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Resiliência, a fonte da esperança

No 'Diário da quarentena', Haruji Miura, de 92 anos, fala destes dias de pandemia e relembra como os japoneses enfrentaram o trauma do bombardeio nuclear, em 1945


26/08/2020 04:00 - atualizado 25/08/2020 21:50


Resiliência: capacidade de recuperar-se de situações de crise e, principalmente, aprender com ela. É, sobretudo, ter a mente flexível e o pensamento otimista, com metas claras e a certeza de que tudo passa.

Durante todo esse período de pandemia e de caos mundial, tenho pensado muito sobre essa palavra.

Faço uma retrospectiva mental e lembro-me imediatamente de uma situação parecida (jamais com o intuito de comparar um acontecimento com o outro). Recordo-me do grande sofrimento que o povo japônes passou durante o período da Segunda Guerra Mundial, principalmente após o ataque norte-americano com bombas atômicas às cidades de Hiroshima e Nagasaki.

Foram tempos de fome, muita tristeza, muitas perdas, muitas lágrimas... Mas, ao mesmo tempo, foram tempos em que a capacidade de recomeçar tudo do zero teve que ser desenvolvida. A esperança foi obrigada a estar presente!

Através de muito trabalho, dedicação e união entre as pessoas, o povo japonês conseguiu superar desafios que muitas vezes pensaram ser inalcançáveis.

Hoje, é um país altamente desenvolvido e que tem a capacidade de sempre ser RESILIENTE (haja vista os constantes desastres naturais que atingem o Japão).

Espero que nós, mineiros (já me considero como tal) e brasileiros, possamos superar toda essa dificuldade e que assim possamos seguir nosso caminho em busca de uma nação mais forte, justa e capaz.

Aqui, no Morro do Chapéu, continuo a cuidar das cerejeiras e a trabalhar pelo projeto de “colorir” o Brasil, embora a pandemia tenha afetado também nosso caminhar. Sinto falta do carinho dos visitantes e apreciadores das sakuras. Mas tenho a certeza de que muito em breve todos nós poderemos, juntos, admirar a beleza da natureza e das cerejeiras.

Sigamos em frente, resilientes!

Arigatô!

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