(none) || (none)

Continue lendo os seus conteúdos favoritos.

Assine o Estado de Minas.

price

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e segurança do Google para fazer a assinatura.

Assine agora o Estado de Minas por R$ 9,90/mês. ASSINE AGORA >>

Publicidade

Estado de Minas coluna do jaeci

Com defesas fracas, Galo e Fla podem cair cedo na Libertadores

Atlético está no mercado em busca de um ou dois zagueiro, mas não há boas peças disponíveis. E a competição começa já


19/04/2021 04:00

Os times brasileiros vão estrear na Libertadores. Me interesso por dois: o Galo e o Flamengo. E ambos têm algo em comum: defesas fraquíssimas. O Flamengo tem Rodrigo Caio e Arão. O primeiro eu acho fraco. O segundo, um excelente volante e um zagueiro bem comum. Sabe sair jogando, mas, marcando na área, não é dos melhores. Gustavo Henrique e Léo Pereira não têm a confiança do treinador nem dos torcedores. O zagueiro contratado recentemente foi muito mal contra o Vasco. No Galo, a situação é complicada. Réver tem serviços prestados, experiência, mas já não tem a mesma força física e a velocidade necessárias. Junior Alonso é bom pelo chão e péssimo nas bolas aéreas. Gabriel e Igor Rabelo são fracos. Mesmo em um grupo teoricamente mais fraco, o Atlético precisa se prevenir. Com essa zaga, pode cair na primeira fase. O Flamengo, pior ainda. Vai encarar Vélez e LDU, duas pedreiras.
A verdade é uma só. Os times brasileiros são carentes de jogadores de nível. Sei que o Atlético está atrás de um ou dois zagueiros de nível, porém, não há no mercado. Eu considero Geromel e Kannemann, a melhor zaga do futebol brasileiro. E como o Grêmio caiu na pré-Libertadores e Renato Gaúcho foi demitido, quem sabe não consegue um deles por empréstimo. Como Kannemann é argentino, isso complica um pouco, pois o Galo tem sete estrangeiros. Bem que poderia se livrar de alguns. Outra sugestão boa é Rafinha, que vai rescindir com o Grêmio. Como sei que Cuca não tem um lateral-direito de qualidade, pois Mariano e Guga são fraquíssimos, bem que poderia tentar contratar Rafinha. Ele custa apenas o salário. Sei também que o Galo fechou a torneira e não vai comprar mais jogador nenhum.

Há uma expectativa pela “estreia” de Hulk. Isso mesmo. Até agora ele não estreou, pois teve atuações pífias. Pelo que ganha, está devendo – e muito. A torcida aposta muito na conquista da Libertadores, para ganhar o bicampeonato e para justificar os R$ 300 milhões gastos em contratações medianas. A cereja do bolo é Nacho Fernández, que realmente comandava o River.

Se o Atlético tivesse gasto os R$ 300 milhões em cinco jogadores de R$ 60 milhões, teria montado um baita time, bem mais confiável. Sampaoli contratou quantidade e não qualidade, e deixou uma herança bem ruim para seu sucessor. Nathan, Hyoran, Sasha, Vargas, Bueno, Gabriel, Mariano, Guga, Everson e mais alguns. Vejam quanto dinheiro jogado fora com atletas medianos. Cuca tem de quebrar a cabeça, separar o joio do trigo e dispensar alguns. Trabalhar com grupo inchado e jogadores insatisfeitos nunca é bom. Os problemas começam a surgir tão logo as competições começam.

O primeiro adversário, Deportivo La Guaira, eu não conheço. Deve ser uma equipe fraca. Mas há aquele ditado de que “porco magro é quem suja a água”. Portanto, todo cuidado será pouco, pois, teoricamente, essa equipe deve ser derrotada pelo Galo, Cerro Porteño e América de Cali. Será frustrante ver Galo e Flamengo eliminados na primeira fase da Libertadores. O futebol na América do Sul está tão nivelado por baixo, que tudo pode ocorrer, sem que seja surpresa. Então, Cuca, estude cada adversário com bastante cuidado. Não frustre a Massa atleticana, fiel, que ama o clube como poucos, e que espera levantar uma taça importante na temporada. Por isso, você foi o escolhido, vencedor que é.

CBF apoia

O presidente da CBF, Rogério Caboclo, disse que é totalmente a favor de os clubes virarem empresas, e que eles podem até se antecipar ao projeto de lei que tramita no Senado. Parabéns, presidente. O clube empresa será a salvação para o futebol brasileiro. Que os torcedores fiquem de olho nos dirigentes que não quiserem aderir ao projeto. Não há outro caminho para solucionar os graves problemas dos grandes clubes, que devem, juntos, mais de R$ 7 bilhões. Estão quebrados.

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)