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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

Fogo no hospital do RJ e a economia gelada do país

Precisa tanto tempo assim? Os desempregados que esperem? Bem, asfixiadas foram as vítimas do Hospital do Badim, no Rio de Janeiro


postado em 14/09/2019 04:00 / atualizado em 14/09/2019 07:11

Ciro Gomes(foto: JAIR AMARAL/EM/D.A.PRESS)
Ciro Gomes (foto: JAIR AMARAL/EM/D.A.PRESS)

A notícia do dia é tempo quente. Em vários pontos de Minas Gerais as queimadas predominam. Até mesmo no parque onde está o Pico da Bandeira, dentro do Parque Nacional do Caparaó. Já o serviço de meteorologia política, com o presidente Jair Bolsonaro (PSL), devendo ficar, de acordo com o seu médico Antônio Macedo, que fez a cirurgia, pelo menos mais três ou quatro dias no estaleiro, está um paradeiro danado. Afinal, ontem foi sexta-feira.

Bem, “essa extensão do repouso dele é exatamente para ele estar em boas condições para, no outro fim de semana, poder viajar”, explicou o presidente da República em exercício, general Hamilton Mourão (PRTB). A viagem de Bolsonaro, vale ressaltar, é a que ele pretende estar presente na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas que começa em 24 de setembro. Só para registro, cabe ao Brasil ser sempre o primeiro orador nessas ocasiões desde 1955.

Alguma notícia nova? Quem sabe lá na Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH). Ihh! Tem jeito não. Teve uma vez e agora outra vez. O detalhe é um votinho. Um único voto. Isso mesmo, eram necessários 21 votos para a abertura de processo de cassação do vereador Flávio dos Santos (Podemos), mas só houve 20 votos.

Isso mesmo, faltou um, embora teve gente que estava no plenário da Câmara Municipal e não votou. Para abrir o processo, quatro votaram contra, três se abstiveram e teve vereador que estava no plenário e não se manifestou. Ou fugiu da raia, como se diz. “Denuncismo”, era ouvido para justificar.

O que mais dizer, se a própria agenda oficial para o país, de acordo com o secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, aquele que é uma espécie de baixo direito do ministro da Economia, Paulo Guedes, que é do ramo, embora haja controvérsias, marcou para o mês que vem o anúncio das medidas para tentar promover a criação de empregos.

Precisa tanto tempo assim? Os desempregados que esperem? Bem, asfixiadas foram as vítimas do Hospital do Badim, no Rio de Janeiro. Não morreram por causa do fogo ou queimados. Ou morreram depois do desligamento que as mantinham vivas. E a economia anda gelada, os índices de desemprego falam por si.

Sendo assim, melhor tentar encontrar melhores notícias. O fim de semana chegou. Quem sabe dá para aproveitar e ter um descanso de tantas más notícias.

Teve goleada

O placar foi 9 a 2. Os ministros Gilmar Mendes e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, foram votos vencidos. Os demais acompanharam o relator Edson Fachin. E assim o plenário negou o pedido de revisão da pena criminal do senador Acir Gurgacz (PDT-RO) apresentado por seus advogados. Com isso, foi mantida a execução da pena de quatro anos e seis meses de reclusão, em regime inicial semiaberto. “É manifesto o desencaixe da pretensão do requerente com as hipóteses de cabimento previstas no artigo 621 do Código de Processo Penal”, alegou a procuradora-geral Raquel Dodge, que deixa o cargo.

Do próprio bolso

O ditado mudou. Se arrependimento matasse não é mais mudar de atitude, mesmo sendo o que Deus quiser. “Dez mil reais do meu bolso para quem mandar matar esse vagabundo. Ele não merece estar vivo, não”, ofereceu do próprio bolso o deputado estadual capixaba Capitão Assumção (PSL). E foi em plenário, da tribuna, que fez a oferta, para quem matar o assassino de uma mulher na frente da filha na madrugada de quarta-feira. Ontem, no Facebook e no Instagram, onde ele postou, o Capitão foi bloqueado. Um mês só, por enquanto. Com tanta repercussão assim…


Ciro na mira

“Não reconhecer o caráter político da prisão de Lula depois de tudo o que foi revelado pela ‘vaza jato’ é mais que ressentimento. Beira a irresponsabilidade” A frase é do presidente nacional do Psol, Juliano Medeiros, que usou as redes sociais para atacar ontem as últimas declarações do ex-ministro Ciro Gomes (PDT) (foto), que afirmou que não considera Lula preso político e condenou – sem trocadilho da coluna – a pauta do “Lula Livre”. Uai, virou braço do PT? Faz sentido. Afinal, a maioria de seus integrantes são, em maioria, ex-petistas, mas perderam espaço no partido e se mandaram.

Haja gesso

A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados não foi solidária ao rejeitar, ontem, a proposta que pretendia criar um fundo federal com recursos da Lei Kandir para investir em estados. Que, recomendou a rejeição do Projeto de Lei 7760/17 foi o deputado Otaci Nascimento (Solidariedade–RR) que pouco ligou para as reclamações do colega Reginaldo Lopes (PT-MG). Otaci justificou alegando que o projeto contribui para piorar o “engessamento” das despesas públicas.

Pinga-fogo

O porta-voz do presidente da República, Jair Bolsonaro, general Otávio Rêgo Barros, informa: “Ele já caminhou três vezes, em plena sexta-feira, 13, pelo corredor do Hospital Vila Nova Star, e deve caminhar outras vezes”.

Ainda de acordo com Otávio Rêgo Barros, estava previsto que o presidente Bolsonaro caminharia mais vezes ontem. Deve ser treino para chegar à Assembleia-Geral da ONU. Afinal, o próprio porta-voz destacou: “Ele está bem disposto”.

Para o Brasil, afirmou o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, é possível proteger a Amazônia apenas gerando desenvolvimento. Segundo ele, a associação com os Estados Unidos é crucial para isso.

É música aos ouvidos do presidente norte-americano Donald Trump, que apoia Bolsonaro fortemente. Mas o ministro ainda acrescenta: “Em todo o mundo, vemos algumas ideias que questionariam a soberania, no caso do Brasil”.

Sendo assim, melhor decretar a soberania da coluna por hoje, sem deixar de ficar preocupado com o meio ambiente, o da preservação dele, ao contrário do que pregam atualmente os governos do Brasil e dos Estados Unidos.
 

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