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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

O réveillon da COVID e a disputa no Rio de Janeiro

Jair Messias Bolsonaro saiu de moto na manhã de ontem. Ele esteve num mercado popular e parou para comer pastel e tomar caldo de cana'


05/12/2021 04:00 - atualizado 05/12/2021 07:34



“Estou muito triste, pessoalmente e como prefeito. Acho que a celebração do réveillon no Rio é uma das festas mais incríveis. É uma celebração incomparável, que mistura gente, mistura credos, as pessoas se abraçam. Não tem nada mais anticarioca do que essa porcaria da COVID-19.”  “O Rio é a cidade do abraço, do encontro, mas vamos resistir bravamente. Nós vamos prevalecer, e o Rio continua aqui, lindo e maravilhoso.” A Prefeitura do Rio cancelou a festa de réveillon na Praia de Copacabana. O anúncio foi feito pelo prefeito Eduardo Paes (PSD): “Respeitamos a ciência”.
 
“Eu sigo a ciência sempre. Tomara que não precise cancelar o carnaval, não só pela importância dessa festa para a cultura do nosso país, mas pela importância econômica para a cidade e para o Brasil.” É ainda declaração de Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro. Ele ressaltou que espera não precisar cancelar a festa, não só pela importância cultural do evento, mas também para a economia do Rio de Janeiro. E se referiu ao governador Cláudio Castro (PL). “Comitê científico é comitê científico. Nem eu mando no meu, nem o Cláudio Castro manda no dele.”
 
Horas depois de o prefeito Eduardo Paes (PSD-RJ) anunciar o cancelamento do réveillon no Rio de Janeiro, o governador do estado, Cláudio Castro (PL-RJ), publicou no Twitter que “uma reunião na próxima semana será a responsável por uma decisão final sobre as festas de ano-novo na cidade”. Já Eduardo Paes disse que era “muito difícil voltar atrás de sua decisão porque não se trata de uma festinha entre amigos, sendo necessário tempo para a sua organização”. E deixou claro: “Estamos falando de um evento que leva 3 milhões de pessoas a Copacabana, não é algo que você muda de opinião toda hora, tem um limite, estamos chegando a ele”.
 
Prefeituras de ao menos 19 capitais brasileiras anunciaram o cancelamento total ou parcial das festas de réveillon por conta da COVID-19: Aracaju, Belo Horizonte, Belém, Brasília, Campo Grande, Cuiabá, Florianópolis, Fortaleza, João Pessoa, Maceió, Manaus, Natal, Palmas, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo, São Luís e Vitória. Já em Florianópolis e Recife só queima de fogos.
 
Sentiu falta do presidente da República? Então, vamos lá: Jair Messias Bolsonaro saiu de moto na manhã de ontem. Ele fez um passeio pelos arredores de Brasília. O presidente passou pelo Núcleo Bandeirante, que fica a 20 quilômetros do Palácio da Alvorada. Também esteve num mercado popular e parou para comer pastel e tomar caldo de cana.

Fala quem sabe

O deputado Alexandre Padilha (PT-SP) foi quem fez o alerta: há em curso o desmonte da estrutura de prevenção de HIV/Aids dentro do Ministério da Saúde. Para ele, que foi ministro, não existe cura para a Aids, mas uma adesão estrita aos regimes antirretrovirais pode retardar. Tanto que o deputado petista ressalta que “o conhecimento desenvolvido pelo Brasil ao enfrentar a epidemia não pode ser perdido por falta de investimentos na manutenção do programa”. E Padilha (foto), que é médico, deu números. Em 2019, o Brasil ainda apresentava uma taxa de 4,1 mortes por 100 mil habitantes.

Muro tucano

“O combate às desigualdades, a retomada da economia e a importância da construção de convergências políticas para trazer o país de volta ao equilíbrio e ao bom senso estiveram na pauta. Obrigado pela visita.” O fato é que o ex-juiz da Operação Lava-Jato da Polícia Federal (PF), em conjunto com o Ministério Público Federal, Sérgio Moro e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), se reuniram, ontem, em pleno sábado, em Porto Alegre. Moro é pré-candidato à Presidência da República.

Extra, extra!

O Ministério da Saúde está oferecendo mais de 21,5 mil vagas no Programa Médicos pelo Brasil. Eles poderão atuar em 5.233 municípios brasileiros, ou seja, quase 94% do país. A medida foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União. “A recomendação é que os gestores não percam a oportunidade de levar saúde e a presença de médicos qualificados para atender com dignidade o cidadão”, disse Raphael Câmara. Ele preside o Conselho Deliberativo da Agência de Desenvolvimento da Atenção Primária à Saúde (Adaps), responsável por executar o novo programa.

A dancinha

Ninguém escapa nestes tempos de redes sociais, troca de mensagens e muito mais na internet. O que circula atualmente é o que mostra a esposa do presidente da República, Michelle, quando saiu o placar de 47 votos a 32 que aprovou a indicação do futuro ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Apertado para os padrões. Mesmo assim, o vídeo mostra Michelle em êxtase, enquanto Mendonça abraça familiares. Para registro, ele é pastor da Igreja Presbiteriana Esperança.

New York

“São Paulo vai seguir a orientação do seu comitê científico. A Anvisa não tem o poder de determinar, proibir decisões estaduais. Constitucionalmente, aliás, isso foi reforçado por uma decisão recente do STF: cabe aos estados definirem as suas políticas de vacinação e as suas políticas de saúde.” O governador de São Paulo, João Dória (PSDB), afirmou ontem, em pleno sábado e em coletiva de imprensa lá em Nova York – chique, não? – que manterá a decisão de redução do intervalo de aplicação da dose de reforço da vacina contra a pandemia da COVID-19 no estado.

pingafogo

  • Em tempo, sobre a nota Fala quem sabe: Alexandre Padilha é médico, professor universitário e deputado federal eleito pelo PT-SP. Criador do Mais Médicos, ministro da Coordenação Política de Lula e da Saúde de Dilma e secretário na gestão do prefeito Fernando Haddad (PT).

  • Mais um Em tempo, desta vez da nota Extra, extra!. Os municípios foram escolhidos levando-se em consideração a alta vulnerabilidade e o fato de vários estarem em áreas rurais remotas. O orçamento previsto para execução no primeiro ano de trabalho é de R$ 1,2 bilhão.

  • Para registro, no passeio de moto, o presidente Jair Bolsonaro (PL) foi à periferia de Brasília. Ele visitou uma feira em Samambaia, parou em frente a um mercado no Núcleo Bandeirante, e foi tirar um dinheirinho vivo. Ele entrou na área de caixas eletrônicos de uma agência bancária.

  • Como sempre, abraçou e cumprimentou moradores que estavam perto. E como sempre, não usava a máscara de proteção contra o coronavírus da COVID–19. Os ministros da Defesa, o mineiro Walter Braga Netto (foto), e o Secretário-Geral da Presidência, Luiz Eduardo Ramos, o acompanharam. Sendo assim, é o suficiente por hoje. Aproveite o domingo com a família que é bem mais importante. Sendo assim... Fim!

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