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Oleosidade dos cabelos pode ser controlada com cuidados no dia a dia

Não lave a cabeça com água muito quente, evite alimentos gordurosos, beba líquido e hidrate os fios com produtos adequados


30/06/2021 04:00 - atualizado 29/06/2021 20:23

Mesmo no inverno, o ideal é lavar os cabelos com água fria ou morna evitando estimular as glândulas sebáceas(foto: Natura/Divulgação)
Mesmo no inverno, o ideal é lavar os cabelos com água fria ou morna evitando estimular as glândulas sebáceas (foto: Natura/Divulgação)

Só quem tem cabelo oleoso sabe a dor de cabeça que dá. Quando acha que acerta com um xampu, pouco tempo depois parece que ele se acostuma com o produto e volta a ficar oleoso rapidamente, dando aquela aparência de “cabelo sujo”. Fora que o óleo excessivo no couro cabeludo pode trazer problemas como caspa, dermatite seborreica e até queda dos fios.

O que pouca gente sabe é que existem médicos especializados em tratamentos capilares que não se restringem à alopecia (calvície) e aos implantes. São os tricologistas. Viviane Coutinho, membro-docente da Academia Brasileira de Tricologia (ABT), diz que as causas do cabelo oleoso geralmente estão associadas à genética e aos hormônios de cada indivíduo. Porém, alguns hábitos do dia a dia podem potencializar essa oleosidade.

No inverno, a oleosidade tende a aumentar porque as pessoas costumam lavar os fios com água bem quente, o que estimula as glândulas sebáceas a produzirem mais sebo. O ideal é usar água fria ou morna. Outro problema, adverte a tricologista, é passar a mão na cabeça com frequência, porque a sujeira das mãos passa para o cabelo, deixando-o mais pesado, além de produtos aplicados na ponta do cabelo serem levados para a raiz.

Outro fator que influencia a oleosidade é a alimentação desregulada e sem nutrientes. Alimentos gordurosos, como frituras e fast-food, podem gerar oleosidade extra nas madeixas. Eles contribuem para a produção de gordura pelo couro cabeludo, pois alteram o metabolismo do corpo e o funcionamento dos folículos capilares. Para completar, Viviane Cotinho ressalta que a saúde emocional também afeta a oleosidade capilar.

As dicas da médica para controlar a oleosidade são lavar os cabelos em intervalos curtos, não prendê-los ainda úmidos e não dormir com eles molhados, principalmente no frio.

Por incrível que pareça, a tricologista afirma que cabelos oleosos também precisam de hidratação. Portanto, é preciso cuidado na hora de investir em cremes capilares. Deve-se equilibrar a oleosidade da raiz e o ressecamento das pontas por meio de produtos específicos para cada região.

Como já dissemos, a alimentação influencia a oleosidade. Segundo Marcella Garcez, diretora da Associação Brasileira de Nutrologia, os cabelos são formados basicamente de queratina. Por isso, devemos consumir alimentos ricos nessa proteína, como peixe, frango, carne magra, ovos e feijão.

A hidratação é fundamental para a absorção dos nutrientes dos demais alimentos. O líquido ajuda a remover toxinas do organismo, deixando tudo mais saudável – ou seja, pele e cabelos radiantes.

O nutrólogo Juliano Burckhardt recomenda o consumo de semente de linhaça, castanha-de-caju e amendoim, além de proteínas e minerais metálicos, como ferro e cobre, presentes no fígado. Todos contribuem para a saúde capilar, assim como vitaminas do complexo B, como a biotina. O magnésio é essencial para a formação das proteínas que fortalecem os fios; os frutos do mar são ricos em minerais. Invista na soja para melhorar a circulação no couro cabeludo, diminuindo o risco da queda dos fios.

Afaste-se do excesso de açúcar. O aumento de insulina faz com que sejam liberados hormônios que inibem a divisão celular da raiz capilar, além de provocar o processo inflamatório que afeta o couro cabeludo, favorecendo o afinamento dos fios e a queda capilar.

(Isabela Teixeira da Costa/Interina)

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