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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

À beira da expulsão, deputados do PSL ouvem o canto do PSDB de João Doria

Só para lembrar, ele, o governador paulista, já deu abrigo ao deputado Alexandre Frota, quando foi expulso do PSL, depois de ataques ao presidente Bolsonaro


postado em 15/10/2019 04:00 / atualizado em 14/10/2019 22:51

Filho de Bolsonardo, Eduardo tenta passar a impressão de que problemas do seu partido são pontuais e serão resolvidos internamente(foto: Michael Jesus/Câmara dos Deputados - 12/7/19)
Filho de Bolsonardo, Eduardo tenta passar a impressão de que problemas do seu partido são pontuais e serão resolvidos internamente (foto: Michael Jesus/Câmara dos Deputados - 12/7/19)

Me expulsa aí que eu vou adorar. Afinal, o PSL avisa que deve expulsar os deputados federais Carla Zambelli (PSL-SP), Bibo Nunes (PSL-RS) e Alê Silva (PSL-MG). Pelo menos é o que diz o deputado Júnior Bozzella (PSL-SP), uma espécie de porta-voz do seu partido, pelo menos da ala fiel ao presidente Jair Bolsonaro (PSL).

E ele incluiu ainda o deputado Douglas Garcia (PSL) que tem mandato na Assembleia Legislativa de São Paulo. Depois Júnior Bozella optou por tucanar e colocar panos quentes: “vamos deixar o PSL serenar e, aí sim, as conversas poderão existir. Eu torço para que tudo ocorra bem”.

Líder do governo na Câmara dos Deputados, Major Vitor Hugo (PSL-SP), deu sinais que a crise está instalada. “O mais importante para quem está desse lado é a manutenção do vínculo e da lealdade com o presidente. O partido, o PSL, é um partido que teria muito provavelmente acabado se não tivesse dado a legenda para o presidente, por causa da cláusula de legenda”.

E as possíveis expulsões? O jeito é explicar de uma vez e de modo bem simples. A sanção máxima que o partido pode aplicar é a expulsão dos integrantes indisciplinados, não podendo isso legitimar a perda do mandato. Ou seja, no caso, se for consumada a expulsão, os parlamentares permanecem na condição de “sem partido” até que optem e definam se filiar a um outro partido.

É com base nisso que o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), deixou, meio despistado, que pode abrir as portas aos descontentes. “Nós não vamos avaliar, analisar ou opinar sobre crise de outros partidos. Não é hora ainda de tratar deste assunto. Vamos deixar o PSL serenar e, aí sim, as conversas poderão existir”.

É claro que o jeito tucano de ser não ficaria de fora. Doria ainda declarou: “eu torço para que tudo ocorra bem”. Só para lembrar, ele, o governador paulista, já deu abrigo ao deputado Alexandre Frota, quando ele foi expulso do PSL, depois de ataques ao presidente Bolsonaro. Frota agora é filiado ao PSDB de São Paulo.

Melhor tratar de economia, mais ou menos, mas vale o registro. É que quem anda prestigiado entre o empresariado é o ministro de Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro. Uai, e a economia? É que ele foi literalmente ovacionado ao chegar no início da noite de ontem no Teatro do Sesi, em São Paulo, na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

E chegou com o economês: “vim aqui para prestar contas da nossa gestão nesses pouco mais de nove meses do Ministério”. Bastaria, mas fez questão de estabelecer “como prioridade o combate à criminalidade violenta, que tanto aumenta os custos da economia”.

Vai viajar?

Então melhor prestar atenção hoje na sessão da Comissão Mista de Orçamento, aquela que reúne deputados e senadores, que vai realizar uma audiência pública para debater políticas públicas para o desenvolvimento de atividades turísticas no Brasil. O motivo é discutir o turismo e os seus desdobramentos no Orçamento Geral da União (OGU) para o ano que vem. Quem fez o requerimento para o debate foi a senadora Kátia Abreu (PDT-TO).

O detalhe…

… importante é que Minas Gerais estará presente em dose dupla. Devem participar da audiência o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio (PSL-MG), e, outro mineiro, o diretor-presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Carlos Melles, além do presidente do Instituto de Pesquisa Locomotiva, Renato Meirelles, e ainda o ex-ministro do Turismo, Vinicius Lage, no governo de Dilma Rousseff (PT) e apadrinhado pelo então presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

''O PSL tem uma troca de farpas ali, mas não podemos dizer que isso contamina todo o Congresso Nacional. As reformas brasileiras estão muito acima de qualquer discussão. Os problemas dentro do PSL são pontuais e vamos resolver de maneira interna''

''A frase é do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), meio atucanada, mas sensata diante de tanta confusão''

Sorte danada

O deputado Tadeu Alencar (PSB-PE) informa: “a iniciativa ocorre no momento em que a cultura brasileira é alvo de diversos ataques desde a chegada do atual governo, inclusive com a extinção do Ministério da Cultura”. Talvez, mesmo sem querer, o parlamentar socialista deu uma sorte danada com o Globo Repórter de sexta-feira, todo dedicado a ela. O fato é que, quarta-feira agora, haverá a sessão solene, no plenário, em homenagem aos 90 anos da atriz Fernanda Montenegro. A cerimônia está marcada para 13h30, no plenário Ulysses Guimarães.

Eu me amo

Quem abre a discussão sobre o país é o ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles: “O Brasil segue o plano da atual agenda econômica. Um exemplo é a Medida Provisória (MP) da Liberdade Econômica, que foi traçada durante a minha gestão como ministro da Fazenda e segue um ritmo de recuperação mais lento se comparado com São Paulo, que está crescendo acima da média nacional”. Como hoje ele é secretário da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo, estava em casa no evento do Grupo de Líderes Empresariais de 2019.

Pinga-fogo

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu para “decretar um cessar-fogo de forma imediata” e ainda “acabar com a invasão da Síria”. Só que quem revelou a ameaça foi o vice-presidente Mike Pence.

Desta vez, Trump terceirizou. E teve mais. Os EUA “responsabilizam o governo da Turquia pela violência das forças turcas, que colocam civis em risco e desestabilizam a região”. Quem ameaçou foi o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin.

O pacote anticrime é promessa de campanha. Então, deixa fazer o meu comercial. É o que pede a Advocacia–Geral da União (AGU) ao Tribunal de Contas da União (TCU), que apresentou recurso para poder manter no ar a propaganda do chamado “pacote Anticrime”.

A notícia nova é que quem vai analisar é o ministro do TCU, Vital do Rêgo, responsável por suspender a propaganda. O recurso é do advogado-geral da União, André Luiz de Almeida Mendonça. Pelo jeito, a novela terá mais capítulos.

Se tem ameaça de Trump, mesmo terceirizada, e pacote anticrimes, o jeito é encerrar por hoje. Afinal, a semana está apenas começando e promete mais polêmicas e sobressaltos no meio do caminho.
 

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