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Estado de Minas HELVÉCIO CARLOS

Malvino Salvador: 'O streaming e a TV aberta sofrerão menos'

Em entrevista à coluna Hit, o ator Malvino Salvador, que chega a BH na quarta-feira, fala do futuro do audiovisual após a pandemia


14/12/2020 04:00

(foto: Cesar Alves/divulgação)
(foto: Cesar Alves/divulgação)

 
Na quarta-feira, o ator Malvino Salvador desembarca em Belo Horizonte para receber os primeiros clientes do Mais Cabello, clínica de transplante capilar da qual é sócio. “Estou muito feliz de participar de um negócio que tem o propósito de levar um procedimento de altíssima qualidade a baixo custo e assim proporcionar bem-estar e autoestima a muitas pessoas”, afirma, garantindo que serão tomados todos os cuidados para não haver aglomeração no local. “Vai dar tudo certo”, diz.Em agosto, Malvino testou positivo para COVID-19. Assim que recebeu o resultado, começou a se cuidar com a orientação dos médicos. “Os sintomas foram bem leves. A família toda ficou em quarentena”, conta.Com a pandemia, todos os projetos foram suspensos. O ator e a mulher, Kyra Gracie, donos de uma academia de jiu jitsu, enfrentaram osdesafios que a doença impôs. “Conseguimos superá-los. Foi o momento em que entrei na Mais Cabello. É um momento difícil e desafiador, mas pode provocar transformações positivas”, acredita.O dia a dia de Malvino mudou radicalmente. “Parte da escola das crianças é homeschooling, por isso requer atenção. Tentamos manter uma rotina feliz e prazerosa, mantendo os cuidados com a saúde.” Todos ajudam em casa. De vez em quando, Malvino arrisca uma receita nova. “Geralmente, acerto o tempero! As crianças adoram participar, ficam pedindo para fazer bolo de cacau. A Kyra só gosta de experimentar (risos)”.Ao comentar a arte pós-pandemia, Malvino acredita que o retorno será gradativo, principalmente depois das vacinas. “O streaming e a TV aberta sofrerão menos, pois não dependem de público em salas fechadas”, afirma. 
 

"Vaidade é universal. Mas os homens a escondiam por vergonha"

 
 
Como você lidava com seus cabelos?
Meus cabelos são crespos. Quando crescem, tendem a encaracolar. Na adolescência, sempre os deixava curtos. Penteava para trás. Às vezes, usava uns produtos para fixá-los. Enfim... era um cabelo rebelde (risos). Por volta dos 18 anos, percebi que as entradas apareceram. E elas evoluíram até os 24. Achava que pudesse ficar careca, mas, de repente, pararam de aumentar. Hoje, com 44 anos, percebi que não estão aumentando, mas os fios ficaram mais ralos. Estou esperando um intervalo nos meus trabalhos para fazer um procedimento que diminua as entradas, sem modificar o desenho.

Cabelo talvez seja assunto unânime entre homens e mulheres. Quem é mais vaidoso: ele ou ela?
Vaidade é universal. Mas os homens a escondiam por vergonha. A sociedade se transformou, alguns valores mudaram, e os homens se sentem mais à vontade para assumir que podem fazer um procedimento estético sem serem tachados disso ou daquilo.

Fina estampa foi reprisada recentemente no horário das 21h. Você acompanhou a novela?
Adorei Fina estampa, novela leve e divertida. Boa para relaxar um pouco em momentos difíceis. Havia um clima muito gostoso nos bastidores, fiz grandes amigos. Consegui assistir a algumas cenas e batia uma saudade sempre. Sou crítico, sim, mas sem me punir. Penso que sempre estarei em processo de evolução. Cada trabalho e a maturidade trazem mais recursos e ferramentas para a minha performance como ator.

Você tem uma galeria extensa de personagens no cinema, TV e teatro. Qual é o personagem mais representativo de sua carreira?
Gosto de transitar nos três veículos. Cada um deles traz experiências incríveis para a profissão. No teatro, destaco Mente mentira, Chuva constante e Boca de Ouro. No cinema, recebo muito feedback sobre o Qualquer gato. E na TV, onde tenho mais experiência, destaco o Tobias, de Cabocla, e o Agno, de A dona do pedaço.

Que personagem você sonha interpretar?
As boas surpresas estão sempre aparecendo. Novas histórias, novos enredos, novos personagens e novas perspectivas de diálogo com o público. Adoro os clássicos. Talvez atuar em outros gêneros seria um caminho interessante. Por enquanto, não estou em busca de um personagem específico. Isso não quer dizer que não possa guiar minha carreira, como fiz com Mente mentira, onde pude realizar o sonho de produzir uma peça de alto nível que desencadeou um documentário sobre o processo de criação do ator, o Mentiras sinceras. Era algo que queria fazer, corri atrás durante cinco anos e consegui concretizar. 
 

"Sou crítico, sim, mas sem me punir"

 

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