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Em clima de carnaval, Mariana Sobreira faz show no Baretto, em Lourdes

A cantora, que também é RP, aprendeu canto lírico na infância e herdou a alma artística da família


postado em 08/02/2020 04:00

(foto: Bárbara Dutra/Divulgação )
(foto: Bárbara Dutra/Divulgação )

O Baretto, bar do Hotel Fasano BH, também entra na folia. No sábado que vem (15), Mariana Sobreira vai fazer um show com gosto de bailinho de carnaval. “O primeiro bloco terá clássicos desse repertório. O segundo virá com a licença poética de homenagear composições lindas da música brasileira, a mistura fina de Clara Nunes, Arlindo Cruz, Caetano Veloso, Jorge Ben, Elis Regina e Chico Buarque, além de Duda Beat e marchinhas antigas”, antecipa a cantora, que herdou a alma artística da família. “Uma tia muito próxima da minha mãe sempre teve um lado B como cantora e compositora. Já o meu tio e padrinho também é próximo da música e do canto.”

O início da carreira de Mariana foi graças ao pai, que a inscreveu no teste de seleção para o coral infantojuvenil do Palácio das Artes, depois de ler um anúncio no jornal. “Fiz e passei. Dali pra frente, foram três anos dedicados intensamente ao canto lírico, com viagens, festivais, concursos nacionais e apresentações.” Na transição da infância para a juventude, Mariana conta que já era comprometida e independente. “Enquanto minhas amigas brincavam de boneca e de bicicleta, vivendo a infância de uma forma mais clássica, digamos assim, eu viajava para participar de festivais e concursos no Brasil e no exterior. Foram anos valiosos. Canto coral exige dedicação, concentração, estudo, foco e espírito de equipe. Eu já me sentia diferente”, relembra.

COM A PALAVRA
MARIANA SOBREIRA
CANTORA E Relações Públicas


Você ama cantar, mas a música não foi a sua opção em termos de formação acadêmica...
Para tomar a decisão em relação à carreira, uma dúvida crucial na época, fiz teste vocacional e pela primeira vez conheci o curso de relações públicas. Desconhecia totalmente a profissão e fui buscar conhecê-la. Fiquei encantada. Sabe quando tudo parece fazer sentido? Eu me encontrei nas relações públicas. Sempre me perguntam por que não quis ser cantora, sempre digo que meu mapa astral definiu a minha escolha: capricorniana (lado A) com ascendente em gêmeos (lado B). O canto alimenta o meu lado business. Durante a graduação, fiquei grávida, aos 19 anos. No oitavo período, fui selecionada para estagiar na Lider Interiores. Desde então, acompanho com orgulho a evolução e o crescimento da marca. Sou muito grata por tantas oportunidades.

Como nasceu o seu projeto de RP com Eveline Porto?
Estamos no começo. O nosso desejo de empreender em relações públicas já existe há alguns anos. Ao longo do tempo, fomos amadurecendo a ideia, nos conhecendo, para tomar uma decisão tão importante. De forma bem pontual, fomos testando de forma individual e juntas algumas parcerias com marcas diferentes do segmento em que atuamos. No ano passado, decidimos fazer essa união, investindo em planejamento e vivendo as mudanças que ela envolve. Então, em forma de presente – como falo sempre pra ele –, ganhamos um cliente no segmento da gastronomia, o Léo Paixão. Digo que, oficialmente, já começamos muito bem. Antes que perguntem: continuare com a Lider. Foi tudo muito bem conversado e alinhado ao longo de 2019.

Há 14 anos, durante a gravidez de seu filho, Davi, você voltou a cantar. Como era sua relação com a música e o que mudou a partir dali?
Um pouco antes de encerrar minha participação como coralista, a vida já estava bem agitada, vivia aquela transição de criança para adolescente. Estudava muito, fazia uma língua estrangeira, fazia coral três vezes na semana, morava em Contagem. Fazia muito a ponte aérea Contagem-Belo Horizonte (risos). Como sempre fui exigente comigo mesma, comecei a ter bloqueios vocais frequentemente. Confesso: foi um período difícil, um pouco traumático. Perdia a voz com frequência pelo simples fato de pensar que a estava perdendo. Fiz um ano intenso de terapia, acabei me afastando da música. Porém, a gravidez refloresceu em mim o desejo de cantar. A maternidade foi um renascimento – de quem eu era e de quem me tornei depois dela. Como hobby, voltei a fazer aulas de canto lírico. Cantava em cerimônias de casamento quando os amigos chamavam.

O arquiteto Pedro Lázaro deu um toque para você seguir o caminho da música. Como encarou o conselho? 
O Pedro me viu cantar numa apresentação na Lider, com a banda que tinha com os amigos. Estávamos começando a nossa amizade, eu era superfã dele. Custei a acreditar quando Pedro disse para investir no meu lado musical, cantar num formato mais intimista. Foi ele quem me indicou para os primeiros shows. Mal sabia que em 2018 estaria cantando na abertura do Minas Trend Preview, na homenagem a Fernando Brant, com cenografia assinada pelo Pedro. Fui sem hesitar. Um pouco antes, havia conhecido meu baixista atual – “meu” é ótimo! (risos) –, o Yan Vasconcellos, que também acreditava nesse projeto. Pedro me ajudou a montar o repertório e Yan a montar a banda. Começava ali, naquele show, a minha construção. Ali, passei a me reconhecer enquanto cantora. Sou uma cantora em constante construção.

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