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Estado de Minas COLUNA DO JAECI

Se querem ser vitoriosos, mirem-se no Flamengo, supercampeão do Brasil


postado em 17/02/2020 04:00

Gabriel festeja a conquista do rubro-negro no Mané Garrincha: vitória com facilidade sobre o Athletico (foto: SERGIO LIMA/AFP)
Gabriel festeja a conquista do rubro-negro no Mané Garrincha: vitória com facilidade sobre o Athletico (foto: SERGIO LIMA/AFP)

O Flamengo ganhou a Supercopa do Brasil, competição recriada pela CBF na gestão do atual presidente, Rogério Caboclo, que tem dado um show de organização, valorizando clubes e entidades. O rubro-negro não tomou conhecimento do Athletico, que é uma boa equipe, mas está se reconstruindo sob o comando do competente e ético Dorival Júnior. O Estádio Mané Garrincha, em Brasília, recebeu mais de 48 mil pagantes, o que prova que, quando há atrações, o torcedor vai, mesmo que não seja seu time do coração. A festa foi bonita na capital federal. A lamentar que com tantos compositores importantes no nosso país, tenham escolhido uma dupla caipira para fazer a abertura da Supercopa. É um gênero musical que a mim não agrada e que, na minha visão, significa um retrocesso da música popular brasileira. Porém, com um país sem ídolos na política, na música, no automobilismo e no futebol, não poderíamos esperar outra coisa. Segue o jogo. Com a bola rolando, mesmo sem se esforçar muito, pois o Flamengo recebeu seus jogadores profissionais apenas há 20 dias, foi um chocolate de 3 a 0, gols de Bruno Henrique, Gabigol e De Arrascaeta, mostrando que o rubro-negro vai em busca de todas as taças da temporada, ainda mais forte, com reforços importantes e a manutenção do grupo do ano passado quase todo, exceção feita ao zagueiro Pablo Marí, negociado com o Arsenal.

Só falta a direção do Flamengo pôr a mão na consciência e no coração e indenizar as famílias dos garotos mortos no Ninho do Urubu em fevereiro do ano passado. A vida não tem preço, ainda mais de crianças, mas é preciso achar um denominador comum para minimizar a questão financeira das famílias, que viam nos garotos o sonho da casa própria e de uma vida melhor. Vale lembrar que Jorge Jesus e os jogadores não têm culpa de nada, e os odiosos – o mundo tá cheio deles – não devem querer punir o grupo. Os culpados têm de ser identificados, presos e condenados. Porém, o mais importante é indenizar as famílias. Quem faturou R$ 1 bilhão ano passado e comprou De Arrascaeta por R$ 90 milhões, e Gabigol, por valor correspondente, pode muito bem separar R$ 50 milhões, por exemplo, e indenizar cada família com R$ 5 milhões, e um pagamento mensal de R$ 10 mil, até que os garotos completassem 35 anos. É um apelo que a torcida rubro-negra faz à atual diretoria, cujos membros devem ter filhos e precisam se colocar no lugar das famílias que perderam seus jovens. Presidente Rodolfo Landim, resolva essa questão, urgentemente.

Dentro de campo o Flamengo sobrou, com um técnico exigente e um grupo comprometido com o trabalho, que não desiste de bola nenhuma. Bruno Henrique continua sendo o grande jogador da equipe, com velocidade impressionante, qualidade, visão de jogo e categoria. Além, é claro, de ser artilheiro. Nas 13 vezes em que jogou contra o Athletico, atuando por Goiás, Santos e Flamengo, marcou nove gols. Ele que é o terror dos clássicos cariocas, um jogador belíssimo. E lembrar que foi oferecido ao Atlético Mineiro, e disseram que “ele era jogador de várzea.” Brilha no Flamengo e é um dos ídolos da massa. Quarta-feira, o Flamengo começa a disputa de Recopa Sul-Americana em dois jogos contra o Independiente Del Valle, no Equador, com o jogo de volta dia 26, no Maracanã. O Flamengo em busca de mais uma conquista internacional. Acredito que será octacampeão brasileiro, pois em torneio de pontos corridos e de regularidade quem tem mais time e mais banco normalmente ganha. Nos mata-matas não posso cravar, pois em uma noite ruim o trabalho pode ser jogado por terra. Porém, analisando as equipes brasileiras e sul-americanas, não há como negar que o Flamengo vai em busca das taças, da Libertadores, cuja final será no Maracanã, em 21 de novembro, e do mundo, outra vez em Doha, na última edição do Mundial de Clubes no formato de jogo único. Ano que vem, a Fifa pretende fazer um torneio com 24 clubes.

Tardelli

Ele tem a pele alvinegra, muita história no clube, é ídolo da torcida e com os títulos da Libertadores, em 2013, e Copa do Brasil, em 2014. Um cara do bem e que realmente gosta do Atlético. Porém, a temporada passada no Grêmio foi terrível, com futebol abaixo daquilo que ele pode produzir. Como na China o futebol não é competitivo, os jogadores repatriados normalmente não jogam o que deveriam. Como ele disse que “É aqui que me sinto bem”, tomara que Tardelli ajude o Atlético a se fortalecer e montar um time em condições de disputar taças. Esse que começou o ano é um filme de terror, com jogadores abaixo da crítica e um técnico que me parece perdido. E olha que Dudamel fez belo trabalho na Seleção da Venezuela!

Coluna de ontem

Recebi milhares de mensagens em minhas redes sociais e aqui no Estado de Minas dos atleticanos me parabenizando pela coluna de ontem, quando falo dos anos de ouro do Atlético, em 2013/14, sob o comando do eterno e mais vencedor presidente da história do clube, Alexandre Kalil. Muito obrigado aos meus leitores. Façam a assinatura no EM on-line, que está bombando. O Grande Jornal dos Mineiros cada vez mais forte.


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