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Estado de Minas EM DIA COM A POLíTICA

Saída de Anastasia do PSDB: jeito tucano de ser é o muito obrigado

Presidente do PSDB mineiro diz que atuará com o senador mineiro mesmo em partidos diferentes


postado em 09/02/2020 04:00 / atualizado em 09/02/2020 10:19

Antonio Anastasia anunciou sua filiação ao PSD(foto: ROQUE DE SÁ/AGÊNCIA SENADO)
Antonio Anastasia anunciou sua filiação ao PSD (foto: ROQUE DE SÁ/AGÊNCIA SENADO)

Fim de semana bem recheado na política nacional. De um lado, um dos melhores – senão o melhor –, o senador Antonio Anastasia, que deixou o ninho tucano, embora tenha sido eleito governador pelo PSDB e cumprido mandato entre março de 2010  a abril de 2014, quando se desincompatibilizou para disputar uma cadeira no Senado.

O presidente estadual do PSDB, Paulo Abi-Ackel, lamentou e, como não poderia de ser, claro que deixou a porta aberta: “Anastasia é um dos melhores quadros políticos do país e desencontros circunstanciais não nos impedirão de atuar no mesmo campo político, em partidos diferentes, na defesa dos interesses de Minas Gerais e do Brasil”.


''Afinal, o cardápio incluiu chocolates e frutas. Com direito a trilha sonora tocada pela fanfarra, que é um conjunto de instrumentos de metal em momentos festivos''




De outro, a roupa suja lavada nos últimos dias no PT, mais preocupado com a disputa interna do que com a política nacional. O ex-deputado federal Wadih Damous foi quem deu o alerta: “O antipetismo tem de ser enfrentado com movimento de massas, de cabeça erguida, sem medo. A impressão que eu tenho é que o PT não está fazendo a oposição que poderia fazer ao governo Bolsonaro. Uma oposição radicalizando a democracia, radicalizando e polarizando”.

Bastaria, mas teve ainda mais. “O PT tem como tarefa de curto prazo liderar uma oposição consistente ao governo Bolsonaro, coisa que não está sendo feita.” E, corajoso, Wadih Damous tocou em uma ferida ainda mal curada, ressaltando que o partido precisa, em longo prazo, se preparar “para ser um partido sem Lula, porque Lula não é eterno”.

A propósito, o PT entrou na madrugada ontem para avisar, em nota, que a Executiva nacional do partido, reunida no Rio, “definiu que a política de alianças do partido para as eleições municipais exclui os partidos que sustentam a política ultraneoliberal do governo Bolsonaro (DEM e PSDB) e veta composições com os partidos de extrema-direita”. Agora chega mesmo.

Afinal, o cardápio incluiu chocolates e frutas. Com direito a trilha sonora tocada pela fanfarra, que é um conjunto de instrumentos de metal em momentos festivos. Daí o fato de a Força Aérea ter tocado música. Já deu para perceber do que se trata, são alguns dos preparativos para receber os repatriados da China, que chegaram na madrugada de hoje ao Brasil.

Mal-agradecido o governo brasileiro não foi. O Ministério das Relações Exteriores manifestou o seu muito obrigado ao governo chinês por prontamente autorizar o pouso das aeronaves brasileiras e facilitar os trâmites necessários para a retirada dos brasileiros e seus familiares.

Zero por cento

O governador Romeu Zema sancionou a Lei 23.575/2019, de autoria do deputado Antonio Carlos Arantes (PSDB), que prevê redução na carga tributária em até 0% (zero) para a venda de produtos de cimento ou de concreto feitos com rejeito de mineração. O rejeito substitui a areia no processo construtivo. Com isso, produtos utilizados na construção civil, como laje pré-moldada, tijolos cerâmicos, blocos de concreto, cerâmica, manilhas e conexões, telhas, e muitos outros, feitos com rejeito, terão os impostos até zerados. 

Meio ambiente

O deputado Arantes comemorou a nova lei: “O consumidor terá acesso a produtos mais baratos, com maior durabilidade. Testes em placas de concreto feitas com rejeito superaram as exigências da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Uma casa ou um prédio feito com esses materiais têm uma resistência muito grande”, afirmou o parlamentar. A lei de Arantes também beneficia o meio ambiente. O resíduo de mineração, que antes era descartado na natureza, agora ganha uma destinação benéfica: a construção de casas populares mais baratas e mais seguras.

A comunidade

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, lançou ontem a campanha de prevenção às infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). O lançamento foi na Comunidade da Rocinha, no Rio de Janeiro (RJ). A ação é voltada para jovens de 15 a 29 anos e reforça a importância do uso da camisinha para prevenir doenças. O evento foi ao vivo. Isso mesmo, transmitido pelas redes sociais do Ministério da Saúde no Facebook e também no Twitter. Detalhe é o local do lançamento: o Centro Municipal de Cidadania Rinaldo Delamare – Av. Niemeyer, 776, São Conrado. Leia-se, a Comunidade da Rocinha.

A história

Fundado em 10 de fevereiro de 1980, o PT completa 40 anos amanhã. Atualmente, tem, junto com o PSL, 53 deputados na Câmara dos Deputados, a maior bancada. É considerado o mais importante partido de esquerda da América Latina, com cerca de dois milhões de filiados. Desde sexta-feira, exagerado como é comum, ele comemora as quatro décadas de existência com o Festival PT 40 anos, no Rio de Janeiro. O ritual petista começou sexta-feira, e será encerrado hoje. Desde ontem, houve debates, o que é normal, mas inclua shows para relaxar a militância. Tudo isso na Fundição Progresso, que fica na Lapa, bairro na região central do Rio de Janeiro.

Por fim…

É mesmo, ou melhor, são mesmo graves as crises capitaneadas pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. Só que, desta vez, achou gente poderosa ao chamar a Polícia Federal (PF) para a briga. “A Federação Nacional dos Policiais Federais vem a público reafirmar o compromisso com a sociedade brasileira, tanto como cidadãos brasileiros como quanto servidores públicos de uma carreira típica de Estado”, começou assim a PF. E acrescentou: “As afirmações do senhor ministro da Economia de sexta-feira à tarde consagram um discurso perigoso e generalizante, que em nada contribui para o fortalecimento de uma nação e sua economia, como ele mesmo anuncia em suas propostas”.

Pinga-fogo

Em tempo, ainda sobre a Rocinha. O tamanho da população varia conforme a base de dados: mais de 69 mil, segundo Censo do IBGE de 2010, e 100 mil habitantes, de acordo com o Censo das Favelas, realizado pelo governo do estado. O fato é que ela é a maior favela do país.

Mais um, desta vez é a reforma administrativa, aquela que vem sendo ajustada desde o ano passado. Mas a dúvida é: será que o ministro Paulo Guedes vai entregá-la pessoalmente aos nobres congressistas?

A bancada do Partido Verde é pequena, mas deve fazer barulho. E já tem alvo. Pretende é tratar da questão indígena, por causa do Projeto de Lei 191/2020, enviado pelo presidente Jair Bolsonaro e que traz uma verdadeira coleção de pontos polêmicos. Basta um registro.

Quando vieram os incêndios, Bolsonaro declarou que era uma questão cultural e que nunca acabariam. Teve até o “dia do fogo”, em que madeireiros, fazendeiros e empresários se uniram para atear fogo na floresta, pois tinham o “aval” do presidente da República.

Diante de tudo isso e antes de queimar, o jeito é encerrar por aqui. E deixar as tantas polêmicas para trás. Bom domingo a todos.


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