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Estado de Minas COLUNA HIT

O coronavírus veio pôr fim a um estilo de vida e iniciar outro

No 'Diário da quarentena', a empresária Anna Vitória Motta diz que a humanidade passa por um renascimento, com 'mais nós' e 'menos eu'


postado em 25/06/2020 04:00

Este ano de 2020 começou estranho.
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Invasão de morcegos na casa em que passamos o réveillon, em Trancoso. Todas as noites, eles surgiam em nossos quartos, a ponto de termos que nos mudar de lá. Encaramos aquilo como um bom presságio. Afinal, como uma amiga pesquisou, na China, o símbolo do morcego é ligado à inteligência e à sabedoria. Como animal da noite, ele tem o desafio de atravessar a escuridão, isto é, de enfrentar as dificuldades até que encontre o caminho da luz.

Logo depois, oriundo dessa mesma China, surge em nossas vidas tupiniquins o coronavírus, e com ele a quarentena. Especula-se que sua origem seja relacionada ao morcego. Será coincidência? Não acredito muito em coincidências e, como boa pisciana sensível, intuitiva e divagante, não poderia deixar de me aprofundar nessa reflexão.

Esse vírus, com certeza, está aí para finalizar um estilo de vida e iniciar outro. Isso pode parecer bem assustador para todos nós, mas, eterna otimista que sou, tenho procurado enfrentar a minha escuridão para encontrar a luz no renascimento.

No âmbito profissional, trabalhamos com grandes públicos – shows, jogos e eventos corporativos. Estamos enfrentando o desafio de nos reinventar e tenho a certeza de que a empresa e seus funcionários se fortalecerão a longo prazo com a diversificação que está sendo implementada.

Na esfera familiar, voltamos às raízes, dividindo tarefas e convivendo novamente todos juntos, na mesma casa, fortalecendo a base de amor, às vezes adormecida.

As amizades também ganharam outra perspectiva. Estamos tendo a oportunidade de rever quem vai e quem fica. Os que ficarem serão os que verdadeiramente importam.

Talvez esse vírus terrível só seja realmente curado pela medicina da iniciação ao renascimento. Que desse renascimento surja uma humanidade com mais “nós” e menos “eu”, e isso seja a chave para a cura de todos os males que temos vivido.

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