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Estado de Minas COLUNA DO JAECI

Ronaldinho e Assis precisam de apoio e carinho, não de julgamentos

Que tudo se resolva o mais rapidamente possível e que ele possa voltar ao Brasil e continuar fazendo suas exibições pelo mundo, mostrando sua arte


postado em 12/03/2020 04:00

Ronaldinho Gaúcho no dia em que desembarcou no Paraguai: ele e seu irmão Assis acabaram presos, acusados de portar passaportes falsos(foto: Norberto Duarte/AFP - 4/3/20)
Ronaldinho Gaúcho no dia em que desembarcou no Paraguai: ele e seu irmão Assis acabaram presos, acusados de portar passaportes falsos (foto: Norberto Duarte/AFP - 4/3/20)


Sou amigo de Ronaldinho Gaúcho e Assis. Conheço os dois há tempos. Assis foi meu entrevistado pelo Globo esporte do Rio quando ainda atuava no Grêmio e eu era recém-formado. Assis era um craque, que ganhou R$ 1 milhão de luvas do Grêmio na renovação de um contrato. Na época, poucos craques ganhavam esse dinheirão. Lembro-me de ter falado para ele que o admirava como craque, e ele me disse: “Craque é o meu irmão, que vem aí. Você verá o talento”. Esse talento era Ronaldinho Gaúcho, que surgiu para o mundo pela Seleção Brasileira naquele jogo contra a Venezuela, quando entrou em campo, deu dois lençóis no zagueiro e fez um golaço. Galvão Bueno narrou: “Olha o que ele fez, olha o que ele fez”, lembram-se? Pois é. Cobri toda a carreira vitoriosa de R10 na Seleção. Um craque, um gênio, um bruxo da bola. Que jogador! Campeão do mundo em 2002, com aquele golaço contra a Inglaterra no 2 a 1 para o Brasil.

Sou muito grato a ele, pois, em qualquer lugar do mundo, sempre parou para me dar entrevista. Lembro-me de um jogo em Londres. Ronaldinho entrou apressado no hotel e meu amigo Tino Marcos, com microfone da Globo, não conseguiu a entrevista. Na porta do elevador, ele me viu, saiu dos seguranças e veio me dar um abraço e uma entrevista. Tino pegou carona, e seu cinegrafista, Sérgio Gilz, que mora em Londres até hoje, disse: “Ele só parou para você, que moral. Graças a você, pegamos carona na entrevista”.

Ronaldinho é assim. Um respeito enorme por mim, e eu por ele. Quando chegou ao Atlético, liguei para Assis e marquei de fazer meu programa Alterosa no ataque, ao vivo, com ele, direto da Cidade do Galo. E fizemos, com exclusividade, uma bela entrevista de 40 minutos. Arrebentamos a audiência e a concorrência. Ronaldinho sempre me prestigiou, assim como fez quando se despediu do Galo, e fiz, outra vez, com exclusividade, o programa com ele. Assis também sempre me prestigiou. Portanto, senhoras e senhores, o que eles mais precisam agora, e terão da minha parte, é apoio. Sim, o ser humano em geral, mesquinho que é, adora falar mal das pessoas quando elas estão em situação complicada. Pois eu não: quero ajudar Assis e Ronaldinho no que eu puder. Mandei mensagens para os dois, mas o telefone deles está com as autoridades paraguaias. Encaminhei, então, uma mensagem de apoio pelo doutor Sérgio, advogado deles. Não sou advogado, não sou jurista, mas sou amigo dos meus amigos, aqueles que sempre me prestigiaram e me acolheram. Gratidão e lealdade são palavras em desuso no Brasil. Da minha parte, não. Gosto e vou continuar gostando dos dois e torcendo para que a situação se resolva logo. Não estou aqui para julgá-los, e sim para tentar ajudar no que for possível.

Ronaldinho é um cara puro, um garoto do bem, que, como todo jovem, gosta de suas farras e diversão. Um cara que tem uma fortuna no banco, fruto de seu trabalho, de ter sido eleito duas vezes o melhor jogador do mundo, por ter conquistado Champions League, Copa do Mundo, Libertadores. Um ídolo da torcida brasileira e do Atlético. Todos nós cometemos erros na vida. Não me cabe aqui comentar o que aconteceu, pois não sei a realidade dos fatos. Ronaldinho nos deu tantas alegrias nos campos do mundo que, neste momento, precisa de um ombro amigo, do carinho e da força dos que gostam dele. O mesmo digo de Assis. Imagino o sofrimento de dona Miguelina, da Deise, dos filhos de Ronaldinho e Assis. Que tudo se resolva o mais rapidamente possível e que ele possa voltar ao Brasil e continuar fazendo suas exibições pelo mundo, mostrando sua arte. Ronaldinho e Assis são do bem e, da minha parte, sempre terão carinho e apoio.

Entrevista exclusiva

Fui recebido pelo prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, para uma entrevista na terça-feira. Falamos da gestão dele na prefeitura e do Atlético. Vale a pena conferir no meu blog, no Superesportes, e também no meu canal youtube.com/JaeciCarvalhoesporte. Ao prefeito, o meu muito obrigado.

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