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Estado de Minas COLUNA DO JAECI

As lives e a Seleção de Tite

Não temos uma mentalidade vencedora na Seleção. Não temos um grupo e um time. Temos um bando, comandado por um enganador que se acha técnico


postado em 05/04/2020 04:00 / atualizado em 04/04/2020 21:09

Tite é treinador da Seleção Brasileira desde junho de 2016(foto: MAURO PIMENTEL/AFP)
Tite é treinador da Seleção Brasileira desde junho de 2016 (foto: MAURO PIMENTEL/AFP)


As lives têm movimentado o mundo do futebol nestes tempos de novo coronavírus e confinamento das pessoas. É a forma mais segura de entrevistar e bater papo sem contágio. O Instagram é a rede social mais usada. Eu mesmo fiz três lives nesta semana, com o craque Neto, Júnior Maestro, dois irmãos que fiz no futebol, e com meu querido Breno Galante, da Rádio da Massa. É legal esse bate-papo mais informal, para que o nosso seguidor possa conhecer um pouco mais das pessoas fora da TV, onde elas podem falar o que querem.

Acho muito legal quando se usa a rede social para interagir, instruir e contar histórias. O que não gosto é quando vejo jogadores menosprezando outros e agredindo pessoas. Thiago Neves, aquele que brincou com a tragédia de Brumadinho em seu Instagram, sempre usou essa rede para agredir e falar bobagem. Tomara que tenha repensado suas atitudes.
O Instagram tem servido para orientar pessoas sobre a pandemia do novo coronavírus e também para acabar um pouco com o tédio do isolamento. Nesses tempos tão difíceis, estamos sentindo um pouco do gosto do comunismo, que a esquerda tanto prega. E olha que o Brasil é um país democrático. Porém, as determinações são para que fiquemos em casa, evitando a propagação do vírus.

Tem gente que leva na brinOkcadeira. Eu sou atleta, corro todos os dias por uma hora, pedalo e faço meia maratona. Nem por isso vou me sentir um super-homem. Estou sujeito a contrair o vírus, caso não atenda às determinações da Organização Mundial de Saúde a das autoridades médicas. Ficar em casa é fundamental para não propagarmos nem pegar a doença e, assim, conseguir eliminá-la.

O que me incomoda nas redes sociais é que para certos veículos Neymar não pode dar um peido que vira notícia. Gente, ele deveria ser notícia pela bola que joga, pelos títulos que pode ganhar, não pelo que faz em sua vida particular. Não me interessa se ele ficou com A, B ou C. Se torceu para gente acusada de estupro no programa lixo chamado Big brother, se estava com seus parças em época de confinamento.

O que me interessa é analisá-lo dentro de campo, onde ele está devendo, tanto no PSG quanto na Seleção Brasileira. Foi campeão no Barcelona, mas, com Messi, até eu! Como protagonista, fez duas péssimas Copas do Mundo e no PSG, até aqui, não disse a que veio. Tanto assim que se especula, novamente, sobre sua volta ao time catalão. Engraçado: ele saiu de lá para ser protagonista e fugir da sombra de Messi. Porém, como percebeu que jamais será protagonista de nada, prefere voltar a ser a sombra do seis vezes eleito o melhor do mundo a fracassar no PSG, onde é odiado pela torcida.
Não tenho dúvida da categoria e do belo futebol de Neymar. Porém, em vez de encostar em Cristiano Ronaldo e Messi, como o número 3 do mundo, ele se rebaixou ao nível de Griezmann, Pogba, Hazard e De Bruyne. Na última eleição da Fifa, não figurou nem entre os 10 melhores do mundo. Teoricamente, é o melhor brasileiro em atividade no mundo, mas nunca confirma isso. Entre Neymar e Bruno Henrique, do Flamengo, fico com o rubro-negro. É mais importante para o Flamengo e para a Seleção Brasileira do que Neymar.

Aliás, Neymar não é odiado somente na França. No Brasil, a cada 10 torcedores perguntados, ele é odiado por nove. Nunca vi um “ídolo” ser tão desprezado. Junte-se a isso o fato de essa turma ter tomado de 7 a 1, embora ele não estivesse em campo naquele vexame, e de a Seleção pouco jogar no Brasil. A distância criada entre Seleção Brasileira e o povo é abissal. E, cá pra nós, com o futebolzinho apresentado pela turma do Tite, a Seleção será vaiada em Belo Horizonte, Porto Alegre, Rio e São Paulo, onde os torcedores são mais exigentes. Talvez seja cortejada no Nordeste, pela carência de ídolos naqueles estados.

Com a vivência de quem acompanha a Seleção Brasileira pelo mundo há mais de três décadas, não vejo o Brasil em condições de ganhar o Mundial nas próximas três edições: Catar' 2022, Estados Unidos-México e Canadá'2026, e provavelmente Argentina e Colômbia'2030. Não temos uma mentalidade vencedora na Seleção. Não temos um grupo e um time. Temos um bando, comandado por um enganador que se acha técnico. Um cara que não admite seus erros, que acha que o Brasil fez um jogo belíssimo contra a Bélgica e não merecia ter perdido. Balela! Os belgas nos deram um nó tático no primeiro tempo e não golearam porque respeitaram a camisa amarela.

Tite, que pôs seu filho como auxiliar técnico, sem história nenhuma no futebol, não consegue dar padrão de jogo. Concordo que a safra é muito ruim, mas a insistência dele com Thiago Silva, Fernandinho, Paulinho, Renato Augusto e Daniel Alves, jogadores fracassados em Seleção, que nada ganharam e que jamais mostraram futebol convincente, faz com que o Brasil de hoje não seja respeitado por mais ninguém.

Sendo assim, restam as redes sociais, onde há jogadores dessa Seleção do Tite que são campeões mundiais de postar bobagens e babaquices. E o pior: tem gente que os segue e dá likes! E assim caminha a humanidade em época de coronavírus. Que Deus nos salve!

Demissões e enxugamento


O Atlético se ajusta à pandemia da COVID-19 e demite funcionários, ajustando a folha de pagamento, reduzindo os salários de jogadores e comissão técnica em 25%. Não vejo necessidade de diretores de futebol em clubes brasileiros. Então, por que o Atlético não demite o que contratou recentemente, já que nem futebol haverá nos próximos meses? Garanto que seria uma bela economia, pois ele deve ganhar uma dessas fortunas que o mercado paga.

As denúncias contra diretores de futebol em “rachadinha” de comissão com empresários é ume vergonha. E o pior é que quem denuncia são os próprios jogadores e alguns empresários que têm a “boca de graxa”, como diz um amigo meu. No Flamengo, esta figura do diretor de futebol não existe mais. Marcos Braz, vice-presidente eleito, é quem negocia, contrata e manda embora. Por que os outros clubes brasileiros não copiam o modelo que está dando certo e que sempre deu certo no passado, quando os dirigentes negociavam entre si?

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