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Lula internacional e a diretora-geral da Unesco

''Um modelo que, a fim de aumentar a audiência e sua monetização, privilegia a emoção sobre a reflexão e a busca pela briga frente a verdade''


23/02/2023 04:00

Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República
''Não podemos permitir que a integridade de nossas democracias seja afetada por decisões de alguns poucos atores que controlam as plataformas digitais'' - Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República (foto: DANTE FERNANDEZ /AFP - 25/1/2023 )

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu, ontem, que a comunidade internacional precisa promover uma regulação conjunta das redes sociais, diante dos riscos que a desinformação propagada por meio das plataformas representa à democracia.

A sugestão de Lula consta de uma carta lida mais cedo na abertura da conferência “Para uma internet confiável”, que acontece nesta semana na sede da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em Paris.

“Não podemos permitir que a integridade de nossas democracias seja afetada pelas decisões de alguns poucos atores que hoje controlam as plataformas”, disse Lula. E continuou: “O processo lançado na Unesco servirá para construção de um diálogo plural e transparente. Um processo que envolva governos, especialistas e sociedade civil”.

Mas, ainda de acordo com o presidente Lula, “esses benefícios estão distribuídos de maneira desproporcional entre as pessoas de diferentes níveis de renda, ampliando a desigualdade social”.

Durante a abertura, a diretora-geral da Unesco, Audrey Azoulay, lembrou os benefícios trazidos pela internet na comunicação, mas destacou a ameaça que a desinformação e as teorias da conspiração têm representado para as democracias no mundo como consequência do modelo econômico de plataformas, que ampliam o alcance de determinados conteúdos.

E teve mais: “Um modelo que, a fim de aumentar a audiência e sua monetização, privilegia a emoção sobre a reflexão, privilegia a busca pela briga frente a verdade”, afirmou Audrey Azoulay.

Lula aproveitou e emendou ao ressaltar, mais uma vez, o prejuízo causado por campanhas de desinformação durante a pandemia de COVID-19. “A disseminação da desinformação contribuiu para milhares de mortes”, finalizou o presidente petista.

O governo publicou, ontem, em edição do Diário Oficial da União (DOU), portaria que prevê a criação de um grupo de traba- lho destinado a propor formas de combate ao discurso de ódio e ao extremismo.

A ex-deputada Manuela d’Ávila (PCdoB) e o influenciador digital Felipe Neto comporão o colegiado. O grupo está vinculado ao Ministério dos Direitos Humanos, que tem como titular o mi- nistro Sílvio Luiz de Almeida.

A participação dos integrantes será considerada prestação de serviço público relevante e não será remunerada.

Evento na França

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso defendeu ontem a regulamentação das mídias digitais. Ele está na França para a 1ª Conferência Global da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) sobre ameaças à integridade da informação e liberdade de expressão nas plataformas de redes sociais. O ministro disse que o principal desafio é regular as redes, e sugeriu que o tratamento adequado ao tema deve ser um trabalho de governos, das próprias plataformas de mídia digital e da sociedade.

Tira o bloco da rua

O tradicional Bloco dos Raparigueiros deve ter sua saída, em Brasília, reavaliada pelos diretores e o governo do Distrito Federal no próximo carnaval. Em balanço feito na manhã de ontem, a governadora interina do Distrito Federal, Celina Leão, destacou que dos 17 registros de esfaqueamentos, durante os quatro dias de folia, 10 ocorreram na passagem do bloco na noite de domingo. “Precisamos analisar se vale a pena deixar o bloco sair nos próximos anos. Teremos uma reunião com os representantes para manter o diálogo.”

Calma, tem mais

“Neste formato, como aconteceu, a tendência é que esse bloco não continue mais saindo”, avaliou a governadora interina, Celina Leão. Motivo ela tem, e com toda a razão. O bloco foi o que mais teve autuações registradas pela Polícia Militar (PM) do Distrito Federal (DF), com a apreensão de 47 armas brancas, o que representa 85% das 55 confiscadas em todo os eventos. Apesar da violência com arma branca, não houve registro de óbitos. Duas pessoas permanecem internadas em um hospital da cidade sem gravidade. Felizmente, né?

Parabéns, garis

“Tivemos um número um pouco maior que 2020, que foram 850 toneladas. Este ano, chegamos a 910 toneladas neste primeiro balanço, mas de uma forma muito positiva; a limpeza urbana conseguindo dar resposta e trazer a normalidade pra cidade.” O registro é do diretor operacional da SLU, Pedro Assis. Ainda de acordo com a PBH, durante os quatro dias de carnaval (no sábado, domingo, segunda e terça-feira), foram nada menos que 570 toneladas de lixo. A força-tarefa da SLU contou com 1.400 garis para a limpeza da cidade e 11 caminhões-pipa para a lavagem das ruas.

Lampião aceso

“Emoção muito grande, primeiro, estar homenageando meu avô, junto com minha mãe, de 90 anos. É uma sensação única!”, disse a neta de Lampião, Gleuse Meire Ferreira. A filha do cangaceiro, Expedita Ferreira, que desfilou na escola Imperatriz, também esteve na quadra, assim como bisnetos e outros parentes do tema do desfile. “Foi muito emocionante, eu não vim para perder. Essa é uma homenagem ao Nordeste”. A filha do cangaceiro também desfilou na escola, assim como bisnetos e outros parentes. Doze escolas disputaram o título.

Pinga-fogo

Em tempo, sobre a nota ‘Evento na França’: “Acho que vai se formando um consenso global de que é preciso regulamentar as mídias”, disse o ministro Luís Roberto Barroso. A realização da conferência atende a um pedido global de ação do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres.

A Marinha do Brasil anunciou, ontem, a chegada programada para amanhã do navio-capitânia Atlântico (A140) a São Sebastião para o auxílio no resgate dos afetados pelas chuvas que provocaram desabamentos e mortes no litoral norte de São Paulo.

A embarcação seria ideal para a missão graças a uma série de equipamentos, como uma rampa, que facilitaria o acesso e deslocamento de vítimas. Enquanto o primeiro funcionará como hospital de campanha, o segundo tem uma rampa específica para atracar em praias e áreas isoladas.

O senador Omar Aziz (PSD), que presidiu a CPI da COVID, diz ter conhecido pessoas que acreditaram no ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) e, por isso, se medicaram com cloroquina – medicamento ineficaz contra o novo coronavírus, e acabaram morrendo.

E foi porque não se vacinaram contra o vírus. “Se agora ficar realmente confirmado que Bolsonaro, ao contrário do que dizia, se vacinou, a sua hipocrisia assassinou pessoas”, disse o senador Aziz. Sendo assim... FIM!
 

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