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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

Viagem de Bolsonaro obriga Mourão e Lira a irem para o exterior também

Presidente foi à Guiana, por isso o vice-presidente e o presidente da Câmara poderiam ficar inelegíveis


07/05/2022 04:00 - atualizado 07/05/2022 07:38

Jair Bolsonaro foi ao país vizinho participar de evento oficial
(foto: KENO GEORGE/AFP)

 

“Na questão de óleo e gás, temos uma gigante brasileira chamada Petrobras, que cada vez mais se torna uma realidade para cooperar com a Guiana. Trouxemos para tal o nosso ministro das Minas e Energia, o almirante de esquadra Bento Albuquerque, que debateu assunto com muita profundidade.”

 

A fala partiu do presidente da República Federativa do Brasil, Jair Messias Bolsonaro (PL). E ele fez questão de sinalizar a possibilidade de a empresa petrolífera, a Petrobras, cooperar na exploração de óleo e gás no país vizinho.

 

Mas teve mais do brasileiro. Ele destacou que a reunião com o presidente da Guiana, Mohamed Irfaan Ali, foi “bastante produtiva” e reforçou o desejo de ampliar as relações com o país vizinho em áreas como infraestrutura, agricultura e energia. Ainda de acordo com o presidente, “empresários brasileiros têm interesse em investir na Guiana”.

 

“Não estamos apenas falando do porto de águas profundas isoladamente. Temos um projeto mais amplo, integrado e abrangente”. Desta vez é o presidente da Guiana.

 

Ele citou ainda a intenção de parceria na exploração de gás natural e defendeu um projeto integrado de desenvolvimento, que envolve um porto de águas profundas e ligações rodoviária e ferroviária com o Brasil, na fronteira de Roraima.

 

De acordo com Mohamed Ali, será definido um grupo com investidores e representantes dos governos para definir um cronograma de trabalho. “Não estamos apenas falando do porto de águas profundas isoladamente. Temos um projeto mais amplo, integrado e abrangente.”

 

Além do presidente Jair Messias Bolsonaro, também foram obrigados a viajar para o exterior o vice-presidente, general Hamilton Mourão (Republicanos-RS), que foi para o Uruguai, e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), que está em Nova York. Isso porque poderiam ficar inelegíveis, já que são candidatos em outubro.

 

E, bem distante das notícias acima, vale fazer mais um registro. Ele vem da assessoria de imprensa do senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). Ele tem 44 anos e está no mandato desde 2014.

 

O parlamentar presidiu o Senado em 2019 e 2020 e sucedeu no posto ao ex-senador Eunício Oliveira (MDB-CE). Atualmente, Alcolumbre comanda a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Por recomendação médica foi transferido para São Paulo, onde será assistido pela equipe médica coordenada por Ludhmila Hajjar, que é a diretora clínica no Instituto do Coração (Incor). Ela informou que, ontem, o parlamentar deu entrada em um hospital de Brasília com fortes dores abdominais.

 

Postura constrangedora

A reunião realizada na tarde de quinta-feira entre a Prefeitura de Belo Horizonte, a Câmara Municipal e o consórcio das empresas de ônibus caminhava, finalmente, para o consenso, mas a postura de um dos presentes causou enorme mal-estar entre os participantes e impediu a possibilidade de um acordo. Estava em discussão a liberação de R$ 163,5 milhões como subsídio para as empresas. Quem acompanhou as discussões conta que o vereador Gabriel Azevedo (sem partido) elevou o tom, fez acusações ao ex-prefeito Alexandre Kalil (PSD) e, na sequência, tratou de forma desrespeitosa o prefeito Fuad Noman (PSD). A presidente da Câmara, Nely Aquino (Podemos), chegou a intervir em defesa dos que foram atacados. O comportamento de Gabriel Azevedo causou constrangimento geral, e acabou mantendo o impasse nas negociações. Nova reunião foi marcada para a próxima terça-feira.

 

Geraldo Alckmin
(foto: EVARISTO SÁ/AFP)

 

Tudo mantido

O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (foto) testou positivo para a COVID-19. O político do PSB é pré-candidato à vice-presidência na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva, do PT. Hoje, o PT programou em São Paulo o lançamento oficial da chapa Lula-Alckmin para disputar as eleições. Segundo informou a assessoria de Lula, o evento está mantido e Alckmin participará por vídeo. Em Minas Gerais, segundo colégio eleitoral do país, a intenção  é que a dupla esteja junta, mas ainda não há definição do cronograma da agenda.

 

Falta a perícia

Adélio Bispo de Oliveira, aquele que deu uma facada em Jair Messias Bolsonaro antes de ser presidente, quando estava em Juiz de Fora em plena campanha eleitoral, passará por nova perícia e pode obter liberdade. O Ministério Público Federal (MPF) solicitou à Justiça a realização da perícia médica para averiguar a periculosidade de Adélio. "Os autos encontram-se conclusos para decisão. O médico Bruno Savino, que tratou dele, deve determinar a expedição de ofício ao juízo da 5ª Vara Criminal de Campo Grande (MS)”. Ele pede que aquele juízo providencie a realização da perícia.

 

Ações e metas

Publicada no Diário Oficial da União de quinta-feira a lei que inclui o Plano Nacional de Prevenção e Enfrentamento à Violência contra a Mulher. A norma determina a previsão de ações, estratégias e metas específicas sobre esse tipo de violência, que devem ser implantadas em conjunto com órgãos e instâncias estaduais, municipais e também do Distrito Federal, responsáveis pela rede de prevenção e de atendimento das mulheres em situação de violência. Depois de passar pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, o texto foi aprovado.

 

Dossiês

Tem mineira na área. A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia votou, ontem, para invalidar atos do Ministério de Justiça e da Segurança Pública diante da produção de dossiês sobre cidadãos identificados como opositores do governo do presidente Jair Bolsonaro ou integrantes de movimentos antifascistas. “O uso da máquina estatal para a colheita de informações de servidores com postura política contrária ao governo caracteriza desvio de finalidade e afronta direitos fundamentais de livre manifestação do pensamento, de privacidade, reunião e associação.”

 

PINGA FOGO

 

O diretor de comercialização de logística da Petrobras, Cláudio Mastella, declarou que a empresa espera “estabilização” da defasagem de preços dos combustíveis em relação aos preços internacionais para definir novos valores no mercado interno.

 

Em tempo da nota ‘Ações e metas’: como parte da pauta prioritária da campanha 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher. Ah! Não é só aqui não. Tem também o Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher.

 

Cármen Lúcia
(foto: VICTORIA LIMA/AFP)

 

Ainda tem mais um Em Tempo, e vem da ministra Cármen Lúcia (foto): “É imprescindível que a colheita de dados, a produção de informações e o respectivo compartilhamento entre os órgãos integrantes do Sistema Brasileiro de Inteligência se opere com estrita vinculação ao interesse público...”

 

Bastaria, mas vale outro registro: “Produção e compartilhamento de dados e conhecimentos específicos que visem ao interesse privado do órgão ou de agente público não é juridicamente admitido e caracteriza desvio de finalidade e abuso de poder”. Ainda a ministra Cármen. 

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