(none) || (none)

Continue lendo os seus conteúdos favoritos.

Assine o Estado de Minas.

price

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e segurança do Google para fazer a assinatura.

Assine agora o Estado de Minas por R$ 9,90/mês. ASSINE AGORA >>

Publicidade

Estado de Minas COLUNA DO JAECI

Exclusivo: dívida do Galo passa de R$ 1 bilhão

'São dívidas que um dia precisarão ser quitadas e fazem parte do balanço'


26/03/2021 11:11

(foto: Tulio Santos/EM/D.A Press)
(foto: Tulio Santos/EM/D.A Press)
A dívida do Atlético passa de R$ 1 bilhão, segundo uma fonte do Conselho Deliberativo do clube. Porém, há a dívida escalonada com o programa do Refiz, e com os mecenas que têm ajudado a salvar o clube, e que não deverá ser cobrada até que o Atlético comece a se auto gerir. Mas são dívidas que um dia precisarão ser quitadas e fazem parte do balanço, que deverá ser apresentado aos conselheiros agora em abril. Entre os dias 3 e 5 de abril, será feito o business-Galo, onde o balanço com dívidas superiores a R$ 1 bilhão, será apresentado aos conselheiros.

Segundo a fonte, o balanço dificilmente será aprovado pelo conselho, pois garante que há vários pontos obscuros. “Um deles é o pagamento de R$ 75 milhões em comissões a empresários, nos últimos três anos.” A fonte diz que esse número é absurdo, jamais visto em qualquer outro clube. “Como pode empresários faturarem tanto assim. É muito dinheiro. A maioria dos clubes no país, está diminuindo o valor de comissões pagas a empresários para 3%. No Galo chegaram a pagar 10% de comissão para agentes. Isso não é correto”.

Se não fosse a participação dos mecenas, atualmente, o Atlético estaria inviável do ponto de vista financeiro. São eles quem têm garantido contratações, pagamentos de salários em dia, e outras necessidades. O próprio presidente Sérgio Coelho admitiu isso, em entrevista ao Superesportes. A ideia dele é tornar o Galo superavitário, principalmente depois que o estádio for inaugurado, e também com o investimento nas divisões de base do clube, formando grandes jogadores, que despertem o interesse do mercado. O Atlético precisa ser um clube formador e vendedor, a exemplo de Flamengo, São Paulo e Santos.

O novo presidente pôs auditoria para olhar suas contas desde o primeiro dia em que assumiu. A ideia dele é fazer uma gestão totalmente transparente, que não deixe qualquer tipo de dúvida. “É uma exigência minha. Quero que tudo seja fiscalizado, pois nosso trabalho é para ajudar o Atlético a se tornar um dos maiores clubes da América Latina. Vamos trabalhar nesse sentido, com muita lisura. Temos diretores capacitados, em cada área.”

A ideia do presidente do Conselho Deliberativo, Castellar Guimarães Filho, é a de auditar as contas da última gestão, para que o Atlético siga seu curso naturalmente, sem qualquer contratempo. “Vamos auditar o clube nos últimos 3 anos, pois somente assim saberemos o motivo de a dívida estar acima de R$ 1 bilhão. São números assustadores, muito altos para o futebol brasileiro. Não estamos aqui, acusando ninguém, mas se foi feita auditoria nas contas dos últimos dois mandatários do Atlético, nada mais justo fazermos da última gestão, também”, garante ele.

Diante de tudo isso, eu sempre disse que os clubes brasileiros têm que virar empresas. É a única forma de darem lucros e conquistarem taças. O projeto já foi aprovado pela câmara dos deputados em Brasília, e está para ser votado no senado. Só não aconteceu ainda, por causa dos graves problemas da pandemia do Coronavírus, pois os senadores estão empenhados em solucionar o problema da falta de leitos nos hospitais e da vacinação em massa da população brasileira. Os torcedores devem ficar atentos, pois, tão logo o projeto seja aprovado, o presidente de clube que não quiser aderir-, não será obrigatório um clube virar empresa-, com certeza deverá ter algum outro interesse que não seja o de ver seu clube superavitário e transparente.

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)