registro, a licença.

Na Europa funciona assim. Pena que Dida não joga mais, pois se estivesse no gol brasileiro com certeza evitaria o gol da Croácia. Alisson tem o braço curto e não pega uma bola que vai no gol. Dida ficará aqui até segunda-feira e ainda vamos nos encontrar.

Enfim, como escrevi outro dia, não é sobre perder ou ganhar, é muito mais que isso. Esses caras que citei, e outros não nominados aqui, me representam e muito. É com eles que gosto de estar, de conversar, de falar sobre futebol. Minha admiração por eles é infinita e jamais acabará. Obrigado pelo carinho e receptividade comigo.

Último tango em Doha

Amanhã teremos o último ato desta Copa do Mundo, com Argentina x França. Não sei se teremos um tango de Gardel ou La Vie En Rose, interpretada pela belíssima voz de Grace Jones, mas tenho a certeza de que chegaram à final as duas melhores seleções do mundo, “pedra” que cantei desde 2018, quando terminou a Copa da Rússia.

Como sou um admirador do futebol, vejo tudo que é jogo, percebi a força dos franceses, que aliás têm seleção para mais três Copas do Mundo, e dos argentinos, que têm em Lionel Messi seu grande gênio. Enquanto o Brasil se iludia com jogos inexpressivos, os hermanos foram pelo mundo, enfrentando, principalmente europeus.

O resultado está ai: o Brasil em casa e a Argentina aqui, disputando a final do torneio. Já declarei minha torcida por Messi. Acho que ele merece fechar com chave de diamante a sua vitoriosa carreira. Ele nos brinda há duas décadas com sua genialidade, toque, dribles e gols.

Também gosto de Mbappé, único substituto de Messi, e CR7, que em breve vão parar, mas ele já foi campeão do mundo, aos 18 anos, e terá, pelo menos, mais três Copas pela frente. Umas das duas seleções será tricampeã mundial. Amo os franceses, mas, domingo, meu escolhido é Messi.

Portanto, dançarei um belo tango pelas ruas de Doha, para me despedir dessa Copa do Mundo, para mim, a melhor da história. Porém, não ficarei triste se ouvir La Vie En Rose, nas ruas do Catar. Seja quem for a campeã, a Copa Fifa estará em muito boas mãos. E assim a gente vai contando mais uma história desse esporte que amamos. Façam suas apostas, as minhas fichas eu deposito todas em Messi e cia.

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