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Saiba como o estresse pode provocar consequências na saúde e no corpo

Desequilíbrio no nível do cortisol influencia qualidade do sono, além de provocar queda da imunidade e alterações gástricas, intestinais e cognitivas


31/03/2021 04:00 - atualizado 30/03/2021 18:18

Desequilíbrio no nível do cortisol, que é o hormônio do estresse, influencia a qualidade do sono, provocando insônia(foto: Reprodução da internet )
Desequilíbrio no nível do cortisol, que é o hormônio do estresse, influencia a qualidade do sono, provocando insônia (foto: Reprodução da internet )

Estresse, humor, cognição, sono e emoção nunca estiveram tão estimulados como agora. Após um ano de isolamento social e home office, responsáveis por gerar sentimentos de instabilidade tanto na vida pessoal quanto na profissional, os altos níveis de estresse tomaram conta da rotina do brasileiro. Pesquisas no Google Trends revelam que houve aumento de até 51% pela palavra estresse, 200% por insônia, 614% por preocupações e 426% por irritabilidade, entre outubro de 2020 a março de 2021.

Fruto do cortisol, um hormônio relacionado ao nosso instinto de sobrevivência, que esteve estimulado pelos “perigos” vividos nos últimos meses, e que é ativado em momentos críticos para nos manter alertas e prontos para reagir a ameaças, o estresse é um estado de esforço do organismo para se adaptar a situações que mudam o equilíbrio interno. Além de ser prejudicial para o bem-estar emocional, geralmente é causado por “agentes estressores”, que são eventos ou estímulos que influenciam negativamente na nossa saúde física, acarretando em alterações no coração, no pulmão, no cérebro, no sistema gástrico e até mesmo levando à depressão, ao transtorno de estresse pós-traumático e a úlceras.

Existem diversas consequências do estresse que também se estendem para o bom funcionamento do corpo. Por exemplo: para o coração, gera taquicardia, que pode levar ao infarto ou mal súbito e pode chegar a desenvolver doenças cardiovasculares; no pulmão, causa alteração na respiração, levando a sintomas desagradáveis como alteração na potência da respiração e impossibilitando o relaxamento; quanto ao cérebro ocasiona dores de cabeça, variações de humor, irritabilidade e insônia; e no sistema gástrico, acarreta em problemas na digestão e no desenvolvimento de gastrite.

Para aprender como lidar e aliviar o estresse, Claudia Coral, farmacêutica, e Arthur Feltrin, médico pneumologista e especialista em longevidade saudável, respondem a algumas perguntas:

Quais são as consequências do estresse para o corpo?
Quando estamos estressados, ocorre um desequilíbrio no nível do cortisol, que é o hormônio do estresse. Quando o cortisol está desregulado ele vai influenciar na qualidade do sono, então a pessoa pode sentir insônia, dificuldades para dormir e ter um sono muito agitado. Esse desequilíbrio também pode causar alterações gástricas, levando ao desenvolvimento de enjoo, gastrite e refluxo; alterações intestinais, com quadros de constipação ou diarreia; dores e tensões musculares; processos inflamatórios; queda da imunidade; alterações cognitivas na qualidade e no ritmo de raciocínio, na memória, no bom humor, aumento da irritabilidade, ou seja, existem inúmeros sintomas relacionados ao estresse.

Existe algum ativo para regular o estresse?
Sim, os nutracêuticos podem contribuir para a normalização dos sintomas do estresse. Por exemplo, o serenzo, que é a escolha ideal para aumentar o bem-estar, para melhorar a qualidade do sono, diminuir a irritação e melhorar todos esses sintomas que estão relacionados ao estresse. O serenzo é um ativo extraído da laranja, rico em um composto chamado D-limoneno, que é o óleo essencial da laranja.

É possível regular o estresse com hábitos no dia a dia?
Com certeza. Além da alimentação, podemos praticar atividades físicas, meditação, o mindfulness, que nada mais é do que a atenção plena a cada uma das coisas que nós realizamos no nosso dia a dia, e também práticas como ioga, entrar em contato com a natureza, com os animais, até mesmo desenvolver o seu lado espiritual. Existem vários processos que podem sim nos ajudar muito a retomar a tranquilidade e nossa paz de espírito, nos deixando mais tranquilos e mais serenos.

Como a medicina da longevidade saudável pode ajudar a aliviar o estresse?
Boa prática de atividade física é um excelente anti-inflamatório para o nosso corpo. Boa alimentação, o controle do sono e também a regularização dos nossos níveis hormonais são fundamentais.

Há alguma técnica de respiração que auxilia a manter a calma durante os momentos de tensão?
Na realidade, toda prática de respiração melhora a ansiedade. Existem várias técnicas para fazer essas manobras e uma manobra bastante simples é o fato de inspirar, trancar um pouco a respiração e soltar todo o ar, fazer isso diversas vezes, em diferentes momentos do nosso dia – ao acordar, nos momentos de estresse durante o dia e até antes de dormir vai facilitar o mecanismo de controle de estresse.

O estresse pode afetar o desempenho do sono? Existe alguma maneira de evitar que isso ocorra?
Infelizmente, o estresse e a ansiedade andam em conjunto e, principalmente pelo fato de estarmos no meio de uma pandemia, com bastante informação, com bastante medo, com descontrole em relação ao cuidado e também sem saber quando isso vai acabar, gera toda uma atmosfera de estresse e bastante ansiedade, e isso consequentemente vai atrapalhar o nosso sono. Para melhorar a higiene do sono, algumas dicas: deixar o ambiente totalmente escuro para facilitar a produção de melatonina (hormônio que ajuda na nossa rotina do sono), evitar os fachos de luz (como os de celular, televisão, ar- condicionado); evitar a prática de atividade física no intervalo de duas horas antes de dormir; ouvir uma música mais calma; tomar um chá. A leitura de um livro e a meditação facilitam o processo para a impulsão do sono. O mais importante é criar uma rotina do sono. Com essa rotina, o  corpo vai entender e criar um hábito na hora de dormir e induzir ao sono de melhor qualidade.

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