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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

A culpa do satélite na política nacional

A falta de energia atingiu outros pontos do Edifício Principal do Congresso, como a sala da Primeira-Vice-Presidência da Câmara, o comitê de imprensa


postado em 12/09/2019 04:00 / atualizado em 12/09/2019 07:33

Presidente em exercício, Hamilton Mourão lembrou que há três propostas de reforma tributária ao falar sobre a volta da CPMF(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press - 9/5/19)
Presidente em exercício, Hamilton Mourão lembrou que há três propostas de reforma tributária ao falar sobre a volta da CPMF (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press - 9/5/19)

O apagão na política agora é fato consumado. A sessão no plenário Ulysses Guimarães da Câmara dos Deputados era destinada à Comissão-Geral para comemorar a Lei no 11.326, de 2006, aquela que é também conhecida como a Lei da Agricultura Familiar. E saudar também a Semana Nacional da Agricultura Familiar. E claro, como sempre na política nacional, tinha o toque mineiro. Quem requereu foi o deputado Vilson da Fetaemg (PSB-MG).

Para deixar claro, a luz apagou no plenário. Ficou tudo escuro. E o deputado mineiro discursava no momento em que veio o aviso: “este canal está momentaneamente fora do ar devido a problemas no satélite do canal. Em breve, o sinal será restabelecido”. Só que não foi isso o que aconteceu.

A transmissão televisiva da Câmara dos Deputados optou por voltar ao passado. Mudou a programação e passou a transmitir uma sessão da comissão de Educação, com a deputada Alice Portugal (PcdoB-BA). Só que ela era uma reapresentação. Melhor voltar ao presente.

A falta de energia atingiu outros pontos do edifício Principal do Congresso, como a sala da Primeira-Vice-Presidência da Câmara, o comitê de imprensa, local onde os jornalistas trabalham, e alguns gabinetes de lideranças partidárias. Passado um tempo razoável, o problema foi resolvido. Chega disso. Já que tinha Agricultura Familiar, melhor plantar notícias diferentes.

Pouco depois de 16h, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), anunciou que a sessão conseguiu quorum para as votações. Elas começaram com os destaques de votação, aqueles que mudam partes do texto e são votados separadamente. Agora chega mesmo.

Até porque teve demissão por causa da CPMF, aquele imposto que todo mundo detesta, porque é cumulativo. O secretário especial da Receita Federal, Marcos Cintra, foi demitido ontem do cargo. O motivo: ser defensor da tal Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), rejeitada pelo mundo político afora.

“Vamos olhar a coisa da seguinte forma: o governo tem uma proposta, o Senado tem outra, a Câmara tem outra. Isso tem que ser discutido, têm estados e municípios”. A frase é do presidente em exercício, general Hamilton Mourão (PRTB), sobre a volta da CPMF, que é atacada por Rodrigo Maia. Na tradução simultânea, já que citou a volta de Bolsonaro, melhor dar tempo ao tempo.

Afinal, diante da fala de Mourão, é mais prudente não alongar mais. Como ele próprio declarou: “o presidente está melhorando e volta. Não tem nenhuma decisão neste sentido, até amanhã eu continuo”. Mas é certo que a CPMF já era. “O ministro Paulo Guedes agradece ao secretário Marcos Cintra pelos serviços prestados”. Fim.

O porta-voz

Ele era o chefe do Centro de Comunicação Social do Exército, mas se despediu do serviço ativo do Exército. O motivo, dedicar-se integralmente ao cargo em que já está, o de porta-voz da Presidência da República. É claro que é o general Otávio Rêgo Barros e que a cerimônia de despedida no batalhão do 1º Regimento de Cavalaria de Guardas, em Brasília, contou com a presença do presidente em exercício, Hamilton Mourão, também um general.

Estratégico

(foto: Marcelo Casal Jr/ABR - 21/1/19)
(foto: Marcelo Casal Jr/ABR - 21/1/19)

O próprio general Otávio Rêgo Barros (foto) detalha já que é o porta–voz: “Dispo-me hoje corporalmente deste verde-oliva, mas jamais o farei da minha alma. A partir de agora esta alma estará a cada dia a proteger os interesses da nossa instituição. Instituição que vivencia junto a sociedade uma confiança inigualável”. Detalhe: ele participou da organização do livro Desafios estratégicos para a segurança e defesa cibernética. Está em sua praia e de olho nas fake news.

O número é 2.996

A comparação, com o devido pedido de desculpas, nada tem a ver uma coisa com a outra. “Há 18 anos, um atentado nos Estados Unidos chocava o mundo inteiro: o ataque às Torres Gêmeas. Há um ano, o Brasil sofria um ataque à democracia: @jairmessiasbolsonaro foi esfaqueado em meio a um ato público. Dois episódios que impactaram a sociedade e deixaram marcas na história”. O que é isso? Em 11 de setembro de 2001 em Nova York foram, nada menos, que 2.996 mortos em números exatos. Menos PSL, menos.

Velho ditado

“TENTATIVA DE RECRIAR CPMF DERRUBA CHEFE DA RECEITA. Paulo Guedes exonerou, a pedido, o chefe da Receita Federal por divergências no projeto da reforma tributária. A recriação da CPMF ou aumento da carga tributária estão fora da reforma tributária por determinação do Presidente”. Assim mesmo, com o início em maiúscula para prestigiar o ministro da Economia, Paulo Guedes. @jairbolsonaro. Já diante do “por determinação do Presidente” vale o velho ditado, manda quem pode, obedece quem tem juízo.

Alerta feito

A previsão do deputado Rodrigo de Castro mostrou está certa. E repercutiu no plenário na Câmara dos Deputados. Ele declarou que, “a olhos vistos no plenário, além das pesquisas, a popularidade do governo está caindo”. Tratou como desgaste diante de o Palácio do Planalto não atender, como é praxe, os pleitos dos parlamentares, fazendo é claro que apenas os parlamentares do PSL se atrevem a defender o governo. E alerta que tudo isso pode prejudicar o que trata como “urgência na parte econômica”. Faz sentido.

Pinga-fogo

O senador Carlos Viana (PSD-MG) assumiu o cargo de presidente do seu partido em Minas Gerais. Antes ele era ocupado pelo prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, que deve ter acatado o aviso. Afinal, seria isso ou ele mudaria para o Podemos.

A dosimetria em uma das ações penais subiu de seis anos e oito meses para sete anos e um mês de reclusão. Faz a menor diferença. Afinal, trata-se do ex-diretor da Petrobras Renato Duque, que agora é condenado a nada menos que 127 anos e 6 meses de prisão.

É claro que suas condenações foram por causa da Operação Lava-Jato da Polícia Federal (PF) em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF). Ele tinha nela, só em um exemplo, a companhia dos então marqueteiros petistas João Santana e Mônica Moura.

Comentário recebido pela coluna: “Oi Baptista, a sua nota sobre o Linhas do Rio, que saiu no domingo, chegou aqui e caiu como uma bomba. As mulheres cariocas ficaram furiosas pois saiu publicado que foi o vereador Reimont que criou o coletivo e ele foi apenas convidado para bordar.” A coluna pede as devidas desculpas.

Ainda penitenciando, o jeito é encerrar por aqui. E nem tratar do vereador no Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PSC), também encrencado. Ele é aquele tratado como o Zero 2. Um bom dia a todos e até amanhã.
 

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