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Estado de Minas coluna do jaeci

Com gol de pênalti, Hulk classifica o Galo para a próxima fase

Os pênaltis sempre salvam o Atlético quando o time não consegue marcar em jogadas trabalhadas. Porém, dessa vez não há o que contestar


06/07/2022 04:00

Hulk marca o gol da vitória sobre o Emelec, de pênalti, no Mineirão, resultado que colocou o Atlético nas quartas de final da Copa Libertadores
Hulk marca o gol da vitória sobre o Emelec, de pênalti, no Mineirão, resultado que colocou o Atlético nas quartas de final da Copa Libertadores (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A. Press)


O Galo está nas quartas de final da Copa Libertadores. Derrotou o Emelec apenas por 1 a 0, gol de Hulk, em cobrança de pênalti. Se no Equador ele perdeu a penalidade, no Mineirão não deu chances ao goleiro. Agora, o Galo vai pegar o Palmeiras na próxima fase, com o primeiro jogo no Mineirão. Como o time paulista venceu o Cerro, fora de casa, por 3 a 0, é claro que já está classificado. Será a chance de o Atlético se vingar da eliminação na semifinal, ano passado, para o mesmo Porco.

Eu escrevi na coluna de segunda-feira que em “condições normais de temperatura e pressão”, o Galo poderia golear o Emelec. Era sabido que o time equatoriano jogaria todo fechado, buscando o empate para levar a decisão para as penalidades. Cabia ao técnico Mohamed e aos jogadores criarem situações para furar a retranca e fazer os gols. Era jogo de um time só. O Atlético em cima, mordendo, querendo o gol e o Emelec se safando como podia. A diferença técnica entre uma equipe e outra é muito grande, mas o Galo não fazia uma partida boa. Pressionava pela melhor qualidade técnica, mas não era incisivo, como em outras situações.

O Emelec fazia seu papel. Se defendia com os 11 e, esporadicamente, tentava uma bola. Muito raramente aparecia perto da área alvinegra. A torcida dava a tradicional força, na certeza de que o gol sairia mais cedo ou mais tarde. Ela jamais deixou de cantar, gritar, empurrar o time para o gol. Mas o Emelec era guerreiro, muito bem postado, sem dar espaços. As extremas eram a opção, mas o Galo não conseguia boas jogadas. Os cruzamentos na área não davam em nada e o empate sem gols foi um balde de água fria no primeiro tempo. A esperança de gols, ou de pelo menos um gol que classificaria o Galo, ficou para a segunda etapa.

E ela começou do jeito que terminou a etapa inicial. O Atlético em cima, o Emelec mais fechado ainda, rifando bola. Parecia ataque contra a defesa. O Galo martelava de um lado, do outro, e nada de o gol sair. Gente, não é possível o Atlético não conseguir fazer um gol, achar uma bola, uma penetração. Até Zaracho, recuperado de contusão, entrou. Empurrar o Emelec para o seu próprio gol era a tarefa alvinegra. E num lance da Vargas pela esquerda, ele cruzou e o zagueiro pôs a mão na bola. O árbitro nem precisou de VAR. Marcou a penalidade, imediatamente. Hulk bateu e dessa vez não errou. Galo 1 a 0. Os pênaltis sempre salvam o Atlético quando o time não consegue marcar em jogadas trabalhadas. Porém, dessa vez não há o que contestar. A penalidade aconteceu mesmo.

O técnico Turco Mohamed tirou Vargas e pôs Neto, um volante, para segurar o resultado. Faltavam 10 minutos, mais os acréscimos. Para o Emelec era tudo ou nada. Precisava marcar um gol para levar a decisão para as penalidades. O Galo tentava matar o jogo, em contra-ataques. O tempo foi passando, o Atlético segurando o resultado até o apito final do árbitro. O time mineiro está nas quartas de finais e vai enfrentar o Palmeiras, que no jogo de ida contra o Cerro meteu 3 a 0, lá no Paraguai e deverá vencer, e bem, novamente, em sua casa, no Allianz Parque. Se quiser passar pelo Palmeiras, o Galo terá que jogar muito mais, crescer muito mais e impor o seu futebol. Atualmente, o melhor time brasileiro é o Palmeiras. O Galo caiu muito de produção, pois vários jogadores não rendem o esperado. De qualquer forma, a Libertadores é isso, uma competição traiçoeira, onde os fracos se multiplicam quando os fortes não estão em seus melhores dias. Deu Galo, mas no sufoco e com gol de pênalti.

CRUZEIRO

Em Itu, pela Série B, o Cruzeiro empatou com o Ituano, chegou aos 38 pontos e mantém sua bela campanha rumo a volta à elite. Um erro do VAR tirou a vitória azul, ao anular um gol de Edu. O bandeira marcou impedimento e o VAR traçou as linhas de forma equivocada. Uma “Vargonha” esse VAR no Brasil. Nada que vá afetar a maravilhosa trajetória azul, mas fica um gosto amargo quando você é prejudicado pela arbitragem. Se o dispositivo existe para acabar com os erros, no Brasil ele serve para aumentar a polêmica e prejudicar os clubes. É impressionante como a CBF não consegue qualificar os árbitros, assistentes e tampouco o comandante do VAR. A vantagem do Cruzeiro para os concorrentes continua gigantesca. Agora é pensar no Guarani, sábado, e terça-feira, no Mineirão, no Fluminense, pela Copa do Brasil.

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