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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

Bolsonaro recebe presidente de esquerda, do Peru, em agenda histórica

Pedro Castillo, que venceu a direitista Keiko Fujimori, esteve em Porto Velho para discutir cooperação técnica e humanitária com o Brasil, além de comércio


04/02/2022 04:00 - atualizado 04/02/2022 07:31

Os presidentes Jair Bolsonaro e Pedro Castillo conversaram também sobre o combate à COVID-19
Encontro entre presidentes representou agenda histórica em Rondônia (foto: Alan Santos/PR)

O presidente Jair Messias Bolsonaro (PL), durante visita a Rondônia, ontem, previu a troca de 11 dos 23 ministros, que devem deixar o governo para disputar as eleições em outubro. “Dia 31 de março, um grande dia, é um pacotão: 11 saem, 11 entram. Da minha parte, vocês só vão saber via Diário Oficial da União (DOU)”.

E foi lá em Rondônia que ele disse: “o meu gasto, como eu estou aqui hoje, tem despesa com cartão corporativo. Quando eu estive no Suriname, tem despesa. Eu viajo, diferentemente dos outros, que não tinham que viajar porque não tinham o que fazer. No meu cartão pessoal corporativo, o gasto é zero”.

O presidente da República Federativa do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, visitou Rondônia para se reunir com o seu colega presidente do Peru, Pedro Castillo, que veio ao Brasil para tratar sobre comércio e acesso a mercados, integração física, cooperação fronteiriça, cooperação em defesa e segurança, cooperação técnica e humanitária e combate à pandemia da COVID-19.

Cerca de 3.985 quilômetros separam a capital Lima, sede do governo peruano, de Porto Velho, em Rondônia, uma distância bem menor se comparada com estados localizados ao Sul e Nordeste, mas foi exatamente neste ponto do país que o governo brasileiro resolveu manter uma agenda bilateral. Afinal, ela foi inédita na história de Rondônia.

E tem ainda um encontro inusitado. O presidente brasileiro, Jair Messias Bolsonaro, se encontrou com Pedro Castillo, que é nada menos que um presidente de esquerda, eleito em junho de 2021, ano passado, que fique claro, nas eleições que derrotaram a direitista Keiko Fujimori.

“Nós não vamos manter o preço da gasolina dolarizado. É importante que o acionista receba seus dividendos quando a Petrobras der lucro, mas eu não posso enriquecer o acionista e empobrecer a dona de casa que vai comprar um quilo de feijão e paga mais caro por causa da gasolina”.

É o twitter publicado pelo ex-presidente petista Luiz Inácio Lula da Silva, que, pelo jeito, já está em plena campanha eleitoral. Subiu no palanque. “Nós esperávamos um Brasil desenvolvido em 2022, com 200 anos da independência. E chegamos aqui com uma crise sanitária e um presidente irresponsável.” O alvo desta vez, claro, foi o presidente Jair Messias Bolsonaro (PL).

“Desde D. Pedro I nós não tivemos nunca ninguém que se rastejasse tanto para o Congresso Nacional como o presidente Bolsonaro. Ele está de quatro diante do Congresso Nacional. Ele não tem força para dizer as coisas.”

Tem de apurar

O procurador federal dos Direitos do Cidadão, Carlos Vilhena, pediu que sejam apuradas as condutas do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e da deputada bolsonarista Bia Kicis (PSL-DF). Vilhena encaminhou representação do Partido Socialismo e Liberdade (Psol) para a Procuradoria-Geral da República e para a Procuradoria da República no Distrito Federal. No despacho, ele pede que os órgãos tomem “providências cabíveis no âmbito cível, especificamente quanto ao possível ato de improbidade administrativa e ao vazamento de dados praticado”.

Moderação, equilíbrio, cordialidade, bom senso, serenidade e razoabilidade. Essas molduras sempre paramentaram minha atuação no serviço público, e assim também pretendo servir neste tribunal. O TCU é, a cada dia, mais um dos órgãos com papel institucional mais relevante e importante do nosso país”

É trecho do discurso da posse do agora ex-senador Antonio Anastasia. O termo de posse foi assinado pelo vice-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Bruno Dantas, que destacou a sua trajetória. “Será uma honra para nós estar ao seu lado ao longo das sessões colegiadas e compartilhar com sua inteligência e seu talento as decisões importantes a cargo deste tribunal.”

Ex-BNDES

A pré-candidata do MDB à Presidência da República, Simone Tebet, anunciou a economista Elena Landau como coordenadora da área econômica de sua campanha ao Palácio do Planalto. Elena vinha conversando com a emedebista desde que a senadora tentou a presidência do Senado, em fevereiro do ano passado. A economista é defensora do teto de gastos e crítica da política econômica do governo do presidente Jair Bolsonaro. Elena Landau foi diretora do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em 1992, no governo Fernando Henrique Cardoso.

Líder cai fora

“Venho, através desta mensagem, comunicar o meu afastamento da liderança do Bloco Deputado Luiz Humberto Carneiro, na Assembleia Legislativa (ALMG), após o meu pedido de substituição da posição de Líder do Bloco, haja vista necessitar do meu empenho, em tempo integral, ao trabalho que realizo como parlamentar para atender às necessidades e aos desafios que se apresentam no momento.” O fato é que o deputado estadual Raul Belém (PSC) não mais será o líder do bloco governista na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

Schmidt no TRT-MG

André Schmidt de Brito foi nomeado para exercer o cargo de juiz do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região, com sede em Belo Horizonte. A designação para a vaga destinada a advogado decorre da aposentadoria da juíza Emília Lima Facchini. O decreto federal que nomeou Schmidt, assinado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) foi publicado ontem no Diário Oficial da União.

Pinga-fogo

Em tempo, sobre a nota Líder cai fora: o deputado estadual Raul Belém se reuniu com o governador Romeu Zema (Novo) e com o secretário de Governo, Igor Eto (Novo), para avisar que deixaria o posto de líder do governo na Assembleia Legislativa.

Precisa mais da nota Tem de apurar? Vamos lá: o problema é que foram vazadas fotos dessas declarações na íntegra, com dados pessoais dos médicos – CPF, e–mail, celular –, o que é irregular. Não foi a primeira vez que redes bolsonaristas usaram dados vazados para ameaçar profissionais.

Para registro, sobre o texto que abre a coluna: Dom Pedro I (1798-1834) foi o primeiro Imperador do Brasil. Governou entre 12 de outubro de 1822 e 7 de abril de 1831, até abdicar do trono.

Foi ele quem declarou a Independência do Brasil, em 7 de setembro de 1822, e a primeira Constituição, que vigorou de 1824 até 1889, com o fim do Império. Diante de tudo isso, é o suficiente por hoje. Chega de história… FIM!
 

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