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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

Los hermanos, Renan e, claro, a Odebrecht

Desde a posse do presidente brasileiro, Mauricio Macri foi o primeiro chefe de Estado a visitar o Brasil. E não perdeu a viagem, pôs na pauta a Venezuela


postado em 17/01/2019 07:00

O antigo ditado futebol e política não se discute, ainda mais quando estão em campo Argentina e Brasil, perdeu o sentido ontem. Só que não teve estádio, teve foi almoço no Itamaraty, com direito a brinde. Os presidentes Jair Bolsonaro e Mauricio Macri posaram para fotos na chegada e com a taça de espumante na hora do brinde.

“Esta viagem é o começo de um salto para frente do Mercosul e da convivência, que seja melhor daqui para frente”, declarou o argentino com a devida anuência do brasileiro. Afinal, ambos rejeitam o protecionismo e não andam satisfeitos com o bloco do Mercosul, muito antes pelo contrário. Não é à toa que o presidente Donald Trump já prometeu visitar o Brasil. Se os democratas deixarem, né? Haja confusão lá nos Estados Unidos. E que confusão!

Desde a posse do presidente brasileiro, Mauricio Macri foi o primeiro chefe de Estado a visitar o país. E não perdeu a viagem, colocando na pauta também a questão envolvendo a Venezuela. Zombaria, eleições fictícias foram termos usados e por aí foi o argentino. Já que falamos em zombaria…

“Quando fevereiro chegar, entraremos no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) contra Deltan Dallagnol, que continua a fazer política com declarações, tweets e retweets. Agora, sem os seus parceiros Janot (aposentado) e Miller (aprovado em concurso de juiz federal).” A ameaça vem de Renan Calheiros (MDB-AL), que pretende disputar o comando do Senado, cujo presidente é responsável também pelas sessões do Congresso, as que reúnem senadores e deputados.

Se tem força para isso, melhor esperar. Afinal, Renan Calheiros, já faz tempo, é considerado hostil ao Palácio do Planalto e o presidente Jair Bolsonaro (PSL) não vai querer um inimigo declarado sentado no centro da Mesa Diretora do Senado. E se Renan prefere o ataque ao Ministério Público em lugar de cuidar de sua defesa, já que tem mais denúncias no caminho que podem deixá-lo encrencado até o pescoço, melhor esperar para ver.

Por falar em encrenca, tem o Luiz, o Luiz e o Luiz no meio do caminho das notícias. E os três pediram “perdão” à Colômbia. Melhor deixar claro de uma vez, tem a Odebrecht no meio. Trata-se de Luiz Antonio Bueno Junior, Luiz Antonio Mameri e Luiz Eduardo da Rocha Soares, que querem ser perdoados e prometem, em troca, US$ 6,5 milhões e informações sobre suborno pago pela empreiteira.

 

“Torna-se urgente a reconstrução do partido e a superação dos conflitos éticos que os brasileiros exigem. Eu, por estar envolvido em um projeto de cidade, não posso participar da refundação do partido. Desejo que o PSDB se reconecte ao povo. Tenho esperança de que o partido recupere suas raízes”.


A frase é do prefeito de Contagem, Alex de Freitas. Além da esperança, ele ressaltou que “a pressa, agora, é para transformar a vida das pessoas de Contagem”. Boa sorte a ele

 

Novidade?

A fila andou mais uma vez. Começou lá longe, na Arena, ainda dos tempos da ditadura, em 1979. Depois veio o PDS, o sucessor dela, de 1980 a 1985. E continua: PMDB, de 1986 a 1988, PRN, de 1989 a 1992 – pausa para o impeachment na Presidência da República e temporada sem ter os direitos políticos por causa disso – e teve ainda PRTB, de 2000 a 2006, e PTB, de 2007 a 2016. Aí veio o PTC, onde estava até esses dias. Se precisa mais, inclua então o Pros. Isso mesmo, ele agora é do Partido Republicano da Ordem Social. É claro que se trata do senador Fernando Collor de Mello.

Céu é o limite?
“Conseguimos o céu para o PSL, como esses caras não vão votar no Rodrigo?”, declarou o líder do PSL na Câmara dos Deputados, Delegado Waldir (GO), em uma conversa com jornalistas no Palácio do Planalto, fazendo referência a uma das vice-presidências da Câmara e a duas comissões negociadas pela legenda para o apoio a Maia. Já que ele não citou, melhor lembrar o que já havia dito o presidente nacional do PSL, deputado eleito Luciano Bivar (PE). O partido não pretende abrir mão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante, porque tudo tem de passar por ela.

 

Novos rumos

O ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles entrou na onda do desafio dos 10 anos nas redes sociais. Ele postou uma foto de 2009, ao lado de outra, tirada este ano (foto). “10 anos se passaram, muitos desafios pessoais e profissionais foram conquistados”, escreveu. Fisicamente, Meirelles continua o mesmo, com a careca proeminente e óculos de armação invisível. No currículo, entretanto, muita coisa mudou. Ele foi ministro de Michel Temer (MDB), presidiu o Banco Central no governo Lula (PT), esteve no de Dilma Rousseff (PT). Agora, em 2019, acaba de assumir a Secretaria de Estado da Fazenda de São Paulo, no governo de João Doria (PSDB).

 

PDT com Maia
Dois eram contrários. Um deles já desistiu. O outro ficará falando sozinho, se ficar na mesma posição. Trata-se do apoio do PDT à reeleição do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e pode até, dependendo de como ficar, conseguir um lugar na Mesa Diretora. Afinal, ano passado, eram 19 pedetistas. Este ano, a bancada subiu para 29 deputados. Já é um cacife, pequeno, mas é. Quem continua no âmbito da esquerda é o PT, que deve ficar falando sozinho. Afinal, tem muita gente no PCdoB querendo se deslocar da influência petista.

 

Pinga fogo

 

“As portas do PSDB continuarão abertas para esse notável homem público.” Quem garante é o presidente estadual tucano, deputado Domingos Sávio (foto), sobre a saída de Alex de Freitas do partido. Ainda lamentando que “um quadro tão valoroso não vá mais figurar em nossa legenda” e registrando que respeita a decisão do prefeito de Contagem.

Falar em decisão, Thereza May conseguiu, por pouco, mas conseguiu continuar como premier da Inglaterra. Foram apenas 19 votos a seu favor. Na tradução simultânea, ela continua no cargo, mas o placar significa que está na corda bamba.

O apelo dos seus seguidores para os próximos 10 anos é para que o ex-ministro Henrique Meirelles vire youtuber. Afinal, como se arriscou com a candidatura na corrida presidencial do ano passado, ele deve ter boas histórias para contar.

Na entrada, escondidinho de polenta com galeto desfiado. O prato principal, bacalhau à Lagareira. Tudo isso no almoço oferecido pelo presidente Jair Bolsonaro ao colega argentino Mauricio Macri. Na sobremesa: sorvete de queijo de Minas com calda de goiabada.

Já que até no almoço, assim como na política nacional e internacional, tinha que passar mesmo por Minas, o jeito é ficar por aqui. E desejar a todos um bom Romeu e Julieta, a goiabada com queijo. Haja apetite para as guloseimas.

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