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O garçom do dia no almoço de Barroso

Se tem Dante Alighieri (1265-1321) melhor parar por aqui, mudar de assunto e aguardar se haverá ou como será o encontro de Vélez com Bolsonaro


postado em 07/04/2019 05:10 / atualizado em 08/04/2019 09:20

A coluna hoje começa em 1930. Mais precisamente em 14 de novembro daquele ano, quando foi criado um tal de Ministério dos Negócios da Educação e Saúde Pública, que era, então, o responsável por tratar de todos os temas relativos ao ensino escolar e encarregado ainda da saúde pública e da assistência hospitalar. Quem o criou foi o presidente Getúlio Vargas.

Atualmente, a missão oficial do Ministério da Educação (MEC) é promover diversas ações objetivando melhorar a qualidade da educação (óbvio, né?). E ainda ações que perpassam a aprendizagem do aluno, a valorização do profissional da educação, a infraestrutura física e pedagógica da escola e o apoio aos entes federados. E, mais óbvio ainda, cuidar de um futuro melhor para professores e alunos.

Tudo isso, em pleno domingo de abril deste ano, porque foi criado o mercado futuro de demissão de ministros, no registro do jornalista Vicente Nunes, cuja praia é a economia, não a política. Em sua carreira, ele coleciona, por exemplo, três prêmios Esso de Jornalismo Econômico (2009/2014/2015). Óbvio que se trata do ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez.

Só que Vicente entrou na seara política: “Diante desse quadro dantesco, é assustador ver como um setor estratégico está sendo tratado com tanto descaso”. Se tem Dante Alighieri (1265-1321) melhor parar por aqui, mudar de assunto e aguardar se haverá ou como será o encontro de Vélez com Bolsonaro.

Afinal, tem aniversário hoje. Sem festa, óbvio, mas com manifestações convocadas pelo tal Comitê Lula Livre. Se oficialmente ele informa que movimentos populares e entidades de 16 países deverão realizar “ações articuladas” na Jornada Internacional Lula Livre, sorry babies. Faz um ano que o ex-presidente está preso na sede da Polícia Federal em Curitiba. O motivo para as manifestações em Curitiba e São Paulo é o aniversário da prisão.

O ministro Luís Roberto Barroso, vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), primeiro avisou, até já falei isso ontem, mas estou assombrado: “Eu sou juiz. Porque me passou aqui em Boston quando entrei num restaurante.

Apareceu um garçom e disse “eu conheço o senhor de algum lugar”. Eu ri assim, meio inibido”, contou Barroso. Mas ele voltou:“O senhor é famoso”? E depois de ter ido ao caixa, o garçom fez a festa: “Ahá! O senhor é o Luis Roberto, locutor esportivo da TV Globo”. É, futebol e política não se misturam.  O velho chavão agora mudou. Virou almoço e Justiça também não.

Já que o brasão da República voltará a ser exibido na capa dos passaportes, em substituição às estrelas do Cruzeiro do Sul e à inscrição Mercosul, adotadas pelo Brasil desde 2015, quem dera hein! Chega por hoje. O meu está vencido faz tempo.

“O Brasil é o Titanic e a Previdência o iceberg. Temos que mudar a rota, mesmo que exija sacrifícios. Infelizmente, muitos só querem pegar o seu colete salva-vidas, mesmo sabendo que não há para todos.”

Ainda ecos da presença do ministro da Economia, Paulo Guedes, na audiência pública, semana passada, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na Câmara dos Deputados. A frase é de Gilson Marques (Novo-SC) ao questionar ainda: “De onde sai o dinheiro quando a conta não fecha?”.

Santa Tereza
Polêmica pouca não é bobagem. Afinal, ela já está devidamente “consolidada e totalmente integrada ao bairro há décadas, destinada à habitação em unidades familiares e multifamiliares, cuja forma de uso e ocupação é reconhecida oficialmente, em área dentro do perímetro da ADE Santa Tereza”. Entendeu? Nem eu. Melhor esperar a audiência pública amanhã na Câmara Municipal de BH. O pedido foi feito pela vereadora Bella Gonçalves (Psol) e está marcada na Comissão de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor para tratar do caso.

Moro na Bíblia

A pregação do ministro da Justiça, Sergio Moro, se veio da Agência Brasil, é oficial. Ainda mais que hoje está vinculada à Secretaria de Governo, por meio da Secretaria Especial de Comunicação Social. Importante é o que traz em seu site: o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, compartilhou no Twitter neste sábado uma espécie de passos ou de “10 mandamentos” que devem nortear a conduta no ministério. Uai, vai mudar o nome? No lugar de Sergio Fernando Moro entra Sérgio Moisés Moro. Afinal, foi a ele, a Moisés, quem Deus confiou os 10 mandamentos.

Speak english
Deve ser orientação do Palácio do Planalto. Não dá para resistir de registrar que vem também da agência oficial do governo. “O vice-presidente americano, Mike Pence, discursou (sexta-feira) no Texas. Ele disse que o governo americano vai impor sanções contra 34 embarcações de propriedade ou operadas por uma empresa petrolífera estatal venezuelana. Acrescentou que o governo aplicará sanções contra dois operadores estrangeiros de transporte marítimo que realizaram entregas de petróleo da Venezuela para Cuba. Só faltou colocar a notícia in english.

O prato nosso

O senador Luis Carlos Heinze pede que o governo revise o preço mínimo do arroz. Ora, quem diria? Uma boa notícia! Que nada, muito antes pelo contrário. Ele pede que o ministro da Economia, Paulo Guedes, reconheça a necessidade dos rizicultores do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina diante de um momento extremamente difícil com a questão dos preços. Heinze pede que ele aumente o preço mínimo do arroz. Leia-se, o preço do arroz corre sério risco de subir no supermercado.

PINGAFOGO

Em tempo, sobre a nota Santa Tereza: os convidados para a audiência pública são representantes da Subsecretaria Municipal de Assistência Social, a Companhia Urbanizadora e de Habitação de Belo Horizonte (Urbel), a Polícia Militar, o Ministério Público e a Defensoria Pública do estado.

A união faz a força, pelo menos desta vez. CUT e Força Sindical protestando juntas é raro. “Estamos unidos contra a destruição do sistema de seguridade social”, informa o secretário-geral da CUT-SP, João Cayres.

É claro que, pelo menos a CUT, vai gritar “Lula livre”, se ele continuar preso. Shows de vários artistas também haverá. O que não vai ter desta vez, como sempre era de costume, é o sorteio de brindes. Antigamente, até carro entrava na festa.

Por fim, o ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama apoia a mobilização de jovens contra as mudanças climáticas. Já que ele ressaltou “quanto mais cedo eles começarem, melhor”, vou seguir o conselho e encerrar por hoje à espera de um clima político melhor aqui no B.

 

 

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