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Estado de Minas COLUNA DE JAECI CARVALHO

Com Rafael expulso e frango de Victor, Galo é derrotado pelo Santos

Victor, ainda frio, tomou um frango histórico ao suprir a ausência de Rafael, expulso aos 15 minutos


09/09/2020 23:48

Arthur Gomes marcou o primeiro gol do Santos sobre o Atlético(foto: Santos/divulgação)
Arthur Gomes marcou o primeiro gol do Santos sobre o Atlético (foto: Santos/divulgação)
O Atlético perdeu sua terceira partida no Brasileiro, dessa vez para o Santos, por 3 a 1. Foi um jogo atípico, em que o Galo começou melhor, perdeu umas três chances e foi castigado. A partida começou quente, e o Galo dominando totalmente. Sasha perdeu duas grandes oportunidades. Numa outra, em escanteio, Allan desviou, João Paulo defendeu, e, na sobra, Marrony chutou forte, e o goleiro santista fez milagre. O Santos apenas contra-atacava. Era massacrado em seu próprio campo. Porém, em lance infeliz de Mariano, ele atrasou de longe. Rafael saiu para cortar a bola e derrubou Marinho, que ia em direção ao gol. O goleiro foi expulso, com justiça. 

Sampaoli tirou Marrony e pôs o goleiro, Victor. E, logo em seguida, o Santos marcou com Arthur Gomes. Ele recebeu no meio-campo, avançou, entrou na área, e chutou fraco. Victor, ainda frio, tomou um frango histórico. Santos 1 a 0. Pelo jeito, tudo indica que Everson, goleiro contratado, logo será o titular. 

Ainda assim, o Galo não se entregou. Agora, explorava os contra-ataques. Num deles, Sasha chutou forte, quase na pequena área, a bola bateu no zagueiro e ficou nos braços do goleiro João Paulo. Mesmo com um homem a menos, o Galo ainda jogava melhor. 

O Santos reclamou um pênalti cometido por Júnior Alonso. O VAR entendeu que bateu na mão, mas que o braço não estava aberto. O VAR é realmente uma vergonha no Brasil. Já vimos vários árbitros marcando penalidade em lances semelhantes. Mas o Galo não estava morto. Erro de passe grosseiro do Jobson, Sasha dominou e tocou para Franco. Ele chutou, a bola desviou no Alex e entrou. 1 a 1.

Mas o Santos foi em busca do segundo gol. E ele veio quando Madson foi ao fundo e cruzou para Marinho empurrar para o fundo do gol. Que fase a do Marinho. Santos 2 a 1. O Santos chegou a marcar mais um gol, com Madson, mas, muito bem anulado pelo bandeirinha. Ele estava mesmo impedido. Podem falar o que quiser, mas o Galo, mesmo com um homem a menos, continuava tocando a bola e muito intenso em pressão ao adversário.


No segundo tempo, o Galo voltou para buscar o empate, claro, com precauções. Mas Sampaoli voltou com Keno na vaga de Savarino. Keno, aquele que parece ter vaga cativa no time. E ele já entrou levando cartão amarelo em falta cometida. O jogo caiu um pouco. Uma ou outra chance do Santos, sem perigo. Soteldo era explorado na esquerda, mas não estava se dando bem com Mariano. Por falar nele, em erro de passe, quase o Santos marcou. Marquinhos entrou na vaga de Jair. 

Sampaoli ainda acreditava no empate. O Santos chegava mais, porém, não finalizava. Com um homem a menos, o Galo não tinha poder de ataque. Marinho foi lançado e fez o gol. O bandeira marcou impedimento e o VAR demorou uma eternidade para decidir e confirmar. Esse VAR é uma vergonha! 

Sampaoli é desequilibrado. Briga o tempo todo à beira do campo. Levou cartão amarelo e seu assistente foi expulso, junto com o assistente de Cuca. Keno, protegido de Sampaoli, não consegue uma jogada. Eu avisei quando ele foi contratado. Jogador fraquíssimo! 

O Santos tinha 6 desfalques, e isso o fazia tentar garantir o resultado. No finzinho, O VAR chama o árbitro e ele confirma pênalti de Alonso em Marinho. O atacante bate e faz Santos 3 a 1, decretando a derrota do Galo.


COELHO NA CABEÇA



O América foi a Curitiba e derrotou o Paraná, por 1 a 0, gol de Rodolfo, e ainda se deu ao luxo de perder uma penalidade. O primeiro tempo foi ruim, sem emoção. Mas, na fase final, as duas equipes resolveram mostrar o bom futebol, e o Coelho foi superior. 

Com o resultado, o time mineiro chega aos mesmos 17 pontos do Paraná, dividindo com ele a liderança da Série B. Os dois times são muito bem organizados e com uma qualidade que a gente não consegue ver no Cruzeiro, por exemplo. Hoje, tanto Paraná quanto América mostram disposição para subir e é possível perceber que deverão brigar pela taça até a rodada final.


NEY FRANCO



Apresentado aos jogadores, Ney Franco chega ao Cruzeiro rejeitado pela torcida. Era o sonho dele, que já dirigiu os profissionais em 5 jogos, como interino. Não me canso de repetir: com esse time que o Cruzeiro tem, nem Guardiola, Hans-Dieter Flick, Jorge Jesus ou uma comissão dos melhores técnicos do mundo resolve. 

Enderson era fraquíssimo, mas não o único culpado. Se não contratar jogadores de nível, o Cruzeiro não sobe. Ney Franco pode ser bem-intencionado e estar disposto a dar sua vida pelas vitórias, mas elas não virão com um time sem um bom armador, um atacante para jogar ao lado de Marcelo Moreno, um volante de qualidade e dois laterais. É visível essa carência! 

A não ser que Ney Franco seja mágico, não vejo possibilidades de o time arrancar nos próximos jogos. E ele já estreia nesta sexta-feira, contra o Vitória, no Mineirão. Parada muito torta!

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