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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

As justificativas de Bolsonaro para uma inflação que pode piorar

Em solenidade para comemorar mil dias de seu governo, o presidente alegou não ter responsabilidade sobre os preços dos combustíveis


28/09/2021 04:00 - atualizado 28/09/2021 07:14

O presidente da República alegou que não pode intervir no preço dos combustíveis porque as normas que regulamentam a atuação da Petrobras são regidas pelo mercado
O presidente da República alegou que não pode intervir no preço dos combustíveis porque as normas que regulamentam a atuação da Petrobras são regidas pelo mercado (foto: Eduardo Munoz / Pool / AFP)
O presidente da República Federativa do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, participou de uma solenidade para tentar marcar os mil dias de seu governo. E discursou: “Não é maldade da nossa parte, é uma realidade. Tem um ditado que diz: ‘Nada está tão ruim que não possa piorar’”.

Seria suficiente, mas ele ressaltou: “Não queremos isso porque temos o coração aberto, e tem uma passagem bíblica que diz: ‘Nada temeis, nem mesmo a morte, a não ser a morte eterna’”. As declarações de Bolsonaro foram em uma solenidade para marcar os mil dias de seu governo.

Só que teve mais: o presidente fez questão de frisar que não pode intervir no preço dos combustíveis porque as normas que regulamentam a atuação da Petrobras são regidas pelo mercado. As altas, diante disso, refletem a recuperação das cotações internacionais do petróleo depois de terem derretido no início da pandemia da COVID-19.

“Alguém acha que eu não queria a gasolina R$ 4? Ou menos. Que o dólar tivesse a R$ 4 ou menos? Não é maldade da nossa parte. É uma realidade. E tem aquele ditado: ‘Nada está tão ruim que não possa piorar’”. Neste ponto, faz todo sentido o pensamento do presidente.

O problema é que, desta vez, não dá para elogiar o registro que vem do deputado federal, filho do presidente, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). A esposa dele está com COVID-19. E inclua ainda a sua filha, Geórgia. O aviso foi publicado por Heloísa Bolsonaro ontem em uma rede social.

Mudando de assunto, o senador Esperidião Amin (PP-SC), que presidiu, ontem, uma sessão temática sobre a apuração e a totalização dos votos nas eleições, recebeu relatório da Polícia Federal recomendando a adoção do voto impresso e a transferência para a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) de tarefas executadas por empresas terceirizadas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Chama que a Polícia Federal (PF) vem aí. A instituição, por meio de diretor de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal, Luís Flávio Zampronha, aquele que investigou o conhecido mensalão, informou que foi convidado pelo TSE para avaliar a segurança do sistema utilizado nas eleições.

E Zampronha destacou que a recomendação específica sobre o voto impresso foi resultado de uma “análise técnica” dos peritos. Mas se trata de um documento opinativo. Não tem o poder de vincular as novas medidas adotadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Sendo assim, é o suficiente por hoje. A semana está apenas começando. Pode escrever que haverá mais alguns sobressaltos.

Agora é oficial

Ontem, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), comandou os trabalhos no plenário com a aprovação da criação do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF-6), com sede em Belo Horizonte e jurisdição sobre processos de Minas Gerais. A votação do Projeto de Lei 5.919, de 2019, foi simbólica. O texto seguiu em regime de urgência para o plenário, após o relatório do senador Antonio Anastasia (PSD-MG) receber parecer favorável na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A matéria vai à sanção.

E sem despesas

O projeto, de autoria do Superior Tribunal de Justiça (STJ), foi aprovado pela Câmara dos Deputados em agosto do ano passado e não trará despesas aos cofres públicos. O tribunal contará com 18 juízes titulares e será instalado no prédio da Justiça Federal, no Bairro Santo Agostinho, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. O presidente Rodrigo Pacheco destacou que “a proposta é uma reivindicação antiga da bancada mineira no Congresso Nacional”. Faz sentido, pois 40% do total das demandas é oriundo de Minas Gerais, só que ficavam no TRF-1, no Distrito Federal (DF).

Sem pirataria

O presidente do Fórum Nacional Contra a Pirataria e Ilegalidade (FNCP), Edson Vismona, participará do Encontro da Aliança Latino-Americana Anticontrabando (Alac), representando o Brasil com o tema “Articulação do setor privado para o fortalecimento da legalidade”. Somente no ano passado, os produtos ilegais roubaram do Brasil mais de R$ 288 bilhões, isso mesmo, bilhões. Esse montante é o que deixou de ser vendido por 15 setores industriais, acrescido da respectiva perda de arrecadação – levantamento anual do FNCP.

O cemitério

Nem os mortos escapam dos ladrões. Cristo, também não. Uma estátua de Jesus Cristo feita de bronze, de mais de 1,6 metro, foi furtada de um túmulo do Cemitério do Bomfim, em Montes Claros, no Norte de Minas, na semana passada. A família dona do jazigo registrou o furto em boletim de ocorrência da Polícia Militar (PM). Isso foi sexta-feira. Já hoje, a notícia é o requerimento da solenidade que tem como primeiro signatário o deputado Carlos Pimenta (PDT) para homenagear a Santa Casa da cidade. Ele ressalta que ela é o maior hospital do Norte de Minas.

Uma loucura

O vice-presidente da República, general Hamilton Mourão (PRTB), embarcou, domingo, em viagem oficial para três continentes: África, Ásia e Europa. O primeiro país a ser visitado é o Egito, seguido pelos Emirados Árabes, onde vai participar da Expo Dubai, evento de tecnologia e inovações. O trabalho se encerra na Grécia. No embarque, Mourão ressaltou que o Brasil vive uma tríplice crise: política, econômica e social. “Mais de 30 partidos políticos, sendo que no Congresso, senão me falha a memória, temos 26 ou 27 efetivamente representados. Isso é uma loucura”.

Pinga-fogo

Em tempo sobre a nota Sem pirataria: o evento ocorrerá em Quito, Equador, dias 29 e 30, e reunirá especialistas, representantes de entidades aduaneiras, polícia, comércio internacional e saúde, entre outros setores que sofrem com a ilegalidade.

Mais um Em tempo, desta vez sobre o vice-presidente Hamilton Mourão: “Como é que um governo consegue negociar com um Congresso tão fragmentado assim, e com diferenças tão marcantes e lideranças tão distintas?”. Ah! Mourão estará com o presidente egípcio, Abdul Fattah Khalil al-Sisi.

O deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) justificou, ontem, o seu voto pela derrubada do veto presidencial à inclusão de 81 municípios de Minas Gerais na área da Sudene. Aécio ponderou que são cidades atingidas pelas mesmas dificuldades socioeconômicas enfrentadas no Nordeste e com indicadores de pobreza. 

Fala quem sabe, já que ele trata há anos de pesquisas eleitorais: “Bolsonaro acaba em 2022 e o bolsonarismo antes de 2026. É o que sabemos do que pensa a população, visível na recente pesquisa do Instituto Datafolha”. A análise é do sociólogo Marcos Coimbra, o dono do instituto Vox Populi.

Com notícias internacionais, números do SUS e por aí vai, o jeito é encerrar por hoje. Afinal, com um cenário como esse é o melhor a fazer. Afinal, a OAB ressalta que 10% da população passa fome e que cenário é “grave”. FIM!
 

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