(none) || (none)

Continue lendo os seus conteúdos favoritos.

Assine o Estado de Minas.

price

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e segurança do Google para fazer a assinatura.

Assine agora o Estado de Minas por R$ 9,90/mês. ASSINE AGORA >>

Publicidade

Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

Bolsonaro volta a atacar o presidente do TSE, Barroso, pelo voto impresso

Presidente da República insiste na mudança para o ano que vem, com o argumento de fraude nas urnas


23/07/2021 04:00 - atualizado 23/07/2021 07:23

Bolsonaro diz que Barroso está interferindo nos trabalhos do Congresso Nacional(foto: ALOISIO MAURICIO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO - 18/7/21)
Bolsonaro diz que Barroso está interferindo nos trabalhos do Congresso Nacional (foto: ALOISIO MAURICIO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO - 18/7/21)

 

“Estava bem encaminhada a proposta para tramitar na Câmara dos Deputados. De repente, o ministro Barroso, do nada, presidente do TSE, vai para dentro do Parlamento e se reúne com líderes partidários. Nos dias seguintes, o que muitos desses líderes fazem? Trocam os integrantes da comissão e colocam lá parlamentares contrários à aprovação desse projeto.”

 

“Ou seja, eles querem ver se matam o projeto na comissão. Então, essa é uma interferência clara do senhor ministro Barroso no processo legislativo. Ele tem medo do quê? Ele tá apavorado por quê? Ele estaria refém de alguém? Acredito que não. Mas é um dado bastante preocupante.” Tudo isso partiu do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, em entrevista de cerca de meia hora à Rádio Lado B, do Paraná.

 

Melhor trazer um pouco de sensatez: “É lógico que vai ter eleição. Quem é que vai proibir eleição no Brasil? Por favor, gente, isso aí... Nós não somos uma república de banana”. Dessa vez, é o vice-presidente da República, general de divisão Hamilton Mourão (PRTB). Foi em entrevista quando chegou, no início da tarde de ontem, ao Palácio do Planalto.

 

“Às vezes, o governo é criticado porque não tem interlocução política, e por isso estaria isolado. Aí, quando o governo coloca um político lá, dizem que o governo foi capturado. Precisamos de leituras mais construtivas e sofisticadas.” Também de forma sensata, dessa vez quem fez este registro foi o ministro da Economia, Paulo Guedes.

 

O ministro Guedes optou por tratar sobre a sua praia econômica, tanto que fez questão de ressaltar: “O que está havendo é uma reorganização interna. E ela não traz junto nenhuma ameaça ao coração da política econômica”. Já basta, né?

 

Afinal, hoje os olhos de boa parte da população mundial estão voltados para Tóquio. No horário de Brasília, está prevista, sem público presente, a abertura dos Jogos Olímpicos, que deve durar perto ou um pouco mais de três horas.

 

Esta será a segunda vez que Tóquio recebe os Jogos Olímpicos: a primeira foi em 1964, com 5.151 atletas de 93 países. Sendo assim, já basta por hoje.

 

Gostou do Brasil

“Para nós, a democracia é inegociável e o Brasil é um país superdemocrático. Todos que fizeram previsão de que a democracia ia acabar no Brasil erraram sempre.” Em tom de despedida, o registro partiu do embaixador norte-americano, Todd Chapman. Uma das saudades que a família levará do Brasil, segundo ele, é da bela casa alugada no bairro mais sofisticado de Brasília, o Lago Sul, onde habitam sete araras, seis pavões e outras variedades de pássaros. “Todos legalizados pelo Ibama”, viu? Mas deixou um registro: o problema é outro: “O câncer do Brasil é a corrupção”.

 

A Amazônia

O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID, senador Omar Aziz (PSD-AM), afirmou em suas redes sociais que o Amazonas, estado que ele representa, foi usado como cobaia pelo governo federal. “Não há dúvidas de que houve crime contra a vida e sanitário. Usaram o Amazonas como cobaia.” “Eis mais uma evidência de que devemos ir mais a fundo nas investigações sobre a tragédia que vitimou tantos amazonenses e destruiu tantas famílias.” Dessa vez é o senador Eduardo Braga (MDB–AM).

 

Nada a discutir

“Discussões sobre o sistema político-eleitoral, formas de financiamento de campanhas, voto eletrônico ou impresso, entre outros temas, cabem ao Congresso Nacional, a partir do debate próprio do processo legislativo e com respeito às divergências e à vontade da maioria.” O registro partiu do presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG). “Seja qual for o modelo, a realização de eleições periódicas, inclusive em 2022, não está em discussão. Isso é inegociável.” O alvo foi o ministro da Defesa, general Walter Braga Netto.

 

@BiaKicis

Primeiro o tweet: “Hj recebi a deputada Beatrix von Storch, do Partido Alternativa para Alemanha, o maior partido conservador daquele país. Conservadores do mundo se unindo p/defender valores cristãos e a família. “Conservatives over the word gathering together to stand for family and christian values. Over the world.” É a publicação da aliada do presidente Jair Bolsonaro, a deputada federal Bia Kicis (PSL-DF). Detalhe: Beatrix.

 

Vale o detalhe

Além da proibição de venda de ingressos, algumas delegações, incluindo a brasileira, deverão enviar menos atletas para a cerimônia em que a pira olímpica é acesa. Todos esses cuidados, como não poderia de ser, é que, incluindo o Brasil, enviaram menos atletas para a cerimônia de abertura. A delegação com maior número de membros é a dos Estados Unidos, com 613 atletas; o Japão tem 590 atletas nos Jogos Olímpicos. O Brasil é representado por 302 atletas em 35 modalidades. 

 

PINGA FOGO

 

  • Em tempo sobre o embaixador Todd Chapman. Ele lembrou, ainda, que se há investimentos norte-americanos no Brasil, há também de empresas brasileiras nos EUA, como a JBS, uma das maiores produtoras de carne in natura do mundo.

  • Mais um em tempo, desta vez da @Biakicis. Depois de ter sido atacada, ela voltou às suas redes sociais para negar que Beatrix seja ligada ao nazismo. “A deputada Beatrix von Storch é uma parlamentar conservadora, que denuncia política de imigração na Alemanha...” E por aí vai.

  • Política e futebol desta vez se misturaram sim. “Como fiz no Atlético, deixei um clube melhor do que eu peguei e estou deixando a prefeitura muito melhor do que eu peguei. Se um dia eu vier a ser uma coisa além disso, espero deixar melhor do que eu peguei”.

  • No seu jeitão de sempre, o prefeito Alexandre Kalil diz que é uma boa ideia ter como integrante de uma chapa o presidente da Assembleia Legislativa, Agostinho Patrus Filho (PV), que também é um atleticano fervoroso.

  • É o suficiente por hoje. Afinal, já tem gente mirando o carnaval. E claro, óbvio, partiu do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD-RJ). FIM!

 

 

 

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)