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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

Papa Francisco faz apelo para acabar com a guerra da Rússia na Ucrânia

Enquanto isso, ministro Alexandre de Moraes prorroga o inquérito das fake news contra Bolsonaro


07/04/2022 04:00 - atualizado 07/04/2022 07:09

Papa Francisco segurando uma bandeira da Ucrânia
Francisco: "Acabem com esta guerra, calem-se as armas, parem de semear morte e a destruição" (foto: AFP)

Papa Francisco: “Acabem com esta guerra, calem-se as armas, parem de semear morte e a destruição”. Francisco falou em tom sério na Sala Paulo VI. Melhor o que ele próprio deixou claro, porque tem mais e traz um cenário triste.

“Diante de seus olhos estão as imagens de mais de 70 corpos de civis espalhados pelas ruas, de mãos atadas atrás das costas, em Bucha, uma cidade ucraniana a poucos quilômetros de Kiev, cujas fotos foram divulgadas pelas autoridades locais junto com relatos de valas comuns”, disse o pontífice. O mundo ficou indignado com essas terríveis fotografias, que estão sendo investigadas como “crimes de guerra”.

Crueldades cada vez mais horrendas, perpetradas também contra civis, mulheres e crianças indefesas. São vítimas cujo sangue inocente clama ao céu e implora: “Acabem com esta guerra! Silenciem as armas! Parem de semear a morte e a destruição”.

O papa pede aos fiéis que rezem por isso e, de cabeça baixa, fica em silêncio por alguns minutos. Depois, ele se levanta e mostra a todos uma bandeira em dois tons de verde, com uma cruz desenhada e escritas em ucraniano ao redor: “Ontem, direto de Bucha, me trouxeram esta bandeira. Esta bandeira vem da guerra, da cidade martirizada de Bucha”.

Algumas crianças ucranianas sobem ao palco, acompanhadas por seus pais. A mais nova está no colo de sua mãe, e o maior leva um desenho. “Estas crianças tiveram que fugir e chegar a uma terra estranha: este é um dos frutos da guerra. Não os esqueçamos, e não esqueçamos o povo ucraniano.” Francisco dobra a bandeira, a beija e abençoa. Depois, entrega alguns ovos de Páscoa às crianças.

Se o papa se antecipou, melhor é voltar ao Brasil, já que por aqui o cenário anda quente, na política e na Justiça. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes prorrogou por mais 60 dias o inquérito que apura as fake news do presidente da República, Jair Bolsonaro. O fato é que o presidente da República Federativa do Brasil, no ano passado, associou a vacinação contra a COVID-19 a um risco de desenvolver Aids.

Essa relação, que não existe, foi feita pelo presidente em uma transmissão nas redes sociais. A decisão do ministro Alexandre de Moraes atende a um pedido feito pela delegada Lorena Lima Nascimento, da Polícia Federal (PF).

Alexandre de Moraes também autorizou que a Polícia Federal (PF) encaminhe um ofício ao Google para que a empresa forneça, em 10 dias, o vídeo da live do presidente que gerou a investigação. A PF terá mais 60 dias, isso mesmo, dois meses, para prosseguir com as investigações.

Lado claro

“No caso desse conflito, nós temos um lado claro, que é a paz mundial. A agressão é inadmissível. No momento em que há um conflito armado e a invasão de território, nós entendemos que a Rússia cruzou uma linha vermelha. Quanto a isso não há dúvida em relação à posição do Brasil.” O ministro das Relações Exteriores, Carlos França, classificou, ontem, como inadmissível a agressão da Rússia à Ucrânia. Cobrado sobre uma posição clara do Brasil em relação ao conflito em audiência pública, ele voltou a criticar as sanções econômicas impostas à Rússia.

O pedido

Sendo assim, o presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, deputado Aécio Neves (PSDB-MG), enviou ofício ao ministro das Relações Exteriores, Carlos França, pedindo que o Brasil atenda aos apelos do encarregado de negócios da embaixada ucraniana no Brasil, Anatoly Tkach, por mais ajuda humanitária. No documento, Aécio parabeniza “o trabalho conduzido pelo Itamaraty com o Ministério da Defesa, que culminou na repatriação de 68 refugiados que estavam em guerra no conflito Rússia-Ucrânia. Entre eles, 43 são brasileiros”.

A implicância

O presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PL), vetou projeto de lei complementar que repassaria R$ 3,86 bilhões do Fundo Nacional de Cultura (FNC) para fomento de atividades e produtos culturais em razão dos efeitos econômicos e sociais da pandemia da COVID-19. O projeto foi batizado de Lei Paulo Gustavo, em homenagem ao ator e comediante que morreu em maio do ano passado, vítima da doença. O veto ao projeto foi publicado na edição de ontem do Diário Oficial da União (DOU).

A bronca

“Com todo respeito a você, tem que amadurecer um pouquinho a mais para falar em campanha. Ainda mais agora que diminuiu bastante o número de candidatos.” O presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) deu bronca, ontem, em um apoiador no cercadinho do Palácio da Alvorada e sugeriu que ele aprendesse mais sobre política antes de pensar em se lançar candidato pelo PL, partido do chefe do Executivo federal. “Senão eu não trabalho. Eu não trabalho, não consigo produzir nada. Imagina eu negociar bancada em cada estado. É difícil, impossível fazer isso aí”.

Plebiscito

Os três professores convidados para falar no grupo de trabalho da Câmara dos Deputados sobre a adoção do semipresidencialismo no Brasil defenderam a adoção de consulta à população sobre a mudança. O professor de ciência política Octávio Amorim Neto, da Fundação Getulio Vargas (FGV), propôs um referendo cerca de oito anos depois da mudança. Já o professor de direito constitucional Daniel Sarmento, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, avaliou que um plebiscito antes da alteração é juridicamente obrigatório.

PINGA FOGO

  • Em tempo, sobre a nota “A implicância”: deputados e senadores podem manter o veto, confirmando a decisão do presidente da República, leia-se Jair Messias Bolsonaro (PL), ou derrubá-lo. Nesse caso, o projeto seria promulgado e viraria uma nova lei.
  • A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou, ontem, para determinar que o governo federal elabore, em 60 dias, um plano para retomar o efetivo combate ao desmatamento na Amazônia, garantindo a máxima proteção do meio ambiente e execução de políticas públicas.
  • Logo depois do voto da mineira Cármen Lúcia, que é a relatora, o ministro do Supremo André Mendonça, aquele que foi indicado pelo presidente Bolsonaro, anunciou que vai pedir vista, ou seja, mais prazo para analisar os processos. É óbvio que faria isso, né?
  • O almoço foi na residência oficial do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O fato é que o senador Cid Gomes (PDT-CE) e o pré-candidato à Presidência pelo PDT, Ciro Gomes, na disputa presidencial. Na costura, teve ainda o pré-candidato ao governo de Minas pelo PSD, Alexandre Kalil.
  • Sendo assim, com Minas Gerais na parada, o melhor a fazer é encerrar por hoje. FIM!

 

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