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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

Collor, Lula, Dilma e ainda Jair Bolsonaro

Afinal, vai que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) resolve fazer algum discurso em cadeia de rádio e televisão no horário nobre antes de a novela começar%u2019


postado em 12/10/2019 04:00


Um dia marcado por ex-presidentes da República encrencados. Em Curitiba e Maceió, foram 16 mandados de buscas e apreensões com 70 agentes da Polícia Federal (PF) envolvendo o senador Fernando Collor de Mello (Pros-AL). Ele é investigado por arrematar, com a ajuda de laranjas, leilões para fazer compras de imóveis e de outros diversos bens penhorados pela Justiça.
 
Já em entrevista exclusiva, o ex-presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva foi assim apresentado pela TV France 24: “Encarcerado há um ano e meio, o ex-sindicalista, agora com 74 anos, quer provar que “ladrões são os que me prenderam”. Ele afirma ter “a energia de um homem de 30 anos” e declara que não quer “adiar sua sentença”, mas ser “inocentado”.
 
Pelo twitter, Collor avisou: “INDIGNAÇÃO – Estou indignado com a tentativa de envolver meu nome num assunto em que não tenho nenhum conhecimento ou participação. Trago a consciência tranquila e a certeza de que, mais uma vez, ficará comprovada a minha inocência”. O maiúsculo da indignação é dele próprio. Collor tenta mostrar que está com raiva mesmo. Só falta combinar com a Polícia Federal, né?
 
Logo de cara na entrevista à TV francesa, Lula também optou por ataques: “O Brasil vem de um processo de mentiras muito grande desde o golpe da presidenta Dilma. Inventaram uma mentira e da forma mais canalha possível cassaram o mandato de uma presidenta eleita democraticamente”. “Depois do impeachment de Dilma, eu tinha certeza de que o próximo passo seria o que fizeram com o Lula”. E tem um detalhe, que a TV francesa marcou com (sic), assim mesmo, quando ele se referiu à presidenta Dilma.
 
Melhor então voltar um pouco no tempo, não muito, foi este mês que foi lançado o Sindespen. Nada menos que o Sistema de Informações do Departamento Penitenciário Nacional. O objetivo dele é oferecer uma solução de fácil utilização e que garanta informações padronizadas e atualizadas sobre a situação carcerária em todo o país. Por um lado, constitui-se um imenso banco de dados com informações sobre os estabelecimentos penitenciários e sobre a população prisional do país.
 
Agora chega mesmo de falar em cadeia, muito menos no sentido de prisão. Afinal, vai que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) resolve fazer algum discurso em cadeia de rádio e televisão no horário nobre. Isso mesmo, um pronunciamento qualquer antes de a novela das nove começar.
Seria em cadeia nacional, para ficar mais claro. Diante disso, nada mais resta a fazer e encerrar por hoje. Tenha um bom fim de semana. Se der, né?

Deveria ser...
… proibido para menores. Polegar para cima, o tinindo de antigamente, do presidente Jair Bolsonaro (PSL) na foto de uma criança vestida com farda militar e com uma arma na mão apontando para o alto só tem uma coisa a ser registrada. O artigo 26 do Estatuto de Desarmamento proíbe a fabricação, a venda, a comercialização e a importação de brinquedos, réplicas e simulacros de armas de fogo. A exceção prevista na lei de 2003 se dá apenas para instrução, adestramento ou coleção de usuário autorizado. Se tem um porém, a lei não regulamenta sobre o porte.

Os tecnólogos
“Reconheço o heroísmo de vocês”, ainda do presidente Bolsonaro, que acrescentou: “Vocês policiais, mais do que exemplo, vocês são a certeza de que poderemos garantir a segurança e a nossa integridade, povo humilde e trabalhador, mesmo com o sacrifico da vida de vocês.” Tudo isso na formatura de novos sargentos, que receberam ontem o diploma do curso superior de tecnólogo em polícia ostensiva e preservação da ordem pública.

A parabólica
“Não surpreende, porque o governo Trump não é confiável. Se estão dispostos a abandonar os curdos, que deram o sangue para ajudar os americanos contra o Exército Islâmico, imagina se iriam ser fiéis ao Brasil, que não fez por eles nada que precisem agradecer.” A frase é do ex-embaixador nos EUA e ex-ministro da Fazenda Rubens Ricupero. Disso ele entende. “Eu não tenho escrúpulos, o que é bom a gente fatura, o que é ruim a gente esconde.” É aquela frase que acabou gerando o chamado Escândalo da Parabólica.

Sem multa
“As propostas podem acarretar acréscimo na receita da União, por conta das multas estabelecidas que seriam destinadas aos cofres públicos”, disse o relator. “Entretanto, não são acompanhadas da demonstração da estimativa do impacto na arrecadação, devidamente justificada, como determina a legislação.” Para deixar claro: comissão rejeita projeto que prevê multa por falha nas contas de campanha eleitoral. Isso mesmo, multa mesmo que tenha havido falhas nas contas da campanha. O relator foi o deputado Newton Cardoso Jr. (MDB-MG).

Submergiu
O evento é uma cerimônia de integração do submarino Humaitá, o segundo do Programa de Desenvolvimento de Submarinos da Marinha do Brasil (Prosub), com a presença do presidente Jair Bolsonaro (PSL). E, já que não houve mais detalhes nas notícias, melhor é emergir o ex-presidente Michel Temer (foto) (MDB). E voltar no tempo, ao discurso quando ainda presidia o país: “A reconhecida excelência de nossa indústria naval nos dá a certeza do êxito dessa empreitada. Vamos avançando em passos firmes nesse projeto abrangente e audacioso. O Prosub é peça-chave, não apenas em nossa política de defesa, mas em nossa estratégia de desenvolvimento científico e tecnológico”.

pingafogo

• Em tempo, sobre Temer e o complexo naval do Programa de Desenvolvimento de Submarinos. Ele marcou o início da fase de integração dos quatro submarinos convencionais da Classe Riachuelo no projeto, considerado um dos maiores em termos de desenvolvimento tecnológico no país.

• O secretário especial de Desestatização do Ministério da Economia, Salim Mattar, alertou que o governo precisa acelerar o processo de privatizações, em um “fast tracking, não tão rápido assim, já que a privatização mais rápida que vamos ter demora 11 meses e a maior é em dois anos”.

• Ele mesmo deu a explicação: “Quando se coloca para desestatizar é preciso passar pelo PPI (Programa de Participações e Investimentos), depois pelo PND (Programa Nacional de Desestatizações) e depois pelo BNDES”.

• “Ainda temos muito para avançar na regulação do sistema e na infraestrutura regional, mas temos muitas oportunidades, como a recente assinatura do acordo de céus abertos. Seguiremos investindo no plano aéreo para as empresas dobrarem as cidades de atuação.”

• Desta vez, é o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas (foto), afirmando em painel com executivos de empresas aéreas e de logística. Já que os executivos são de empresas aéreas, o jeito é levantar voo por hoje. Ficamos assim.

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