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Pandemia agrava transtornos alimentares. Saiba os sinais do comer emocional

No Brasil, 52% dos entrevistados declararam ganho de peso desde o início da COVID-19, com média de 6,5kg a mais.


22/05/2021 04:00

 
A pesquisa Diet & Health Under COVID-19, realizada com respondentes de 30 nações em todo o mundo, colocou as pessoas do Brasil em primeiro lugar entre as que mais acreditam ter engordado na pandemia: 52% declararam ter aumentado de peso desde o início da disseminação do coronavírus no país. No Brasil, foram 6,5kg a mais. Eu não estou nessa conta, mas também não emagreci, porque o home office dá vontade de beliscar o dia inteiro. Então, não dá para emagrecer e, em alguns casos, também para engordar.

Mas o aumento de peso se deve, em grande parte, aos transtornos alimentares gerados ou agravados ao longo da pandemia. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a compulsão alimentar atinge cerca de 2,5% da população mundial. No Brasil, 4,7% da população tem algum tipo de transtorno alimentar, sendo mais recorrente entre jovens de 14 a 18 anos. Cerca de 49% das pessoas que apresentam o transtorno são obesas, sendo que 15% são obesas mórbidas.

Um dos maiores transtornos alimentares, o comer emocional, está associado a hábitos condicionados pelo nosso humor. Nesses casos, a pessoa não come por fome ou por uma necessidade fisiológica, mas para satisfazer as necessidades emocionais. “Quando uma pessoa está se sentindo ansiosa e devora um pote de sorvete sozinha, o prazer é instantâneo. Ou seja, a recompensa e a sensação imediata de bem-estar ajudam a reduzir a ansiedade”, justifica Flávia Teixeira, psicóloga, mestre em saúde coletiva pela UFRJ, especialista em transtornos alimentares pela USP e pós-graduada em psicossomática contemporânea.

Segundo a psicóloga, comer sem estar com fome, sem prestar atenção no alimento é um hábito muito comum nos estados de ansiedade, como um mecanismo de enfrentamento que pode diminuir temporariamente emoções indesejadas, e há uma série de razões por trás desse comportamento, como a dificuldade de lidar com as próprias emoções. E não podemos culpar essas pessoas, pois não é fácil mesmo. Mas há várias formas de resolver a questão: fazer terapia, conversar com amigos ou familiares.

“É essencial entrar em contato com o que sentimos, entender o que desencadeia e o que fazer com esse sentimento. Temos sempre alguns sinais internos de que há algo em nossa vida que precisamos mudar ou melhorar. Um bom manejo emocional, no qual encontramos uma saída satisfatória para nossas emoções, diminuirá nossos níveis de angústia e tensão e, portanto, nossa necessidade de comer”, afirma Flávia Teixeira. “Comer, muitas vezes, serve como mecanismo de distração para escapar da realidade, como se fosse uma forma de aliviar as dores momentâneas”, acrescenta a psicóloga.

Para identificar a fome emocional, Flávia reforça alguns sinais: aparece inesperadamente; comer automaticamente, sem estar ciente do tempo ou da quantidade; geralmente, querer um tipo específico de comida ou refeição, quase sempre alimentos gordurosos ou com açúcar; não se sentir saciado; depois de comer, sentir culpa, arrependimento ou vergonha.“Uma vez percebida que a sensação de fome não é física, mas emocional, e que a ansiedade é o que está favorecendo a não resistir ao ataque compulsivo à comida, é hora de procurar ajuda. Afinal, ninguém consegue dissociar o emocional do biológico sem um tratamento adequado”, finaliza a psicóloga.

PRESENTE PARA A CIDADE

A Santa Casa BH inicia nova etapa em sua jornada, levando tratamento de qualidade aos pacientes oncológicos. Ontem (21/5), o maior hospital de Minas Gerais inaugurou o seu Instituto de Oncologia, ambiente voltado a oferecer o melhor atendimento e estrutura de ponta para milhares de pessoas que estão na luta contra vários tipos de câncer.

Com o Instituto de Oncologia, a Santa Casa BH dá um grande passo no aprimoramento do atendimento aos casos oncológicos, garantindo que todos os procedimentos assistenciais sejam realizados no mesmo local, contando com estrutura confortável e acolhedora para tratar, ainda melhor, quem precisa. O novo espaço tem 37 consultórios, 88 pontos para tratamento de quimioterapia, dois aceleradores lineares, quatro leitos de urgência, salas de observação, além de toda a infraestrutura hospitalar da SCBH.

A unidade vai possibilitar que a instituição triplique a sua capacidade de atendimento a pacientes com câncer. Sempre oferecendo total acompanhamento pela equipe multiprofissional, formada por médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem e em radioterapia, nutricionistas, psicólogos, assistentes sociais, fisioterapeutas, dentistas, entre muitos outros.

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