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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

Collor perde eleição e segue fazendo campanha para Jair Bolsonaro

Enquanto isso, o candidato à reeleição segue pensando em aumentar números de ministros do STFR


11/10/2022 04:00 - atualizado 11/10/2022 08:11

Ex-presidente Collor e Jair Bolsonaro
O ex-presidente Collor e Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto (foto: EVARISTO SÁ/AFP)


Baptista Chagas de almeida

O presidente Fernando Collor de Mello foi o primeiro civil eleito diretamente pelo voto popular depois do golpe militar de 1964. Também foi o primeiro a ser julgado e condenado por crime de responsabilidade, sendo portanto o primeiro presidente da República a sofrer impeachment. Por isso, teve pena de suspensão de direitos políticos por oito anos, tornando-se inelegível para qualquer função pública durante esse período.

Apesar de ter sido apoiado pelo presidente Jair Messias Bolsonaro (PL), diferentemente de outros candidatos, que conseguiram um número expressivo de votos, Collor foi derrotado na eleição para o governo de Alagoas. Ficou em terceiro lugar.

“No próximo dia 30, iremos às urnas para reeleger o presidente Bolsonaro. Esse é o momento de buscarmos os indecisos, reforçar as nossas bandeiras e escolher a melhor opção para o bem do Brasil. Estamos com Bolsonaro presidente! Estamos com 22: Bolsonaro presidente!”, publicou Collor em suas redes sociais.

Só que tem gente querendo atacar o Supremo Tribunal Federal (STF), para seguir a cartilha de Jair Messias Bolsonaro, ou melhor, o seu líder do governo na Câmara dos Deputados, que é Ricardo Barros (PP-PR).

“Se o Judiciário permanecer nesse nível de ativismo político, isso vai ter reação do Poder Legislativo de forma muito severa. O que estamos discutindo é uma reação a um ativismo político do Judiciário”, disse Ricardo Barros.

Melhor dar voz a quem manda. Jair Messias Bolsonaro tem defendido publicamente o aumento de ministros, de 11 para 16, mas pensa em poder colocar na principal corte de Justiça do país.

E Bolsonaro continuou: “Essa sugestão já chegou para mim. Eu falo: todas as sugestões, todas, a gente decide depois das eleições. O que eu tenho dito: se eu for reeleito, e o Supremo baixar um pouco a temperatura – já temos duas pessoas garantidas, tem mais gente que é simpática à gente”.

“Mas tem umas garantidas lá, que são pessoas que não têm, não dão voto com sangue nos olhos, tem mais duas vagas para o ano que vem – talvez descarte essa sugestão. Se não for possível descartar, você vê como é que fica”, disse Bolsonaro no domingo.

Como é que é? Ver como fica? A resposta é: a última vez em que o número de ministros do Supremo Tribunal Federal foi alterado se deu na ditadura militar, para 15 integrantes.

A Embraer voa

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou, ontem, que aprovou financiamento para a exportação de seis jatos comerciais E175 da Embraer para a empresa americana SkyWest Airlines (SkyWest), maior companhia de transporte aéreo regional do mundo, cujas operações iniciaram em 1972. Segundo o banco, as aeronaves serão entregues ainda este ano no âmbito de contrato comercial previamente celebrado com a Embraer.  O financiamento, que é de R$ 670 milhões, será por meio do BNDES com desembolsos feitos no Brasil em favor da Embraer.

Haja transtorno

O incidente em Congonhas causado por um jatinho particular gerou muitos cancelamentos e transferência de voos e muitos transtornos na Região Sudeste, com reflexos no restante do país. O aeroporto fechou por nove horas, após o estouro do pneu do Learjet na hora do pouso, o que afetou partidas e chegadas em 13 estados e no Distrito Federal. Só na manhã de ontem, no aeroporto de Congonhas, foram 60 decolagens canceladas. No Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, 15 voos foram cancelados. Em Brasília, a Inframérica, concessionária que administra o terminal, afirmou que, pelo menos, sete voos entre São Paulo e Brasília foram cancelados.

Onça atrapalha

O empresário Paulo Marinho, suplente do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), compareceu, ontem, a um evento de apoio à candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República. Marinho apoiou Jair Messias Bolsonaro na campanha de 2018 e se elegeu como suplente na chapa de Flávio Bolsonaro, filho do atual presidente. Em 2020, no entanto, o empresário rompeu com toda a família Bolsonaro e chegou a depor contra Flávio no inquérito que apura um suposto vazamento da operação Furna da Onça.


Óculos do poeta

A estátua do poeta Carlos Drummond de Andrade, em Copacabana, está de óculos novos. A Prefeitura do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria Municipal de Conservação, recuperou mais uma vez o monumento, que teve a peça furtada no final de abril. Esta é, segundo a secretaria, a 14ª vez que os óculos são repostos. Localizada na Avenida Atlântica, em frente à Avenida Rainha Elizabeth, em Copacabana, a estátua de Carlos Drummond de Andrade foi instalada em 2002, em comemoração ao centenário do poeta.

E tem indígenas

A Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais realiza, hoje, visita técnica à aldeia Arapoã Kakyá, da etnia Xukuru-kariri, em Brumadinho. O objetivo é verificar as condições em que se encontram as crianças em idade escolar e o cumprimento do direito constitucional à educação indígena. A aldeia fica na antiga Fazenda Bruma, na Estrada de Melo Franco, próximo à Fazenda Flora da Índia, no município. A visita atende ao requerimento da deputada Beatriz Cerqueira (PT), que preside a comissão.


Pinga-fogo

Em tempo, sobre a nota ‘E tem indígenas’: a aldeia abriga 17 crianças em idade escolar e, de acordo com o gabinete, tem professores formados pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e reivindica o direito à educação escolar indígena, assegurado na Constituição Federal.

Em tempo sobre a nota ‘Onça atrapalha’. O agente Jorge Chastallo, que atua como adido da Polícia Federal em Lima, no Peru, disse que “não pede voto” e “não faz campanha”, mas apoiou Lula: “Só declarei que meu voto é nele”.

A candidata ao governo de Pernambuco Marília Arraes recebeu, ontem, o apoio do deputado estadual Eriberto Medeiros (PSB), presidente da Assembleia Legislativa do estado. Ele é um político muito influente no estado, foi eleito deputado federal com quase 100 mil votos.

O presidente da Assembleia leva todo o seu grupo político para o palanque da coligação Pernambuco na Veia: o vereador do Recife Eriberto Rafael (PP), primeiro-secretário da Câmara Municipal, o deputado estadual eleito Eriberto Filho (PSB), e a prefeita de Cumaru, Mariana Medeiros (PP).

Sendo assim, o jeito é encerrar por hoje. FIM!
 

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