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Estado de Minas EM DIA COM A POLíTICA

Tempo quente vem pelo mundo afora

Uma greve mundial. É isso mesmo. Nada menos que 139 países, ou mais, realizaram manifestações por causa do aquecimento global


postado em 21/09/2019 04:00 / atualizado em 20/09/2019 20:33

Bolsonaro disse que está preparando discurso objetivo para a abertura da Assembleia Geral da ONU(foto: MARCOS CORREA/PR )
Bolsonaro disse que está preparando discurso objetivo para a abertura da Assembleia Geral da ONU (foto: MARCOS CORREA/PR )

Uma greve mundial. É isso mesmo. Nada menos que 139 países, ou mais, realizaram manifestações por causa do aquecimento global. E centenas de milhares de pessoas, “hundreds of thousands of people have taken part in climate strikes across Australia, the Pacific and parts of Asia. In Australia, crowds were more than double the last climate strikes in March”. É isso mesmo, será muito maior do que a de março, porque o fuso horário promete muito mais.

The protests have been organized by young people around the world who are part of the “Fridays for Future” campaign, which has seen students walk out of their schools on Fridays to demand their political leaders take urgent action to address climate change. É isso mesmo, em lugar de ir à escola, estudantes mundo afora foram protestar diante das mudanças climáticas.

Daí a sexta-feira para o futuro. E os organizadores deixaram claro, disseram: “We need to act right now to stop burning fossil fuels and ensure a rapid energy revolution with equity, reparations and climate justice at its heart”. É preciso agir logo, parar com os combustíveis fósseis e reparar a destruição com o coração em seu devido tempo. Já é tarde mesmo. É tradução livre, mas a juventude ensina que precisa ser rápido. E isso basta.

Bem, não bastou para o presidente Jair Bolsonaro (PSL). “Estou preparando o discurso bastante objetivo. Diferentemente de outros presidentes que me antecederam, ninguém vai brigar com ninguém lá.(...) Mas eu vou falar como anda o Brasil nessa questão (ambiental)”, postou na quinta-feira à noite em rede social, como sempre.

Foi ao confirmar a sua ida para a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), na segunda-feira, como anunciou o porta-voz Otávio Rêgo Barros: “Nosso presidente está pronto para o combate, com viagem assegurada a Nova York” nesta segunda-feira agora.

O pousio

Melhor mudar de assunto. Só um pouco. Afinal… A CCJ aprova registro de início de pousio no Cadastro Ambiental Rural era o título de matéria no site oficial da Câmara dos Deputados. Parecia erro de digitação. Pousio? Afinal, a notícia começava assim: “A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou o Projeto de Lei 4.652/16, que obriga o proprietário ou posseiro rural a registrar a data de início do pousio no Cadastro Ambiental Rural (CAR)”.

E tem mais

Vale repetir. Parecia mesmo um erro de digitação, mas não é. A própria matéria informa: “O pousio consiste em prática de ‘descansar’ o solo das atividades agrícolas, como forma de devolver a vitalidade da terra e evitar queda na produtividade. A lei estabelece que esse período seja de, no máximo, cinco anos”. É aí que entra o detalhe: “Entretanto, não exige que essa interrupção do plantio seja registrada”. Já basta de ruralistas.

Viagem negada

(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press %u2013 11/4/18)
(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press %u2013 11/4/18)
O juiz Marcelo Bretas (foto), titular da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, negou pedido da defesa do ex-presidente Michel Temer para viajar para a Inglaterra para fazer uma palestra na The Oxford Union, uma instituição de debates estudantis. No pedido, o ex-presidente solicitava autorização para usar o passaporte diplomático. “Não fosse a decisão contrária de instância superior, segundo o entendimento exposto inicialmente por este juízo, posteriormente sufragado pelo Tribunal Regional Federal desta 2ª Região (TRF-2), o peticionante ainda estaria preso preventivamente”, destacou Bretas.


Incêndio

Pegou fogo na Câmara dos Deputados, em plena sexta-feira. Isso mesmo, em dia em que os deputados, quase todos eles, já tinham ido embora. Problema não. Foi simulação. O site oficial informa: “A Câmara dos Deputados realiza um exercício de enfrentamento de situações de emergência nas dependências do Anexo 3, onde se situam o Departamento Médico, a Consultoria Legislativa, gabinetes parlamentares e restaurantes. A simulação de incêndio mobilizou pessoas que trabalham nesses locais, que, após o acionamento dos alarmes, abandonaram os prédios de forma ordenada, conforme orientação do Departamento de Polícia Legislativa (Depol) e da Brigada de Incêndio”.

F-1 do astronauta

O ministro astronauta, desse jeito, pode acelerar uma eventual saída do governo Bolsonaro. “É basicamente quando você tem um carro de Fórmula 1 e você corta o motor”, comparou ao reclamar do corte de verbas para o seu Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, que recebeu apenas R$ 80 milhões. Ele pretendia que fossem desbloqueados pelo menos R$ 1 bilhão para este ano. Ele espera que, pelo menos, os R$ 250 milhões que vão chegar do Fundo da Petrobras possam aliviar um pouco. “Espero que isso venha também, conforme foi feito acordo no Congresso, como um crédito limite extra para o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)”.

Pinga-fogo

Em tempo, ainda sobre a nota Incêndio, que tratou da simulação em caso de situações emergenciais. O registro é oficial: “Simulações são realizadas periodicamente pela Câmara; acima a simulação feita em 2018”. É isso mesmo, será que nenhum fotógrafo da Casa estava presente? Sexta-feira…

“Uma forma de nos atacar é a questão da Amazônia. Tem coisas ali que tem total verdade no que tem sido dito: houve aumento do desmatamento. Não compete a nós impedir que isso ocorra”, começou assim o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB).

E acrescentou ainda Mourão, com direito a conjunção adversativa: “Mas, ao mesmo tempo existem aquelas inverdades, como a Amazônia é o pulmão do mundo e sabemos que não é, que o pulmão do mundo são os oceanos”. É a que tinha adiantado, semana passada no exercício da Presidência.

O prefeito de São Caetano do Sul, José Auricchio Jr., está em Nova York, onde representará a Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) na Cúpula do Desenvolvimento Sustentável, evento a ser realizado durante a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, entre domingo e terça-feira.

Vice-presidente da FNP, Auricchio vai apresentar um estudo sobre os Indicadores da Desigualdade no Brasil, que foi feito pela frente em conjunto com a Fundação Abrinq, Rede Brasil do Pacto Global, e teve parte do financiamento pela União Europeia.


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