O presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, em sua chegada ao Aeroporto Internacional de Quito seguiu o protocolo que não costuma fazer. Ele desembarcou usando máscara, para participar da posse Guillermo Lasso, o novo presidente do Equador. Esta é a primeira viagem internacional de Bolsonaro desde março dano passado.
No domingo, teve o passeio de moto, aquele que foi acompanhado de motociclistas vindos de várias regiões do país. Todos eles capitaneados pelo presidente da República. E deu de novo mau exemplo. Teve abraços, cumprimentos e, óbvio, Bolsonaro estava sem máscara. Aqui no Brasil pode, no Equador ele cumpriu o protocolo.
Os internautas não perdoaram: “Bolsonaro não se importa com a vida dos brasileiros, porque no Brasil ele não usa máscara, já no Equador”, ressaltaram várias pessoas diante do fato. Um dos internautas fez questão de repetir: assim que desembarcou em Quito o presidente passou a usar máscara.
Daí tudo estar bem explicadinho porque o presidente da República, Jair Bolsonaro, usou a máscara. É que, por lá no Equador, quem não a usa paga uma multa de US$ 200, isso mesmo, duzentos dólares norte–americanos. Pão duro como é, Bolsonaro não tirou a máscara em nenhum momento.
Quinze famosos da TV, música, literatura e das mídias sociais assinaram um novo pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro. O documento foi protocolado, ontem, na Câmara dos Deputados. A lista, em ordem alfabética traz Ailton Krenak, escritor e líder indígena, Chico César, cantor e compositor, Cristina Serra, jornalista e escritora, Fábio Porchat, ator, Felipe Neto, comunicador digital e youtuber.
E ainda: Hermes Fernandes, pastor evangélico, Julia Lemmertz, atriz, Júlio Lancellotti, padre, Ligia Bahia, médica sanitarista, Marcelo Gleiser, cientista. Tem mais: Raduan Nassar, escritor, Vanderson Rocha, médico especialista em hematologia e terapia celular, Verônica Brasil, enfermeira, Walter Casagrande, comentarista esportivo e, por fim, a Xuxa. Não é brincadeira.
Afinal, “já pensou ficar um dia sem beber água? Não dá pra sair sem vestir roupa. Será que conseguimos ficar sem ligar a TV, o rádio ou celular? Como abrir mão de medicamentos? E dos combustíveis?”. Quem pergunta é o presidente da Federação das Indústrias (Fiemg), Flávio Roscoe.
Ele próprio responde: “quando todos precisamos nos proteger e restringir a circulação externa e, por vezes, a abertura do comércio, a indústria não parou e garantiu o fornecimento de itens como medicamentos, insumos de saúde, alimentos, bebidas, combustíveis, água e energia elétrica. Ficamos assim, então.
Com sabedoria
“É o judiciário que define o aspecto legal com relação aos direitos e os questionamentos do cidadão. Devemos exercer a magistratura com três qualidades: com humildade, com prudência e com sabedoria”. Quem diz é o presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro Humberto Martins. E ele acrescentou: “A Justiça brasileira está alerta e vigilante a todos os questionamentos das partes da sociedade e da população procurando dar respostas efetivas com brevidade”. E resumiu: “o Poder Judiciário do Brasil é viável”.
“Um país forte”
“Já brinquei em alguns momentos no tribunal que o Brasil parece que nos permite crescer ou permite se crescer à noite quando não estamos aí para atrapalhá-lo”, contou, ponderando que “o Brasil tem uma parte certamente muito substancial que dá certo e faz com que tenhamos esse país forte, que felizmente somos”. Desta vez é o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal. E ressaltou: uma parte passa por essa judicialização e pelos juizados especiais federais”.
A Cinoterapia
Os cães utilizados deverão apresentar aptidão para o trabalho de facilitação terapêutica e precisam apresentar características como ser domesticado, ter índole pacífica e temperamento equilibrado, além de estar em perfeito estado de saúde. Eles deverão ser obrigatoriamente identificados por meio de chip eletrônico subcutâneo, que será único para cada animal. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) terá manter um sistema eletrônico com o registro dos cães habilitados, contendo os dados de identificação e de saúde.
O astronauta
O ministro de Ciência e Tecnologia e Inovações e Comunicações, Marcos Pontes defendeu, ontem, que o investimento para a produção de imunizantes no país é mais vantajoso do que a simples importação do produto finalizado. E ressaltou a necessidade de o país ter independência tecnológica na área da saúde, para dominar as três fases de uma vacina: a tecnológica, a produção de insumo e o envase. Quanto ao fato dos cortes de seu orçamento, pouco falou. Não tinha mesmo o que dizer.
“É péssimo”
De soldado a general tem que ser as mesmas e valores. O presidente e um militar da ativa mergulharem o Exército na política é irresponsável e perigoso. Desrespeitam a instituição. Um mau exemplo, que não pode ser seguido. Péssimo para o Brasil. Tudo isso partiu do @GenSantosCruz em seu perfil no twitter. Ele é o que comandou as forças da Organização das Nações Unidas (ONU) Ações no Haiti e no Congo. E o general foi ainda ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República de Bolsonaro.
PINGA FOGO
- Uma frase só bastaria … “A prioridade é barrar a pandemia, mas o presidente da República, Jair Bolsonaro, rema para trás. A procissão no Rio em louvor ao vírus é declaração de guerra ao SUS”. Só que não bastou.
- Teve mais do relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID-19, senador Renan Calheiros (MDB-AL): “a CPI terá muito assunto”. Quem deu a munição foi Bolsonaro, diante da ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello e sua participação com direito a breve discurso.
- Em Tempo, sobre as notas Com sabedoria e País forte: tudo isso foi no Seminário em comemoração aos 20 anos dos juizados especiais federais, promovido pela Ordem dos Advogados do Brasil-RJ (OAB-RJ). E o evento foi transmitido na página da entidade no YouTube. Moderninho, né?
- Mais um em tempo, desta vez sobre a proposta que trata a Cinoterapia. Ela será analisada, em caráter conclusivo, pelas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
- Para encerrar, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, mandou o governo tomar as medidas necessárias para defender os indígenas Yanomami e Munduruku. E avisou que não deverá dar nenhuma publicidade às ações.