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Mercadante acha que não é hora de vender ativos

'O presidente Lula (PT) usou a cerimônia de relançamento do Mais Médicos para, mais uma vez, lançar indiretas contra o discurso de responsabilidade fiscal''


21/03/2023 04:00 - atualizado 20/03/2023 20:50

Romeu Zema
Governador de Minas, Romeu Zema (foto: Leandro Couri/EM/D.A PRESS)

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, disse, ontem, que este não é o momento para vender participações societárias. De acordo com ele, a venda de ativos só deve ser feitas em conjuntura quando estejam valorizados.

“Não é o momento agora. O momento é uma crise internacional. As ações da Bolsa, em geral, caíram, as economias mundial e brasileira não conseguem fazer IPO, que é a oferta pública de ações, lançar títulos para financiar”, explica Mercadante. “Se houver desinvestimento, faremos com toda prudência”.

Ele afirmou que o BNDES não pode mais ser usado como fonte de financiamento do Tesouro. “Não é esse o papel do banco. É financiar a economia, o pequeno empresário, a indústria, o crescimento, a geração de emprego”.

O presidente da República Federativa do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, ontem, que os próximos editais do programa Mais Médicos darão prioridade a brasileiros que sejam formados no Brasil ou no exterior. Mas ressaltou que o governo não descartará a contratação de médicos estrangeiros.

Ele usou a cerimônia de relançamento do Mais Médicos para, mais uma vez, lançar indiretas contra o discurso de responsabilidade fiscal. O presidente vem repetindo que o controle dos gastos públicos não pode significar limitação dos programas sociais, por exemplo, ou atraso nos cronogramas de investimento.

“O Mais Médicos voltou porque a saúde não pode ser refém de teto de gastos, juros altos ou cortes orçamentários em nome de um equilíbrio fiscal que não leve em conta o bem mais precioso que existe, que é a vida humana”, ressaltou o presidente Lula.

Já a presidente da Sociedade Brasileira de Medicina da Família e Comunidade, Zeliete Linhares, comemorou a retomada do programa. E ela ressaltou: “é a atenção primária quem faz isso. É lá onde o povo está e é lá onde a medicina de família e comunidade deve estar. Uma medicina de qualidade, com formação e especialistas em atenção primária em saúde”, completou Zeliete Linhares.

O vice-presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Fábio Baccheretti, disse que o novo formato do Mais Médicos deve trazer uma saúde mais universal e integral. “Momento muito importante, num país tão heterogêneo”.

Na Câmara Federal

Em plena segunda-feira, nas audiências do grupo de trabalho da reforma tributária, o coordenador do deputado Reginaldo Lopes (PT–MG), e o deputado Newton Cardoso Jr. (MDB–MG) receberam o apoio do governador de Minas, Romeu Zema (foto), e do prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman. Zema disse concordar com os textos em estudo na Câmara dos Deputados. “Precisamos simplificar o sistema tributário no Brasil, precisamos simplificar o sistema tributário no Brasil e não este manicômio aqui”.

Novela encerrada

A reforma da Previdência impopular, promovida pelo presidente francês, Emmanuel Macron, foi finalmente aprovada, ontem, depois que os deputados rejeitaram a segunda moção de censura apresentada contra o governo em resposta à sua adoção por decreto. Uma moção de censura apresentada pela extrema-direita de Marine Le Pen recebeu apenas 94 votos dos 287 necessários. Sendo assim, segundo a presidenta da Assembleia Nacional, Yael Braun-Pivet, a reforma de Macron fica definitivamente aprovada com a conclusão desses trâmites.

Só torcendo, né?

À espera do novo marco fiscal, que deve ser apresentado em breve pelo Ministério da Economia, o Brasil continua com o futuro das contas públicas indefinido, de acordo com o Relatório de Acompanhamento Fiscal. “Esperamos que as sinalizações futuras, particularmente a definição da nova âncora fiscal, contribuam para melhorar o cenário econômico e fiscal, de modo a promover a sustentabilidade da dívida pública no médio e longo prazo”, diz o texto sobre a expectativa de divulgação do novo marco fiscal, que pode ser anunciado nos próximos dias.

Petistas gaúchas

O Partido das Trabalhadoras e dos Trabalhadores do Rio Grande do Sul repudiou as ameaças de estupro e morte sofridas pela filha do deputado estadual, companheiro Leonel Radde, bem como qualquer forma de violência, intolerância e preconceito. É inaceitável que grupos neonazistas promovam atos criminosos e covardes como esse. Manifestações de ódio e discriminação, como as que foram dirigidas à filha de Leonel Radde, não têm lugar em nossa sociedade. É preciso combater o nazismo e o fascismo em todas as suas formas.

Para encerrar...

“O problema que todo mundo fala aqui no Brasil, já ouvimos várias vezes, é a taxa de juros. A taxa de juros reais de vocês é realmente chocante. Os números que vocês estão falando a respeito (...) são um tipo de taxa de juros capaz de matar qualquer economia. Na verdade, eu acho notável que o Brasil tenha sobrevivido ao que normalmente seria uma pena de morte”. A declaração partiu do Prêmio Nobel de Economia em 2001, o norte–americano Joseph Stiglitz.

Pinga-fogo

Em tempo, ainda sobre o PT gaúcho: o Partido dos Trabalhadores solidarizou-se com o deputado Leonel Radde, com a sua família e espera que as autoridades tomem todas as medidas necessárias para investigar e punir os responsáveis por essas ameaças.

O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, fechou em queda ontem, ainda de olho na situação do setor bancário global e se preparando para decisões de juros nos EUA e Brasil nesta semana. Melhor esperar, né?

Já o senador Eduardo Girão (Novo-CE) afirmou que não pode ser uma “simples coincidência” que esses dois estados serem governados pelo PT há muitos anos e o fato de as ondas de violência acontecerem logo depois da sua reeleição.

De acordo com esses estudos, esclareceu o senador, o nível máximo mundialmente tolerado é de 10 mortes por 100 mil habitantes. O que tem ocorrido nesses dois estados nordestinos equivale a um nível de guerra civil.

Como sou da paz, melhor encerrar por hoje. FIM!
 

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