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Estado de Minas COLUNA DO JAECI

Calvário do Cruzeiro continua. A esperança é Felipão

Se o Cruzeiro tivesse contratado Felipão, como sugeri, logo após a demissão de Enderson Moreira, a situação poderia ser outra


16/10/2020 23:30

Cruzeiro empatou com o Juventude por 0 a 0(foto: Juares Rodrigues/EM/D.A PRess)
Cruzeiro empatou com o Juventude por 0 a 0 (foto: Juares Rodrigues/EM/D.A PRess)
Cruzeiro e Juventude não saíram do zero, no Mineirão. O time mineiro continua seu calvário de maus resultados, e todas as esperanças estão depositadas na chegada de Felipão, que já vai dirigir o time na terça-feira.

Quando eu anunciei, em primeira mão, a reunião entre Felipão e os dirigentes do Cruzeiro fui bem claro ao dizer que o técnico gaúcho fez algumas exigências para aceitar a proposta. Entre elas, que o mecenas Pedro Lourenço pagasse as dívidas na Fifa e mantivesse os salários em dia.

Nesta sexta-feira (16) mesmo o Cruzeiro anunciou a quitação das pendências mais urgentes com a Fifa, através do mecenas. A promessa de salários em dia também será cumprida.

O Cruzeiro venderá terrenos, para quitar a dívida com Pedrinho, como é conhecido o dono dos Supermercados BH. Vejam vocês que o discurso já mudou. Sabendo que a volta à elite está quase descartada, tanto Felipão, quanto os dirigentes já fazem um discurso de que o projeto é até 2023.

Ou seja: se não voltar em 2021, terá o ano inteiro na B, para trabalhar e garantir o acesso em dezembro.

A situação continua dramática. No jogo contra o Juventude, no primeiro tempo, o Cruzeiro não incomodou o goleiro do time gaúcho. Fábio sim, mais uma vez, salvou sua equipe, ao defender o pênalti, cobrado por Renato Cajá.

Fábio que tem mais de 900 jogos com a camisa celeste, é um “Paredão Azul”, como o batizei há algum tempo. É como aqueles vinhos de safras maravilhosas: quanto mais velho, melhor. Ídolo que tem de ser preservado e admirado.

E foi isso o que houve de melhor no primeiro tempo. Como diria uma testemunha: “nada a declarar”. Jogo fraco e medíocre. Felipão terá muito trabalho para montar um time em condições de voltar a vencer.

Se o Cruzeiro tivesse contratado Felipão, como sugeri, logo após a demissão de Enderson Moreira, a situação poderia ser outra. Mas, os dirigentes acham que sabem tudo. Quando tentam se eleger, puxam o saco de toda a imprensa. Eleitos, se acham acima do bem e do mal. Já vi esse filme várias vezes. A vaidade do ser humano é algo nojento.

No segundo tempo eu esperava ver algo melhor. E em 13 minutos, o Cruzeiro criou 2 boas chances. Numa, em tabela de Airton e Régis, o armador do Cruzeiro chutou, e o zagueiro tirou quase em cima da linha.

Na outra, com o mesmo Régis, ele deu um lençol no zagueiro, mas, finalizou pessimamente, para fora. Além da falta de criatividade, os jogadores mostravam um desequilíbrio emocional muito grande.

Marcelo Moreno entrou e em seu primeiro lance, quase marcou, de cabeça. O goleiro pegou, no cantinho. O time azul melhorou muito. E, cá pra nós, o Juventude era muito ruim.

Quando a fase não é boa, a bola não entra. Escanteio para o Cruzeiro. Ramon subiu e cabeceou para o chão. O goleiro, Marcelo Cané, fez uma defesa impossível. Claudinho ainda perdeu um gol feito, no finzinho.

O Cruzeiro continua como penúltimo colocado, com poucas chances de subir.

América na boa


O América venceu o Botafogo-SP por 2 a 1, fora de casa, e chegou aos 29 pontos, em terceiro lugar. O Coelho faz belíssima campanha, comandado pelo técnico Lisca, um dos mais competentes do país, que recusou convite do Cruzeiro.

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