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Ronaldo merece o voto de confiança. Pelo voto 'Sim'

Que os conselheiros do Cruzeiro aprovem hoje a cessão dos terrenos das Tocas I e II à SAF comandada pelo Fenômeno


04/04/2022 04:00 - atualizado 03/04/2022 20:52

ALEXANDRE GUZANSHE/EM/D.A PRESS
Em peso, a torcida cruzeirense vem defendendo o acordo para que Ronaldo permaneça à frente do clube (foto: ALEXANDRE GUZANSHE/EM/D.A PRESS)


Hoje é o Dia D para o Cruzeiro e Ronaldo Fenômeno fecharem uma parceria definitiva. Com a carta de intenção assinada há três meses para a compra do clube, o ex-atacante quer selar a negociação, assinando o contrato definitivo. Para isso, porém, é preciso que o Conselho Deliberativo vote a anexação das Tocas da Raposa I e II para a SAF (Sociedade Anônima do Futebol), condição inegociável para Ronaldo manter a compra. Alguns conselheiros estão reticentes e lutam para que isso não ocorra. Outros esperam que o Fenômeno ceda um percentual maior para o clube, e há aqueles que são totalmente a favor da anexação do patrimônio para a SAF.

A verdade é uma só: sob a gestão de Ronaldo, nesses três meses o time ganhou corpo e alma, com jogadores comprometidos, um técnico visionário e pagamento de salários rigorosamente em dia. Sem ele, vimos a bagunça que ocorreu nos últimos três anos. Questiona-se o fato de o ex-jogador ter colocado apenas R$ 50 milhões dos R$ 400 milhões prometidos, mas, se está ruim com ele, imaginem sem sua gestão? Por mais que o contrato seja leonino e lesivo ao clube, é melhor estar nas mãos de um ídolo mundial às de aventureiros ou dirigentes incompetentes. Ronaldo tem uma equipe de trabalho competente e promete levar o Cruzeiro de volta à elite e torná-lo o gigante que sempre foi em matéria de conquistas.

O grande problema desse contrato foi a falta de transparência e informação aos torcedores. Porém, há conselheiros sérios, preocupados realmente com o patrimônio do clube. Todo mundo sabe quem são eles. Como também quem são aqueles que ajudaram a afundar o Cruzeiro na gestão mais fraudulenta dos últimos tempos, segundo a Justiça. Um desastre de negociações lesivas, que jogaram o Cruzeiro na lama e na Segunda Divisão, onde ele comprou um “imóvel” e não consegue sair dele de jeito nenhum. Um “imóvel” que nenhum torcedor gostaria de ter, mas que se tornou a casa azul nos últimos três anos.

Ronaldo promete mudar essa história, devolvendo o clube ao seu lugar de origem, a antiga casa, a elite. Daí pra frente, com certeza, virão investidores, que se juntarão a Ronaldo, para dar consistência ao trabalho. Não acredito que os conselheiros votarão pelo Não. A pressão da torcida é gigante. Na noite desta segunda-feira, definitivamente, o Cruzeiro vai ter um dono, um velho conhecido, artilheiro por onde passou, ídolo mundial, que iniciou sua trajetória para o mundo justamente na Toca da Raposa I, que ele agora quer anexar ao projeto SAF junto com a Toca II. Não entro no mérito da questão, mas pelo bem do Cruzeiro, time, que os conselheiros votem Sim e que a partir de hoje o Cruzeiro tenha em mente um único objetivo: se manter entre os quatro primeiros colocados da Série B para estar de volta ao seu lugar de origem. A Série A sente falta desse gigante do nosso futebol. Por Ronaldo e pelo Cruzeiro, espero o Sim dos conselheiros.

Rodrigo Caetano

O melhor diretor-executivo do país conquista mais um título com o Atlético Mineiro. Rodrigo Caetano pouco aparece, mas trabalha em silêncio e produz resultados espetaculares. Conquista seu quarto título em sequência em apenas um ano de clube. Um exemplo a ser seguido, tanto na gestão quanto na transparência. Não faz esquema com nenhum empresário e trabalha incessantemente pelo clube. Foi assim por onde passou, sempre com resultados expressivos. Parabéns, Rodrigo, você é um grande exemplo para as novas gerações de executivos que pretendem trabalhar no futebol. Correção, transparência e competência são as suas marcas.

Torcidas divididas

As torcidas de Atlético e Cruzeiro corresponderam no clássico de sábado com um comportamento exemplar na divisão do Mineirão. Deram um grande exemplo ao Brasil, de que é possível, sim, juntarem duas torcidas rivais, mas não inimigas, como ocorria no passado. Que daqui pra frente seja assim. Os torcedores de bem agradecem.

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